quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Eiki Batista e Dilma, a tampa e o balaio !

Em abril de 2012, Dilma proclamou: “Eike é o nosso padrão, a nossa expectativa e sobretudo o orgulho do Brasil quando se trata de um empresário do setor privado.”

Esta tarde, a OGX, de Eike Batista, entrou na Justiça com um pedido de recuperação judicial. Ela deve pouco mais de R$ 11 bilhões. Quer condições especiais para pagar.

Trata-se do maior processo de recuperação judicial da América Latina.

Dilma tem alguma coisa a dizer?

Por Ricardo Noblat
toudeolhoemademar13.blogspot.com

Auditoria aponta irregularidades na concessão de TRANSCON's em Salvador

       
 

Na sessão desta terça-feira (29/10), o Tribunal de Contas dos Municípios votou pelo conhecimento e procedência parcial da Auditoria Especial relativa a avaliação da legalidade do uso da Transferência do Direito de Construir – TRANSCON, no município de Salvador, que apurou irregularidades na Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Municípios de Salvador – SUCOM, tendo como gestor Cláudio Souza da Silva, relativamente aos exercícios de janeiro de 2008 a dezembro de 2010.
O relator, Conselheiro Raimundo Moreira, atribuiu responsabilidade solidária a Paulo Sérgio Damasceno Silva, na condição de titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente – SEDHAM, e determinou aos dois gestores o ressarcimento ao erário municipal, com recursos pessoais, da quantia de R$ 6.486.742,08, correspondente à concessão de TRANSCON's relativas a áreas de terrenos da borda marítima de Salvador, ao invés da cobrança de outorga onerosa, com ofensa à Lei Municipal nº 7.400/2008 e a falta de criação do Conselho Municipal de Salvador, além de multa no valor de R$ 38.065,00 para cada.
O voto também imputou sanção na importância de R$ 15.000,00 ao então secretário da Fazenda Municipal – SEFAZ, Flávio Orlando Carvalho Mattos, em face da utilização dos recursos decorrentes de pagamento de outorga onerosa sem que estivesse sido criado o Conselho Municipal de Salvador e sem o devido planejamento. A pedido do Conselheiro José Alfredo Rocha Dias, e com aprovação dos demais, a relatoria incluiu ao voto multa no valor de R$ 15.000,00 ao ex-prefeito João Henrique de Barradas Carneiro, em virtude da sua omissão na criação do Conselho Municipal de Salvador.
Ao final, o relator solicitou a formulação de representação ao Ministério Público Estadual contra os gestores em face de possível caracterização de improbidade administrativa para a competente apuração dos demais ilícitos praticados.
Com base nos pareceres da Assessoria Jurídica e do Ministério Público de Contas, a relatoria destacou como irregularidades não desconstituídas os seguintes pontos:
1) absoluta ilegalidade pelo não pagamento de outorga onerosa relativamente aos empreendimentos da borda marítima, apesar de manifestação expressa dos técnicos da SUCOM a respeito, cujo desatendimento implicou um prejuízo em decorrência da ausência de ingresso nos cofres municipais da importância de R$ 6.486.742,08. O relatório da auditoria registrou a autorização indevida da utilização da TRANSCON na área de borda marítima para concessão do aumento de gabarito ao invés de outorga onerosa, tendo os gestores se valido do Parecer SEDHAM nº 818/09 da Procuradoria Geral do Município que facultou a utilização de TRANSCON na área de borda marítima, o que não se coaduna com o disposto no parágrafo 2º do art. 255, combinado com o art. 263 da Lei Municipal nº 7400/2008;
2) utilização indevida de TRANSCON para fins de obtenção de Potencial Adicional Construtivo em 17 processos de licenciamento de empreendimentos localizados na borda marítima de Salvador, no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2010;
3) falta de publicidade, pela SUCOM, determinada pelo art. 265, II, a Lei municipal nº 7400/2008 reconhecida pela entidade, não podendo ser agasalhada, no particular, a justificativa apresentada de aguardo da conclusão do Relatório de Auditoria;
4) deficiência de controle adequado de saldos das TRANSCON's possibilitando a sua utilização em duplicidade, situação que não pode ser verificada pela auditoria realizada, até porque o novo modelo somente foi implantado a partir de 2009, não podendo ser afirmado ou não, em consequência, o uso duplicado do instituto.
Embora não se trate, em realidade, de desfalque, desvio ou malversação de dinheiro público, consubstancia o procedimento, típica e verdadeira renúncia de receita, sem cobertura legal, porquanto implicou a atitude do gestor na liberação de pagamento de outorga onerosa relativamente a terrenos da borda marítima de Salvador, sem que lei específica autorizasse, mas, simplesmente calcado em parecer administrativo em caso similar anteriormente à vigência da nova Lei nº 7.400/2008 que passou a vedar a adoção do instituto para o fim objetivado, implicando, em consequência, possível ato de improbidade administrativa praticado pelo Superintendente da Entidade responsável pela análise e concessão irregular do instituto, o que somente poderia ser efetuado com observância do disposto no art. 14 da Lei Complementar nº 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal, se fosse o caso, até porque se trata de receita prevista decorrente do direito de construir por outorga onerosa em área da borda marítima de Salvador, substituída indevidamente pelo uso de Transferência do Direito de Construir – TRANSCON, com indiscutível frustração, em consequência, relativamente ao recebimento de receita legalmente prevista e consequente dano ao erário.
Nessas condições, ficou caracterizada induvidosa ilegalidade na aplicação da legislação pertinente, porquanto, a administração pública municipal deixou de receber os recursos que caberiam em decorrência de Outorga Onerosa ao invés de autorizações do direito de construir – TRANSCON's, acarretando o significativo prejuízo já quantificado, não se podendo asseverar que o uso das TRANSCON's teria amortizado dívida do Município, uma vez que não se pode ter um mínimo de segurança quanto à devida baixa desses títulos, até porque não foram apresentados pelo gestor da SUCOM qualquer processo de amortização.
A relatoria determinou ainda a Coordenadoria de Controle Externo – CCE competente deste Tribunal, que promova as providências necessárias objetivando a vinda da Prestação de Contas dos gastos realizados com os recursos da outorga onerosa que foram recolhidos ao Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano de Salvador – FUNDURBS, no valor total de R$5.129.715,23, sem a devida autorização do Conselho Municipal de Salvador, para a devida apreciação e julgamento.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Policiais acusam governo de monitorar operações

