sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Kotscho: Eduardo Cunha tomou o poder de Dilma, que sumiu

Ex-secretário de Imprensa do ex-presidente Lula critica a apatia da petista diante dos avanços do presidente da Câmara. Para ele, o país caminha para um “impasse institucional” com crescimento do discurso pró-impeachment e crise inédita



O novo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tomou o poder da presidenta Dilma Rousseff (PT), que assiste a tudo sem esboçar qualquer reação. A advertência é feita pelo jornalista Ricardo Kotscho, ex-secretário de Imprensa do ex-presidente Lula. Em artigo publicado em seu blog, o Balaio do Kotscho, o jornalista critica a apatia da petista diante do avanço de Cunha e da “erosão em todos os setores da vida nacional”. Para o colunista, o país caminha para um “impasse institucional”, com o crescimento do discurso pró-impeachment e uma crise política, econômica e social inédita.
“Se algum forasteiro cair de paraquedas hoje no Brasil, vai achar que o presidente da República é ele, o líder suprapartidário da oposição, que ocupou todos os espaços na mídia, e não a reeleita Dilma Rousseff, que sumiu e a tudo assiste impavidamente”, escreveu Kotscho, referindo-se a Eduardo Cunha.
Para o jornalista, a sociedade está dividida entre os que se mobilizam freneticamente contra o governo e aqueles que são tomados pelo sentimento de perplexidade diante da atual crise política, econômica e social.
“Minhas piores previsões feitas aqui no blog, infelizmente, estão se confirmando: o governo Dilma 2, completamente isolado e sem rumo, está acabando antes mesmo de começar”, afirmou. “Já se fala em impeachment de Dilma no Congresso e nas redes sociais como se fosse a coisa mais natural do mundo e não vejo nenhuma reação dos que a apoiaram para defender o seu mandato conquistado faz tão pouco tempo nas urnas”, acrescentou.
Na semana passada, Kotscho escreveu em seu blog que Dilma e o ex-presidente Lula nunca estiveram tão distantes. Segundo ele, o novo governo Dilma, que mal começou, “está se acabando sozinho num inimaginável processo de autodestruição”.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Antônio Elinaldo pode assumir vaga de Bruno Reis na AL-Ba

   

Foto: Divulgação

Primeiro suplente da coligação oposicionista na Assembleia, Herzem Gusmão (PMDB) pode ter pouco tempo para comemorar a ida do deputado peemedebista Bruno Reis para a Secretaria de Promoção Social, Esporte e Combate à Pobreza de Salvador, confirmada ontem. Especialistas em Direito Eleitoral consultados pela Satélite afirmam que, dificilmente, Gusmão reverterá no TSE a cassação de sua candidatura determinada pelo TRE em novembro do ano passado, em decisão unânime. Caso a avaliação se confirme, quem assume a vaga de Reis é o vereador de Camaçari Antônio Elinaldo (DEM), que lidera a oposição ao prefeito da cidade, Ademar Delgado (PT).
Jairo Costa Junior, Correio*

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

FARISEU : “Deixar o PT não está nos planos”, garante Caetano

ESPAÇO DO LEITOR
Gabriel de Camaçari..............email


"Quem conhece o cara de pau, garante que é tudo mentira, conto da carochinha, joguinho sujo  para ganhar holofotes, por outro lado dizem em Camaçari, que o sexagenário em decrepitude erótica já contabiliza os fracassos sexuais, agora só resta  dizer a si próprio, fui mais-ou-menos bom nisso, nem com a azulzinha resolve"
    


Foto: Divulgação

Deputado federal Luiz Caetano (PT-BA)
O deputado federal Luiz Caetano garantiu que não faz parte dos seus planos deixar o PT. Em entrevista exclusiva concedida nesta segunda-feira (23) ao programa Acorda Bahia, da rádio Sucesso FM, ele afirmou ainda que uma das suas principais preocupações no momento é atuar em todo o estado para que a militância do partido “tenha voz” na escolha dos candidatos ao pleito de 2016, além de mobilizar a sociedade em torno de uma reforma política com participação popular. Essas teses, inclusive, serão defendidas pela tendência da qual faz parte (MobilizaPT) no Congresso do PT. Sobre Camaçari, município que governou por três mandatos, Caetano mostrou-se convicto ao comentar que apoiará um candidato petista alternativo ao prefeito Ademar Delgado. “Vou lutar para que os militantes, de forma democrática, tenham o direito de escolher o nosso nome, que precisa reunir viabilidade política e compromisso com as bandeiras históricas do campo popular. Infelizmente, esse não é o caso do atual prefeito”, disse. O deputado pontuou, ainda durante a entrevista, que não houve conversa ou aproximação com ACM Neto, “apesar de ser normal na política conversar com qualquer liderança”. “Estou aberto para conversar com todos os setores da sociedade sobre a política e a necessidade de apoiarmos Dilma na busca de um novo ciclo de desenvolvimento para o país”, revelou.

