segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Afonso Florence dispara contra ACM Neto: um prefeito malsucedido



Por Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews) | Fotos: Gilberto Júnior / Bocão News
O deputado federal Afonso Florence (PT) voltou a criticar a posição do prefeito ACM Neto (DEM), que se colocou contra a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Em entrevista à Tudo FM, o petista defendeu a criação da alíquota e disparou ataques ao gestor democrata. “O prefeito ACM [Neto], que é um prefeito malsucedido, bota mais placa da prefeitura em obra do governo do estado do que faz obra. Faz obra na Barra, nada contra a Barra, apesar de ser discutível reduzir espaço do transporte público, e agora quer paralisar a obra do metrô por causa das árvores. Ele deve ter preocupação com o ritmo de obra do metrô da época de Imbassahy que são do mesmo grupo, aliados, quando a obra ficava parada. Talvez seja o prefeito no Brasil que mais aumentou IPTU, em 1000%. Um aumento controverso com disputa judicial”, disse o parlamentar.
“Nós precisamos de impostos. O que não pode é fazermos um discurso e outra prática. ACM Neto não fez limpeza de canais, não fez obras de contenção de encostas. Quem fez foi Rui Costa, aí faz festa e põe placa pirateando. A CPMF é um imposto que é progressivo. Vamos fazer a conta do 0,2% completa, que é o projeto do governo lá. 0,2% de 10 mil reais, dá 200 reais. Quem ganha 10 mil, paga 200 de gorjeta nos restaurantes em que frequenta nos sábados à noite numa soma do mês. Nós vamos colocar uma isenção de cinco, dez salários mínimos. O pobre não vai pagar. Esse imposto não é um imposto que atinge os pobres. Quem faz campanha contra o imposto é a Federação das Indústrias de São Paulo, o DEM e o PSDB”, afirmou.
Questionado durante entrevista na Tudo FM sobre o PT ter sido contra o mesmo imposto no governo Fernando Henrique Cardoso (FHC) e agora ser favorável, Florence tentou justificar. “O PT, quando foi oposição, foi contra a CPMF em um contexto muito especifico. No governo FHC, houve decreto que proibiu o aumento de vagas no ensino superior. Eles cogitavam vender universidades”, lembrou. 

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