 

Para representantes das categorias da Polícia Federal, decreto prevendo autorização de gastos com diárias significa antecipação “indireta” de grandes operações. Delegados, agentes e técnicos defendem revogação da medida


Marcello Casal Jr./ABr
Para representantes de policiais, controle de diárias pode comprometer operações da PF
O processo de eleição para comandar a Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) expôs uma grave crítica interna dos integrantes da corporação às rédeas curtas impostas pelo governo Dilma Rousseff nos gastos com diárias e passagens em todos os ministérios. Delegados, agentes e peritos temem que operações policiais estejam sendo monitoradas, ainda que indiretamente, pelo Ministério da Justiça, por meio de um decreto presidencial que exige o aval de José Eduardo Cardozo para serem concedidas diárias para viagens.
Até o vice-corregedor da corporação, delegado Fernando Segóvia, que encabeçou uma chapa para disputar o comando da associação de delegados, criticou a medida. Na proposta para convencer seus colegas, ele prometeu “reivindicar o fim do monitoramento das operações da Polícia Federal pelo ministro da Justiça” por meio do decreto. O objetivo era impedir o uso da regra na PF. Na eleição, que aconteceu no início deste mês, Segóvia perdeu a disputa para Marcos Leôncio Ribeiro, reeleito para a presidência da ADPF por mais dois anos.
O Decreto 7.689/12, baixado pela presidente Dilma no passado, limitou os gastos com diárias e passagens, principalmente para o exterior, em todo o Poder Executivo. Para despesas que envolvam mais de dez pessoas, por exemplo, é necessária a autorização do ministro da área. Pagar mais de dez dias de serviço fora para um mesmo servidor? Só com o chefe da pasta. Só ele pode autorizar viagens ao exterior ou o gasto de mais de 40 diárias intercaladas no período de um ano. Se houver necessidade de sigilo, essa autorização poderá ou não ser delegada a chefes de menor escalão.
O Congresso em Foco procurou a PF, o Ministério da Justiça e o Ministério do Planejamento. Em nota, a corporação negou vazamentos. A assessoria da PF disse que os pedidos de autorização são feito “de forma genérica” e sem revelar a “natureza” das viagens.
Grande deslocamento nem sempre é operação, diz PF
Controle dos locais
Mas a suspeita de monitoramento não se resume aos delegados. Agentes também acreditam que o governo possa usar esse mecanismo financeiro para se informar sobre onde estão ocorrendo investigações e tentar prever datas de operações e nome dos alvos da PF. “É uma situação muito complicada, pois há a possibilidade de controle dos locais da ação. Aumenta o risco de vazamento”, diz o escrivão Flávio Werneck, diretor da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) e presidente do Sindicato dos Policiais Federais em Brasília.
O presidente da Associação dos Peritos Criminais Federais (APCF), Carlos Antônio de Oliveira, também acredita na possibilidade de vazamentos. Entretanto, ele acha importante o que o Ministério da Justiça “compartimente” a informação a fim de isso não acontecer. Werneck ainda se queixa dos pedidos de autorização para manter policiais no exterior. “Em 60 dias você não consegue levantar dados. Aí, você tem um mapeamento de quantos policiais estão em cada local”.
Demora e prejuízos
Mesmo descartado o medo dos monitoramentos indiretos, os policiais anteveem o adiamento forçado de operações por conta da burocracia, já que a corporação teria conseguido travar as despesas com viagens, “a gasolina” do órgão. “A PF é movida por diárias, já que o efetivo é diminuto”, afirma Marcos Leôncio, o presidente reeleito da ADPF. “A operação é a oportunidade. Então, traz prejuízo à operação se eu tenho que adiar tudo.”
A presidente do sindicato dos servidores técnico-administrativos da PF (Sinpecpf), Leilane Ribeiro, diz que a restrição às diárias é mais intensa para esse setor da corporação, que inclui desde agentes administrativos a médicos, engenheiros, arquitetos e contadores. “A partir de outubro, as diárias para os administrativos já estão suspensas até o fim do ano. Se houver necessidade, podem viajar com o risco de não receber a diária antecipadamente e de receber só no fim do ano”, denuncia Leilane.
Leilane diz que isso também atrapalha as grandes operações policiais. “É o administrativo que põe combustível no carro, que instala o equipamento, faz as ordens das missões, paga as passagens e instala os serviços de rádio”, enumera Leilane.
A Polícia Federal negou prejuízos à eficiência do órgão. Citou recordes na realização de operações em 2012 e na apreensão de drogas em setembro passado.
Grande deslocamento nem sempre é operação, diz PF
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Ministra Eliana Calmon diz que imprensa foi fundamental para vencer corporativismo do Judiciário