Trapaça eleitoral


“A presidente vem enganando todo o país o tempo todo, pois ao contrário das promessas de governar com grandeza, Dilma até agora só deu como presente aos brasileiros sacos de maldades”, diz líder da oposição

Bruno Araújo *
No dia 23 de janeiro de 2013, a presidente da República convocou cadeia nacional de rádio e TV para anunciar a redução da conta de luz em até 20%. O pronunciamento repercutiu como uma atitude arbitrária que tinha como objetivo apenas fazer propaganda política. O que se viu e ouviu naquela noite foi uma infeliz peça publicitária endereçada ao eleitor brasileiro.
O “merchandising” palaciano, como era de se esperar, não resistiu por muito tempo. Para sustentar sua disposição de baixar a tarifa de energia a qualquer custo, Dilma forçou as concessionárias a renovar seus contratos de concessões. As elétricas de São Paulo, Paraná e Minas Gerais, controladas por governos do PSDB, no entanto, se recusaram a assinar os novos ajustes, o que se revelou uma decisão acertada, pois a iniciativa da presidente resultou num rombo que pode aumentar a conta de luz em mais de 60% este ano.
A ideia “genial” de Dilma também desestimulou a expansão da oferta de energia no país. Como consequência, o Brasil está sob a constante ameaça de um apagão geral. O sinal já foi dado quando metade do país ficou no escuro em janeiro passado.
Infelizmente, para o país esse não é o único mico que a presidente vem pagando. Na ânsia de se reeleger, ela passou todo o período da campanha eleitoral de 2014 vendendo, de forma desleal, a ideia de que seus adversários, caso fossem eleitos, aumentariam os juros e a inflação, e que isso iria tirar a comida da mesa dos pobres.
Após a reeleição, os juros saltaram para 12,5% ao ano. Hoje, a inflação acumulada dos últimos 12 meses saltou para 7,14%. O pior é que do jeito que os preços continuam disparando, o custo de vida ao final do ano deve estar totalmente fora de controle. Enquanto isso, o crescimento econômico do país previsto para 2015 é zero.
Os trabalhadores, em particular, foram impiedosamente punidos com o estelionato eleitoral armado pelo PT.
Entre o primeiro e o segundo turno da eleição presidencial, a então candidata foi taxativa: “Tem coisas que eu não concordo como mexer nos direitos do trabalhador e não abro mão nem que a vaca tussa”.
No final de dezembro de 2014, já reeleita, Dilma editou duas medidas provisórias exatamente na contramão do que afirmou. As MPs diminuem benefícios trabalhistas e previdenciários como o abono salarial, o seguro-desemprego, a pensão por morte e o auxílio doença.
O pacotaço demonstra, ainda, um lado perverso da personalidade da presidente. É que Dilma passou toda a campanha eleitoral demonizando seus adversários ao repetir, sem o menor escrúpulo, que eles acabariam com importantes direitos trabalhistas e que ela jamais faria uma coisa desta.
Mas as maldades contra os assalariados não pararam. Em janeiro, a presidente vetou a correção de 6,5% na tabela do imposto de renda, aprovada pelo Congresso Nacional, o que constitui, de fato, um aumento de tributos para o contribuinte.
Quem depende de programas sociais, isto é, a camada mais pobre da população, também deve ficar atenta à tesoura do Planalto, uma vez que o governo já estuda cortar gastos nesta área.
Este é mais um exemplo do modo como a presidente atua. Basta lembrar que de uma maneira desonesta a então candidata do PT passou toda a campanha eleitoral garantindo que o candidato Aécio Neves iria acabar com os programas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida.
As maldades, infelizmente, não param e mais aumentos estão prestes a sair do forno.  A bola da vez são novas elevações de tributos, mesmo já tendo aumentado os impostos sobre o crédito ao consumidor, combustíveis, bens importados e setor de cosméticos.
Enfim, a presidente vem enganando todo o país o tempo todo, pois ao contrário das promessas de governar com grandeza, Dilma até agora só deu como presente aos brasileiros sacos de maldades. O amontoado de trapaças usadas para ganhar a eleição, a incompetência como gestora e os intermináveis escândalos de corrupção envolvendo o seu governo, que tem no desmanche da Petrobras o seu maior exemplo, felizmente, não está deixando o atual governo impune. E a conta desse pandemônio já começa a chegar. É o que mostra pesquisa divulgada, neste final de semana, pelo Datafolha. Segundo levantamento feito pelo Instituto, para 46% da população, a presidente mentiu durante a campanha eleitoral de 2014. A consulta revela ainda que 54% dos entrevistados a consideram “falsa”.
* Bruno Araújo (PSDB-PE) é líder da Minoria na Câmara dos Deputados

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Petistas estão sendo atraídos por ACM Neto

           :
Primeiro foi adesão do ex-deputado estadual do PT, J. Carlos; agora a ofensiva está sendo construída para conquistar o deputado federal Luiz Caetano; ação tem sido realizada pelo prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), a partir da insatisfação dos petistas com o governador Rui Costa (PT)



COMUNISMO COMEÇA COM O ATEÍSMO




sábado, 21 de fevereiro de 2015

Sérgio Reis defende impeachment de Dilma

Cantor sertanejo destoa de seu partido, da base aliada, e mostra timbre oposicionista. Deputado pela primeira vez aos 74 anos, ele rejeita a política partidária e diz que não há democracia no país e que “falta de educação” marca as discussões na Câmara