 
Na abertura do curso O Magistrado e a Mídia, que se realizou entre quinta e sexta-feira passada, na Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados Ministro Sálvio de Figueiredo (Enfam), a ministra Eliana Calmon disse que o apoio dos meios de comunicação foi essencial na luta contra o corporativismo no Judiciário.

Ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e diretora-geral da Enfam, Eliana Calmon foi corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de 2010 a 2012, período em que enfrentou a resistência de parte da magistratura às apurações de irregularidades conduzidas pelo órgão. Ao lembrar esse período, a ministra disse que foi “salva” pela mídia, pois graças ao apoio dos meios de comunicação conseguiu vencer o corporativismo.

“A maioria dos juízes é muito honesta e esforçada, mas ainda tem uma cultura muito fechada. Quando as ações da corregedoria começaram a ser divulgadas, muitos se sentiram expostos e desconfortáveis. Alguns quiseram que as irregularidades fossem resolvidas nos bastidores, como ocorria antes”, destacou.

Para a ministra, isso não funciona mais, pois, com a liberdade de expressão, os erros sempre vêm à tona. “Apontar os maus juízes, que felizmente são a minoria, e tomar providências contra eles é algo que melhora a imagem da Justiça”, disse.

Abertura

O curso O Magistrado e a Mídia é uma iniciativa da Enfam para melhorar a interação entre a magistratura e os meios de comunicação. Nesta primeira edição foram reunidos 20 juízes do Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Piauí, que passarão por treinamento teórico e prático sobre como lidar com os meios de comunicação.

A ministra Eliana Calmon apontou que esses primeiros participantes serão “os arautos de uma maior abertura dos tribunais para a imprensa”. Para ela, a Justiça deve se abrir mais a críticas e estar pronta a prestar esclarecimentos para a sociedade.

Ainda na abertura do evento, o jornalista Rodrigo Haidar, que cobre o Judiciário há quase 20 anos, destacou que muitas vezes os juízes não sabem o básico sobre como lidar com jornalistas. “Vimos um grande aumento na procura pela Justiça. Entre 2002 e 2012, por exemplo, as ações do STJ subiram de 155 mil para 289 mil. Isso coloca os holofotes no Judiciário”, observou.

O jornalista também apontou que todos os temas relevantes para a sociedade acabam passando pelos tribunais, como a Lei Seca, a união homoafetiva e outras questões. “Há uma demanda de informação e o jornalista vai atrás disso”, afirmou.

Linguagens diferentes

Para Haidar, juízes e jornalistas têm linguagens diferentes e necessidades diferentes. “O juiz não entende a urgência do jornalista, que tem um editor nos seus calcanhares, cobrando a matéria”, disse. Ele salientou que é preciso romper barreiras e garantir que os jornalistas compreendam o que está ocorrendo. “Temos que vencer o ‘dilema Tostines’: o jornalista erra porque o juiz não fala com ele ou o juiz não fala com o jornalista porque ele erra”, completou.

Fechando o primeiro ciclo de debates, o desembargador Mairan Maia, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, destacou que é a imprensa que torna os fatos importantes para a população. “Já passei por vários problemas para me comunicar com a mídia. Mas entendi rápido a importância, para a sociedade, de que os magistrados sejam claros”, opinou.

O desembargador também declarou que o magistrado precisa ter em mente que não deve falar como se estivesse escrevendo uma sentença, mas manter a essência da mensagem.

Deputado não consegue impedir futuras ofensas pelo jornalista Juca Kfouri

 
O deputado estadual Fernando Capez, de São Paulo, teve negado recurso em que pedia que o jornalista José Carlos Amaral Kfouri, conhecido como Juca Kfouri, fosse impedido de publicar textos futuros que pudessem ofender sua honra e sua imagem. A decisão, unânime, é da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Ao analisar o pedido em primeiro grau, o juiz concedeu a chamada tutela inibitória para condenar o jornalista a não ofender o deputado, sob pena de multa no valor de R$ 50 mil a cada nova ofensa. O Tribunal de Justiça de São Paulo deu provimento à apelação de Kfouri para suspender a obrigação de não ofender, o que motivou o recurso do deputado ao STJ.

Segundo o político, que é procurador de Justiça licenciado, ele teve sua honra e imagem seguidas vezes ofendidas por Juca Kfouri em matérias de cunho jornalístico, principalmente em artigos postados em blog. Por essa razão, estaria configurada a ameaça concreta e iminente da ocorrência de novos insultos.

Para a relatora do caso no STJ, ministra Nancy Andrighi, ainda que o deputado tenha demonstrado a existência de risco concreto de violação de um direito fundamental, a tutela inibitória não pode ser deferida.

“Não apenas pela impossibilidade de se exigir o cumprimento específico da obrigação, mas, sobretudo, pelo fato de que isso acarretaria ao recorrido, à imprensa em geral e à própria sociedade um dano excessivo e desproporcional, capaz de abalar as bases constitucionais sob as quais construímos nosso regime democrático”, afirmou Nancy Andrighi.

Cuidado redobrado

Segundo a relatora, diferentemente das tutelas cautelar e antecipada – voltadas à preservação de um direito processual, garantindo a eficácia do provimento final –, a tutela inibitória procura impedir a violação do próprio direito material.

Constitui forma de proteção específica de direitos, em especial aqueles de caráter extrapatrimonial, cuja violação não é adequadamente reparada pela via indenizatória – diante da impossibilidade de se mensurar economicamente sentimentos e emoções –, assumindo propósito meramente consolatório, de compensar a vítima pelo sofrimento suportado.

“O deferimento da tutela inibitória exige cuidado redobrado, sendo imprescindível que se demonstre a presença de um risco concreto de violação do direito, evidenciando a existência de circunstâncias que apontem, com alto grau de segurança, para a provável prática futura de ato antijurídico”, explicou Nancy Andrighi.

Além disso, a ministra ressalta que deve haver certeza quanto à viabilidade de exigir do réu o cumprimento específico da obrigação correlata ao direito, sob pena de se impor um dever impossível de ser alcançado.

Liberdade de imprensa

Nancy Andrighi afirmou que o caso tem a peculiaridade de se referir a ofensas que seriam veiculadas em matérias jornalísticas. Para ela, a tutela inibitória pretendida prejudicaria o próprio trabalho do jornalista conhecido nacionalmente, com reflexo direto na liberdade de imprensa e no direito da população à informação.

“Dessa forma, qualquer medida tendente ao cerceamento da liberdade na divulgação de informações de cunho jornalístico deve ser prontamente reprimida”, disse a ministra no voto. “O dano que essa tutela inibitória causaria à classe do recorrido, aos meios de comunicação e à sociedade em geral é substancialmente maior do que aquele a que está potencialmente sujeito o recorrente”, entende ela.