POR EDSON SARDINHA E FÁBIO GÓIS |  



Douglas Gomes/PRB
Sérgio Reis: “Se formos prender todo corrupto que roubou este país, vão ter de esvaziar o plenário e os palácios. Vai tudo pra cadeia”
Em 55 anos de carreira artística, ele transitou da Jovem Guarda para o sertanejo. Deu voz a canções como “Coração de papel”, “Menino da porteira”, “Panela velha” e “Pinga ni mim”, todas com lugar cativo no cancioneiro popular. Há duas semanas na Câmara, o agora deputado Sérgio Reis (PRB-SP) ainda aprende como toca a banda em seu novo palco – o plenário e as comissões. Mas já se revela mais afinado com os integrantes da oposição do que com seus parceiros de partido, o governista PRB. Sérgio brada em alto e bom som aquilo que os oposicionistas sussurram, alguns ainda de maneira constrangida: a defesa do impeachment da presidenta reeleita Dilma Rousseff (PT).

“Não podemos mais ficar assim. Tem de ter impeachment e dar satisfação sobre o que fizeram com o dinheiro. Este pessoal está quebrando o Brasil. Este povo não é dono do país. Este país é do povo que trabalha”, vocifera o deputado, do alto de seus quase dois metros de altura,nesta entrevista ao Congresso em Foco.
Eleitor de Aécio Neves (PSDB) nos dois turnos da disputa presidencial, apesar de seu partido ter apoiado a reeleição de Dilma e integrar o governo, Sérgio Reis classifica as irregularidades apontadas pela Operação Lava Jato, na Petrobras, como “o maior rombo do planeta” e diz não acreditar que Dilma e Lula não soubessem dos desvios. “Ela foi presidente do conselho da Petrobras. Se ela não sabe de nada, se o Lula não sabe de nada, que mudem de emprego. São incompetentes. Se você não controla sua casa, muda, vai pra outra”, dispara.
Até lideranças da oposição, como o próprio Aécio e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) admitem que não há elementos políticos ou jurídicos atualmente para o impedimento da petista. Os governistas alegam que qualquer tentativa nesse sentido é um golpe. Sérgio discorda. “O PT que criou essa situação delicada para o Brasil. Não queremos bagunça no país, não queremos tirar a presidente, mas queremos paz. Do jeito que está, não conseguimos.”
Amizade com Lula
Filiado ao PRB a convite do deputado Celso Russomanno (PRB-SP) – campeão de votos entre todos os 513 deputados –, o cantor diz manter boa relação com Dilma e seu irmão, Igor Rousseff, que vive em Minas Gerais, e considerar Lula um amigo. Mas ressalta que não mistura amizade com política. Em sua primeira semana de mandato, Sérgio foi um dos 52 deputados da base aliada a assinar o pedido de criação de uma nova CPI da Petrobras na Câmara.
O deputado afirma que não está preocupado com eventual reprimenda de seu partido por se insurgir contra a orientação partidária. “Se reclamar, eu pego as minhas trouxas e vou embora. Eu não vim aqui para mexer com partido, vim para defender meu povo. Tenho 55 anos de carreira e de caráter”, afirma o artista, eleito com 45.330 votos. “Se eu tiver medo de falar as coisas, largo e vou cantar”, acrescenta.
Falta de educação
Um dos quatro parlamentares do PRB que chegaram à Câmara graças à sobra da votação de Russomanno, que recebeu mais de 1,5 milhão de votos em outubro, Sérgio conta que ainda não se acostumou a ser chamado de deputado. Ele também se queixa da falta de educação dos novos colegas.
“É um pouco assustador. É muita gente falando junto. Acho isso uma baita falta de respeito, cada um tem o direito de falar. Quer conversar? Vem aqui no boteco”, diz. “É muita distância da verdade, porque se eu venho à Mesa falar de projetos, os caras não estão nem aí. Não sabe se o projeto é bom ou se é ruim, nem ouvem. Acho isso uma baita falta de educação”, completa.
Música e TV
Paulistano nascido no tradicional bairro de Santana em 22 de junho de 1940, Sérgio Reis fez parte da Jovem Guarda na década de 1960, criando em 1967 a música “Coração de papel”. Gravou seu primeiro disco de música sertaneja, em 1972, lançando a música “Menino da gaita”. Emplacou diversos sucessos como “Menino da porteira”, “Adeus, Mariana”, “Disco voador”, “Panela velha”, “Filho adotivo”, “Pinga ni Mim”, entre outros. Seu disco “O melhor de Sérgio Reis”, lançado em 1981, vendeu mais de um milhão de cópias.
O cantor optou por adotar o sobrenome de sua mãe, pois não achava o seu sobrenome Bavini, herdado do pai, adequado para o ramo artístico. Com 57 discos gravados e atuação em novelas como Pantanal e A história de Ana Raio e Zé Trovão, na extinta TV Manchete, e em Paraíso e O Rei do Gado, na Globo, Sérgio Reis diz que agora é hora de retribuir ao povo brasileiro tudo o que lhe foi dado em sua trajetória.
Bem-humorado, ele conversou por uma hora com os entrevistadores em uma mesa do “cafezinho” da Câmara, espécie de lanchonete com televisão, sofás, computadores, caixa eletrônico e acesso direto ao plenário. Alheio à estrutura parlamentar, iniciou a entrevista pegando um dos gravadores e, simulando que falava ao microfone, fez-se ouvir com seu sotaque caipira. Alternando instantes de seriedade, indignação, ironia e leveza, contou “causos”, cantarolou um ou outro verso, e fez rir com a franqueza de suas sentenças. “Se formos prender todo corrupto que roubou este país, vão ter de esvaziar o plenário e os palácios. Vai tudo pra cadeia”, fustigou.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