Além disso, a ministra considera a obrigação imposta em primeiro grau impossível de ser cumprida, ante a extrema subjetividade do que constitui ofensa à honra de uma pessoa. “A honra subjetiva, juízo de valor que cada indivíduo faz de si mesmo, tem mecanismo próprio e individual de aferição, variando de pessoa para pessoa”, ponderou.

“O que ofende a honra subjetiva de um indivíduo pode não ofender a de outro, havendo incontáveis fatores envolvidos nessa avaliação, como raça, cultura, credos, educação, escolaridade, condição social, entre muitos outros”, completou a ministra.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Garotinho lidera para governo do Rio

ESPAÇO DO LEITOR
Gabriela camassa


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Nordeste: na pior seca em 50 anos, Dilma não entrega nem as cisternas, quanto mais a Transposição do São Francisco.


O governo Dilma Rousseff não cumpriu nem metade da meta de entregar 130 mil cisternas até julho aos atingidos pela seca no Nordeste. Dos reservatórios de água prometidos pela presidente no dia 2 de abril, em evento com sete governadores em Fortaleza (Ceará), 59 mil foram entregues no prazo. A ideia de acelerar a entrega de cisternas até meados do ano tem um motivo climático. É nesse período que se encerra a época de chuvas --ainda que escassas-- na região do semiárido.  Os moradores que receberam as cisternas no prazo e tiveram a sorte de contar com alguma chuva conseguiram armazenar essa água para enfrentar mais um período de meses de estiagem.
 
O Ministério da Integração Nacional coordena o programa. As cisternas são compradas e levadas aos municípios, onde empresas locais cuidam da instalação. Além da meta de 130 mil até julho, Dilma falava em 240 mil até dezembro e um total de 750 mil até o final do de 2014, ano eleitoral.  De abril até agora, segundo o governo federal, 125 mil reservatórios foram entregues e o governo federal gastou R$ 437 milhões na aquisição das cisternas.
 
Em municípios do interior do Ceará, como Acopiara (a 355 km de Fortaleza) e Canindé (a 118 km da capital), as cisternas de polietileno já se integraram à paisagem local: elas se acumulam em depósitos a céu aberto à espera de instalação. Moradores da região se cadastraram desde o início do ano para recebê-las. Sem os reservatórios, eles não podem nem armazenar água dos carros-pipa. A única alternativa é, diariamente, encher baldes nos poucos açudes que ainda não secaram.
 
Quem já recebeu as cisternas também enfrenta problemas. A Folha encontrou residências com equipamentos entregues há meses, mas que ainda não foram instalados. A agricultora Silvana de Araújo, 38, de Acopiara, afirma que o reservatório foi deixado em seu quintal há quatro meses, sob a promessa de uma instalação rápida. Até agora está parado. Ela, o marido e os cinco filhos bebem a água de açude. Em Canindé, o aposentado Mozar Cruz, 65, recebeu só no início deste mês a sua cisterna. Mas ele diz ter pago um carro-pipa particular para enchê-la porque a água dos carros do Exército é pouca. "Não dá pra todo mundo", diz.
 
A promessa das cisternas faz parte de um pacote de medidas contra a seca anunciadas em abril pela presidente. O governo resolveu priorizar as cisternas de polietileno sob o argumento da rapidez na instalação, em vez de reservatórios com placas de cimento, que continuam a ser feitos em menor escala. Isso apesar de serem mais caras --custam R$ 5.000 a unidade, enquanto as de placa saem por cerca de R$ 2.200.
 
As organizações não governamentais que participavam da produção das cisternas de placa, porém, passaram a levantar dúvidas sobre a durabilidade do novo tipo. O governo federal argumenta que o polietileno é resistente ao calor e que o reservatório tem vida útil média de 35 anos. A lentidão não afeta somente a instalação das cisternas: em junho, reportagem da Folha mostrou que as ações estão demorando a chegar a moradores afetados. Houve atraso, por exemplo, na entrega de milho subsidiado e na liberação de verbas para perfuração de poços. (Folha de São Paulo)