BOMBA : Odebrecht se prepara para o pior







    
       

Os principais diretores da construtora Odebrecht promoveram uma reunião de emergência na sede da empresa poucos dias antes do Carnaval, chamada nos corredores de ‘reunião do fim do mundo’. Diante das buscas e apreensões da Operação Lava Jato, do cerco do juiz Sérgio Moro e do vazamento do encontro de seus advogados com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a cúpula da empreiteira avalia que seus membros podem ser alvo de uma operação da Polícia Federal a qualquer momento.
Na moita
O herdeiro da empreiteira, Marcelo Odebrecht, próximo de Lula e da presidente Dilma, está morando fora do Brasil desde o fim do ano passado.
Cautela
Os diretores da empreiteira já enviaram recados ao herdeiro para não se preocupar caso o pior (eventual prisão) aconteça. A empresa será tocada como deve ser.
Império
Desde que o PT assumiu o Poder, a Odebrecht tornou-se a maior empreiteira do Brasil, com bilhões de reais em contratos com o governo federal e a Petrobras.

Lula e Mercadante já duelam pela candidatura em 2018

Por Leandro

Charge de ALIEDO
Charge de ALIEDO
O ex-presidente Lula iniciou sua campanha na tentativa de voltar ao Palácio do Planalto em 2018, apesar da saúde em recuperação.
Numa nova Caravana pelo País – desta vez política-pessoal – pretende visitar aliados potenciais com a justificativa de segurar a base governista da presidente Dilma – a quem tem criticado veladamente.
O ex-presidente vai afagando antigos aliados na rota. Foi assim ao visitar Sérgio Cabral, o governador Pezão e o prefeito Eduardo Paes no Rio.
Ocorre que na outra ponta, ao lado de Dilma, literalmente, cresce a figura do chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que também vai pleitear junto a ela – que tem a caneta e o Poder hoje – e ao PT o seu nome para disputar a sucessão.
O clima entre Lula e Mercadante é de desconfiança mútua. Enquanto Mercadante trabalha discreto, e forte, Lula na mesma intensidade, e em rodinhas, critica a equipe de Dilma e a articulação – um recado direto para ela e o chefe da Casa Civil.
Mercadante tem controlado todo o Governo e indicado nomes de sua confiança para cargos importantes. Todos os ministros do novo governo Dilma passaram pelo seu crivo. Tem se tornado assim um José Dirceu 2.0 – sem um mensalão, evidentemente.
Quer emplacar, para um exemplo, Edinho Silva, tesoureiro da campanha de Dilma, no comando da Autoridade Pública Olímpica (APO). Será boa vitrine para desfilar com o eventual sucesso das Olimpíadas após 2016.
Hoje, Lula não manda mais no Governo nem em Dilma, mas ainda é o manda-chuva do PT e o nome quase unânime para uma futura disputa presidencial, a depender de sua saúde.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

José Eduardo Cardozo dá golpe na Lava Jato. Ele precisa ser demitido e punido judicialmente.





José Eduardo Cardozo dá golpe na Lava Jato. Ele precisa ser demitido e punido judicialmente.

O que você vai ler aqui é de estarrecer até mesmo os mais estoicos e niilistas. É algo que só encontra precedentes na atual Argentina kirchnerista e na Venezuela chavista. Veja um trecho da matéria As conversas impróprias do ministro da Justiça, da Veja:


Ex-deputado pelo PT e candidato há anos a uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cardozo se lançou numa ofensiva para acalmar as construtoras acusadas de envolvimento no petrolão, que, conforme VEJA revelou, ameaçam implicar a presidente Dilma Rousseff e o antecessor Lula no caso se não forem socorridas.

Mas por que diabos esse sujeito estaria puxando conversa com os investigados? Leia a seguir:

Há duas semanas, o ministro recebeu em seu gabinete, em Brasília, o advogado Sérgio Renault, defensor da UTC, que estava acompanhado do ex-deputado petista Sigmaringa Seixas.

Quer dizer, quebrando a autonomia da Polícia Federal ele usou suas informações privilegiadas para falar com os investigados.


O relato da conversa percorreu os gabinetes de Brasília e os escritórios de advocacia como um sopro de esperança para políticos e empresários acusados de se beneficiar do dinheiro desviado da Petrobras. Não sem razão. Na reunião, que não constou da agenda oficial, Cardozo disse a Renault que a Operação Lava-Jato mudaria de rumo radicalmente, aliviando as agruras dos suspeitos de crimes como corrupção e lavagem de dinheiro. O ministro afirmou ainda que as investigações do caso envolveriam nomes de oposicionistas, o que, segundo a tradição da política nacional, facilitaria a costura de um acordo para que todos se safem.

“Costura” para que todos se safem? Quer dizer que nesta altura do campeonato um ministro da justiça está influenciando pessoas para que elas consigam arrumar um jeito de afundar a Lava Jato? E tudo com base em brechas. Crime.


Depois disso, Cardozo fez algumas considerações sobre os próximos passos e, concluindo, desaconselhou a UTC a fechar um acordo de delação premiada. Era tudo o que os outros convivas queriam ouvir. Para defender a UTC, segundo documentos apreendidos pela polícia, o escritório de Renault receberá 2 milhões de reais. Além disso, se conseguir anular as provas e as delações premiadas que complicam a vida de seu cliente, amealharia mais 1,5 milhão de reais. Renault esgrime a tese de que a Lava-jato está apinhada de irregularidades, como a coação de investigados. No encontro, Cardozo disse o mesmo ao advogado, ecoando uma análise jurídica repetida como mantra pelos líderes petistas.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

ACM Neto dispara contra João Carlos Bacelar: "Ele não foi correto"

ESPAÇO DO LEITOR

Gabriel de Camaçari........por email




ACM Neto dispara contra João Carlos Bacelar: "Ele não foi correto"
Foto: Valter Pontes/Agecom
O prefeito ACM Neto (DEM) criticou duramente a atitude do PTN de deixar a base da gestão municipal e migrar para a base do governo Rui Costa (PT). "João Carlos Bacelar [ex-presidente do PTN] não foi correto, afinal, tínhamos 15 anos de relação. A primeira sede do PTN era no meu escritório de trabalho, foi montada para eleger João Carlos vereador de Salvador, não entro nas razões. Diferentemente do que foi publicado, não bati na mesa, mas tivemos uma conversa dura, onde eu não podia deixar de dizer algumas coisas para ele. O PTN tinha demandas que não podia atender", afirmou em entrevista à Rádio Metrópole, quarta-feira (11). 

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

DESCANSO

De  13  a  18  de FEVEREIRO  ESTAREMOS   EM  MERECIDOS DESCANSO



Cunha x Kassab, a batalha dos novos caciques







  
          

Iniciou-se no âmbito da Câmara dos Deputados uma batalha velada entre dois caciques: Eduardo Cunha, presidente da Casa e potencial futuro presidente do PMDB, contra Gilberto Kassab, fundador do PSD e ministro das Cidades. As bancadas já pegam suas ‘armas’ e demarcam territórios.
No cerne da briga o potencial de cada partido em 2018 para se colocar como o principal aliado do PT ou até lançar candidato próprio.
Kassab planeja refundar o PL e fundi-lo com o PSD, criando uma legenda tão robusta quanto o PMDB ( leia mais aqui ). A missão de Cunha é barrar o novo partido e preservar o seu.
Daí a indicação de parte da Câmara, já notória, de que esboça regra para barrar criação de novos partidos. Uma das principais no novo projeto será a obrigatoriedade de a nova legenda respeitar um prazo de cinco anos para filiar mandatários. Isso mata a pretensão de qualquer novo partido.
Cunha e Kassab despontam como os dois caciques que disputarão a atenção do PT para pleitear inclusive uma vaga de vice-presidente na chapa das eleições de 2018.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

De onde vem a força de Eduardo Cunha



domingo, 8 de fevereiro de 2015

Deputados devem custar R$ 75 milhões ao mês

Além do salário de R$ 33,7 mil, parlamentares têm direito a ajuda de custo, cotão, auxílio moradia e verba de gabinete para até 25 funcionários. Valor pode aumentar caso os benefícios sejam reajustados





Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Deputados aprovaram o reajuste salarial na última semana de trabalhos do ano passado
Na última semana de trabalhos, deputados e senadores aprovaram o reajuste salarial para a próxima legislatura. Ao acrescentar o acumulado do IPCA dos últimos quatro anos aos vencimentos atuais, eles verão os contracheques subirem dos atuais R$ 26,7 mil para R$ 33,7 mil. Desta forma, também vai aumentar o gasto que o país terá com cada parlamentar.
A partir de 1º de fevereiro, quando o novo subsídio dos deputados federais passa valer, cada parlamentar pode custar mensalmente R$ 1.792.164,24 aos cofres públicos. Este valor leva em conta os 13 salários anuais, a média de gastos da ajuda de custo, do cotão, do auxílio-moradia e dos gastos com verba de gabinete.
Com exceção do salário, os outros benefícios são usados de acordo com a demanda. Um deputado pode, por exemplo, economizar verba de gabinete e não usá-la, assim como viajar menos para seu estado de origem, o que resultará na economia do cotão. Caso ele não use, os valores ficam na conta da Câmara.
Veja a tabela de benefícios que valerá a partir de fevereiro:
BenefícioMédia mensalPor ano
SalárioR$ 33.763,00R$ 438.919,00
Ajuda de custo (1)R$ 1.113,46R$ 13.361,57
Cotão (2)R$ 33.010,31R$ 396.123,74
Auxílio-moradia (3)R$ 239,85R$ 2.878,24
Verba de gabinete para até 25 funcionáriosR$ 78 milR$ 1.014.000,00
Total de um deputadoR$ 147.659,96R$ 1.919.579,48
Total dos 513 deputadosR$ 75.749.559,48R$ 984.744.273,24
BENEFÍCIOS SEM VALOR ESTIMADO
Carros oficiais.  São 11 carros para uso dos seguintes deputados: o presidente da Câmara; os outros 6 integrantes da Mesa (vice e secretários, mas não os suplentes); o procurador parlamentar; a procuradora da Mulher; o ouvidor da Casa; e o presidente do Conselho de Ética.
Impressões e materiais
até 15 mil A4 por mês, até 2 mil A5 por mês
até 4 mil exemplares de 50 páginas por ano (200 mil páginas por ano)
até 1 mil pastas por ano
até 2 mil folhas de ofício por ano
até 50 blocos de 100 folhas por ano
até 5 mil cartões de visita por ano
até 2 mil cartões de cumprimentos por ano
até 5 mil cartões de gabinete por ano
até 1 mil cartões de gabinete duplo por ano
OBSERVAÇÕES
(1) Ajuda de custo. O 14º e o 15º salários foram extintos em 2013, restando apenas a ajuda de custo. O valor remanescente se refere à média anual do valor dessa ajuda de custo, que é paga apenas duas vezes em 4 anos.
(2) Cotão. Valor se refere à média dos 513 deputados, consideradas as diferenças entre estados. A média não computa adicional de R$ 1.244,54 devido a líderes e vice-líderes partidários. A Câmara decidiu aumentar o valor do cotão este ano em 12%. Cotão inclui passagens aéreas, fretamento de aeronaves, alimentação do parlamentar, cota postal e telefônica, combustíveis e lubrificantes, consultorias, divulgação do mandato, aluguel e demais despesas de escritórios políticos, assinatura de publicações e serviços de TV e internet, contratação de serviços de segurança. O telefone dos imóveis funcionais está fora do cotão: é de uso livre, sem franquia. O cotão varia, de estado para estado, de R$ 25 mil a R$ 38 mil, conforme a relação abaixo:
Acre: 37.779,62
Alagoas: 34.631,34
Amazonas: 36.872,84
Amapá: 36.706,11
Bahia: 32.981,17
Cerará: 35.918,24
Distrito Federal: 25.962,94
Espírito Santo: 31.626,61
Goiás: 29.990,43
Maranhão: 35.662,11
Minas Gerais: 30.490,33
Mato Grosso do Sul: 34.288,84
Mato Grosso: 33.337,27
Pará: 35.726,77
Paraíba: 35.560,42
Pernambuco: 35.256,76
Piauí: 34.654,96
Paraná: 32.862,54
Rio de Janeiro: 30.206,31
Rio Grande do Norte: 36.157,43
Rondônia: 36.960,22
Roraima: 38.616,18
Rio Grande do Sul: 34.573,13
Santa Catarina: 33.721,16
Sergipe: 33.944,35
São Paulo: 31.301,92
Tocantins: 33.401,78
(3) Auxílio-moradia. O valor indicado representa a média de gastos de acordo com o uso do benefício em cada época. Em 2011, o valor era de R$ 3 mil por mês. Em 2013, vai subir para R$ 3.800, aumento de 26,67%. Mas só quem não usa apartamento funcional tem direito ao benefício. Em março de 2011, 270 deputados não usavam apartamentos e, portanto, recebiam auxílio. Em março de 2013, 207 deputados usavam o benefício, 300 moravam em um dos 432 imóveis existentes e 5 não usavam os apartamentos funcionais e nem recebiam o auxílio.
(4) Saúde. O valor se refere à média de gastos por parlamentar. Em 2011, foram R$ 2,01 milhões; em 2012 (último ano fechado), R$ 1,47 milhão. Os deputados só são ressarcidos em serviços médicos que não puderem ser prestados no Departamento Médico (Demed) da Câmara, em Brasília.
Vídeo: quanto custa um deputado federal no Brasil
Mais sobre verbas e cotas

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Aécio relembra que perguntou se a Dilma confiava em Vaccari. Ficou sem resposta. A resposta está aí: U$ 200 milhões roubados



(O Globo) O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), classificou as denúncias do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco como “estarrecedoras” e cobrou a continuidade das investigações, inclusive com os trabalhos da CPI na Câmara, criada nesta quinta-feira com o apoio dos partidos de oposição e alguns da base aliada. Segundo Barusco, o partido recebido até US$ 200 milhões em propina de contratos da Petrobras entre 2003 e 2013.

— As denúncias tornadas públicas hoje no depoimento de um ex-dirigente da Petrobras são estarrecedoras. Durante a campanha eleitoral, eu várias vezes cobrava, inclusive da candidata Dilma Rousseff, uma posição sobre se ela confiava ou não no tesoureiro do seu partido, hoje, denunciado por este dirigente da Petrobras como o receptor de parte deste recurso desviado. Nada como o tempo para trazer luz à verdade — disse Aécio, completando:

— É absolutamente fundamental que as investigações continuem ocorrendo e os responsáveis pelo maior escândalo de corrupção da nossa história sejam punidos exemplarmente. É preciso que saibamos, de forma muito clara, quem foram os responsáveis por estes desvios, quem foram aqueles responsáveis por suas indicações e, em especial, quem foram os beneficiários desse esquema. É triste para o Brasil. Estamos absolutamente atentos para que no Congresso Nacional, através da CPI na Câmara, possamos avançar nessas investigações — disse o senador.

CONVOCAÇÃO DE BARUSCO

O líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), avaliou hoje que o ex-gerente da Petrobras, Pedro Barusco, deve ser um dos primeiros convocados a depor na nova CPI que investigará as denúncias de corrupção na estatal. Na visão do deputado, as revelações do funcionário da estatal de que o PT recebeu US$ 200 milhões em propinas demonstram que o objetivo central do esquema era o financiamento ilegal de partidos políticos.

“A máscara caiu. Esse depoimento do Barusco demonstra que toda a corrupção tinha o grande objetivo, além do enriquecimento ilícito de agentes públicos, de financiar partidos políticos. Os números são espantosos e prova que existe uma verdadeira máfia instalada na Petrobras. Pedro Barusco, que também se beneficiou do esquema, deve ser um dos primeiros convocados a depor na nova CPI da Petrobras”, afirmou o líder, por meio de nota.

O delator Pedro Barusco, ex-gerente da diretoria de Serviços da Petrobras, afirmou em delação premiada que, no período de 2003 a 2013, o PT recebeu entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões em propina de 90 contratos firmados pela estatal. Pelo menos US$ 50 milhões deste montante teriam passado pelas mãos do atual tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Os contratos incluem obras como a Refinaria Abreu Lima, em Pernambuco, e a Repar, no Paraná.

Os depoimentos de Barusco, prestados em novembro do ano passado, foram divulgados nesta quinta-feira pela Justiça Federal do Paraná. Foi através de informações fornecidas por Barusco que a Polícia Federal deflagrou, entre outras, a nona fase da Operação Lava-Jato, que nesta quinta-feira cumpriu mandatos em São Paulo, Rio, Bahia e Santa Catarina, além de levar João Vaccari para depor.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Novo “prefeito” da Câmara é réu por trabalho escravo

Beto Mansur é acusado de submeter 46 trabalhadores, sete deles menores de idade, em condições análogas à de escravo. Caso já rendeu condenação no TST ao novo 1º secretário da Câmara. Ele nega ter praticado crime





Laycer Thomaz/Ag. Câmara
Beto Mansur diz que nunca aprovou se, “eventualmente”, algum trabalhador foi impedido de deixar sua fazenda por dever alimentos comprados no serviço
Eleito com 436 votos para ser uma espécie de prefeito da Câmara, o novo 1º secretário da Casa responde a processo no Supremo Tribunal Federal (STF) por trabalho escravo. Reeleito para o seu quinto mandato como deputado federal, Beto Mansur (PRB-SP) é acusado de manter 46 trabalhadores em condição análoga à de escravo em duas fazendas de sua propriedade no interior de Goiás. Entre as vítimas, segundo a denúncia, estavam sete menores de 18 anos à época, dois dos quais de apenas 14 anos.
Nesta segunda-feira (2), o deputado estreou no cargo lendo a mensagem enviada ao Legislativo pela presidente Dilma Rousseff. No processo em andamento no Supremo (Ação Penal 635), ao qual o Congresso em Foco teve acesso, Mansur diz que nunca aprovou se, “eventualmente”, algum trabalhador foi impedido de deixar sua fazenda por dever alimentos comprados no serviço. Contou também não ter conhecimento da presença de menores em suas terras.
As duas propriedades estão localizadas entre os municípios de Mutunópolis e Bonópolis, no norte goiano, a cerca de 350 quilômetros do gabinete do deputado em Brasília. Na época da denúncia, que se arrasta há uma década no Supremo, as fazendas estavam avaliadas em mais de R$ 6 milhões e abrigavam 3,6 mil cabeças de gado.
Essa riqueza contrastava com a situação denunciada pelo Grupo Móvel de Combate ao Trabalho Escravo, que autuou o deputado paulista em 2004 por manter trabalhadores em condições degradantes e submetê-los a jornada exaustiva e servidão por dívida. Em sua defesa na Ação Penal 635, Mansur alegou que houve coação e abuso na fiscalização e que sua fazenda era modelo na região. Relatado pelo ministro Celso de Mello, o processo está parado desde setembro de 2013.
Em abril do ano passado, a 5ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve decisão que condenou Mansur a pagar indenização de R$ 200 mil por dano moral coletivo pela situação a que sujeitava seus trabalhadores nas fazendas do interior de Goiás. O deputado recorria contra a condenação, e o Ministério Público do Trabalho tentava elevar a multa inicial, de R$ 50 mil. Prevaleceu, novamente, o pedido dos procuradores.
De acordo com a denúncia, dois aliciadores contratados pela fazenda, os chamados “gatos”, arrebanhavam empregados temporários em cidades próximas para catar raízes, na preparação do solo para o plantio de soja nas fazendas Triângulo e Terra Boa e outras propriedades circunvizinhas arrendadas. Os catadores, relataram os fiscais, trabalhavam de domingo a domingo, sem descanso semanal remunerado de 24 horas. De segunda a sábado, das 7h às 17h, com uma hora de intervalo para o almoço. Aos domingos, a jornada era das 7h às 15h. As folgas, não remuneradas, só ocorriam de 15 em 15 dias, segundo a acusação. Ainda conforme os fiscais, os trabalhadores eram alojados em barracões com cobertura de plástico preto e palha, sobre chão batido, sem proteção lateral, e “em péssimas condições de higiene” (leia mais sobre o caso em reportagem publicada pelo Congresso em Foco em 2011).
Desde outubro de 2013, Beto Mansur responde a outro inquérito (Inq 3793) por trabalho escravo, também oriundo da Justiça de Goiás, no Supremo. O ex-prefeito de Santos (SP) ainda é alvo de outras duas investigações no STF, por crime de responsabilidade (Inq 3013) e por crime praticado por funcionário público contra a administração em geral (Inq 2519).
Poder
Com pouco mais de 31 mil votos, Beto Mansur conseguiu seu quinto mandato na Câmara graças à votação retumbante de Celso Russomanno (PRB-SP). Ao passar de 1,5 milhão de votos, a segunda maior votação da história da Casa, Russomanno conseguiu não apenas se destacar como o mais votado da atual legislatura, mas também a eleger Mansur e outros três deputados.
Beto Mansur chegou à 1ª Secretaria como aliado do novo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). No novo cargo, um dos mais cobiçados da Casa, terá grande poder sobre um orçamento estimado em R$ 5,3 bilhões. Entre as principais atribuições da 1ª Secretaria estão a supervisão dos serviços administrativos da Câmara, a ratificação das despesas da Casa, como a contratação de terceirizados, além do encaminhamento de indicações e pedidos de informação feitos pelos parlamentares aos ministérios. Por causa do poder que concentra, a 1ª Secretaria costuma ser chamada de prefeitura da  Câmara.
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Cunha é o mais rico entre os candidatos ao comando da Câmara

Segundo patrimônio declarado ao TSE pelos postulantes à Presidência da Casa, peemedebista tem cerca de dez vezes mais valores do que o lanterninha do ranking, Chico Alencar. Imóveis e ações são os principais bens registrados





Valter Campanato/Agência Brasil
Líder informal na disputa na Câmara, mas oficial entre os candidatos mais ricos
Se o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é tido como o favorito para presidente da Câmara na eleição que será realizada ainda hoje (domingo, 1º), sua liderança também se verifica no patrimônio declarado à Justiça Eleitoral. São R$ 1.649.226,10 referentes a carros, imóveis, participações societárias e previdência privada. No dia em que Câmara e Senado se reúnem para dar posse aos novos representantes desta legislatura (2015-2018), o Congresso em Foco extraiu dos registros oficiais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a relação dos bens declarados pelos quatro candidatos ao comando da Casa, para efeito de comparação entre eles. Além de Cunha, estão no páreo Arlindo Chinaglia (PT-SP), principal ameaça aos planos do peemedebista, Júlio Delgado (PSB-MG) e Chico Alencar (Psol-RJ).
O segundo mais abastado entre os candidatos, segundo os registros do TSE, é o petista Arlindo Chinaglia, com R$ 1.235.599,40 declarados à Justiça Eleitoral. Completam o ranking o deputado Júlio Delgado, com R$ 921.007,43 de patrimônio declarado, e Chico Alencar, com R$ 189.599,82 registrado no protocolo eleitoral.
O bem mais valioso de Eduardo Cunha é uma sala comercial na Avenida Nilo Peçanha, no centro do Rio de Janeiro, no valor de R$ 335 mil. Já em termos de ativo financeiro, Cunha tem em seu nome título da empresa C3 Participações Artísticas e Jornalísticas LTDA., no valor de R$ 840 mil. E uma curiosidade: Cunha adquiriu R$ 1.728 mil em ações da OGX, braço petrolífero do grupo EBX, do empresário Eike Batista, que passa por processo de recuperação judicial.
Já Chinaglia tem fração societária de 50% em uma conta de participação no valor de R$ 400 mil. O petista declara ainda um automóvel Toyota Hylux no valor de R$ 75 mil, além de dos tipos de investimento no Banco do Brasil que, somados, chegam a R$ 623,5 mil.
Júlio Delgado, por sua vez, declarou possuir quatro móveis no valor total de R$ 744 mil, um deles em Juiz de Fora, de R$ 385 mil. O deputado registrou ainda a posse de um automóvel Volvo ano 2012 no valor de R$ 140 mil.
Chico Alencar, por fim, é o candidato com patrimônio mais modesto, cerca de dez menos do que o que foi declarado por Cunha ao TSE. O representante do Psol registrou, entre outros bens, um Volkswagen Fox de R$ 25 mil e uma gleba em Santa Rosa do Viterbo (SP) no valor de R$ 61,6 mil.
Confira, em detalhes, o patrimônio declarado de:
Arlindo Chinaglia
Chico Alencar
Eduardo Cunha
Júlio Delgado
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