domingo, 27 de outubro de 2013

PT barra CPI e blinda Padilha



Por Leandro

Pressionada pelo PT, a Mesa Diretora do Senado acaba de engavetar o pedido da CPI da Violação do Direito Humano à Saúde (CPI do Erro Médico), que havia sido aprovada pelo presidente Renan Calheiros.
Dezenas de dossiês contra médicos, em especial de Brasília, com fotos e provas, pararam na mesa do senador Magno Malta (PR-ES), que lutou pela instalação.
Embora os alvos fossem hospitais privados, o PT temia que a CPI atingisse o ministro Alexandre Padilha, pré-candidato ao Governo de São Paulo.
Segundo Malta o objetivo era ‘apurar falhas no sistema público e privado que resultaram em óbitos’. O MPF está de olho em hospitais de Brasília.
Malta complementa: ‘quando eu entrei com o pedido da CPI, recebi e tive todas as assinaturas, e, em seguida, houve uma movimentação no escuro, nas trevas’.

sábado, 26 de outubro de 2013

Prefeitura de salvador ganha mais R$ 27 milhões para nova orla

ESPAÇO DO LEITOR
VIEIRINHA.........EMAIL

 

:
Dinheiro para segunda etapa das obras da Nova Orla de Salvador, no trecho entre o Barra Center até o Rio Vermelho, foi anunciado nesta sexta-feira pelo secretário nacional do Ministério do Turismo, o peemedebista Fábio Mota; o prefeito ACM Neto comemorou; "Felizmente já respiramos novos ares na Orla e, no próximo verão, as pessoas já poderão testemunhar as obras. Nosso objetivo é que em julho possamos começar a dar andamento às intervenções para esse segundo trecho"

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O navio do LULA que não navega

ESPAÇO DO  LEITOR:
Vieirinha......por email

 

 

OBRA DO PAC   
 

R$ 336 Milhões
O NAVIO QUE NÃO NAVEGA...
Júlia Rodrigues

Em 7 de maio de 2010, ao lado da sucessora que escolhera e do governador pernambucano Eduardo Campos, o presidente Lula estrelou no Porto de Suape um comício convocado para festejar muito mais que o lançamento de um navio: primeiro a ser construído no país em 14 anos, o petroleiro João Cândido fora promovido a símbolo da ressurreição da indústria naval brasileira. Produzida pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS), incorporada ao Programa de Modernização e Expansão de Frota da Transpetro (Promef) e incluída no ranking das proezas históricas do PAC, a embarcação com 274 metros de comprimento e capacidade para carregar até um milhão de barris de petróleo havia consumido a bolada de R$ 336 milhões – o dobro do valor orçado no mercado internacional.
Destacavam-se na plateia operários enfeitados com adesivos que registravam sua participação no parto de mais uma façanha do Brasil Maravilha. Seria uma festa perfeita se o colosso batizado em homenagem ao marinheiro que liderou em 1910 a Revolta da Chibata não tivesse colidido com a pressa dos políticos e a incompetência dos técnicos. Assim que o comício terminou, o petroleiro foi recolhido ao estaleiro antes que afundasse ─ e nunca mais tentou flutuar na superfície do Atlântico.

O vistoso casco do João Cândido camuflava soldas defeituosas e tubulações que não se encaixavam, além de um rombo cujas dimensões prenunciavam o desastre iminente. Se permanecesse mais meia hora no mar, Lula seria transformado no primeiro presidente a inaugurar um naufrágio. Estacionado no litoral pernambucano desde o dia do nascimento, nem por isso o navio deixou de percorrer o país inteiro. Durante a campanha presidencial, transportado pela imaginação da candidata Dilma Rousseff, fez escala em todos os palanques e foi apresentado ao eleitorado como mais uma realização da supergerente que Lula inventou.
A assessoria de imprensa da Transpetro se limita a informar que não sabe quando o João Cândido vai navegar de verdade. O Estaleiro Atlântico Sul, criado com dinheiro dos pagadores de impostos, não tem nada a dizer. Nem sobre o petroleiro avariado nem sobre os outros 21 encomendados pelo governo. No fim de 2011, o EAS adiou pela terceira vez a entrega do navio. A Petrobras, que controla a Transpetro, alegou que os defeitos de fabricação só podem ser consertados no exterior. PODE?

Quando o presidente era Nilo Peçanha, João Cândido comandou uma rebelião que exigia a abolição dos castigos físicos impostos aos marinheiros. Passados 102 anos, Dilma e Lula resolveram castigá-lo moralmente com a associação de seu nome a outro espanto da Era da Mediocridade: depois do trem-bala invisível, o governo inventou o navio que não navega. 

Abertas inscrições para seleção de estagiários de Direito na Promotoria Regional de Camaçari

 

Estão abertas até o dia 11 de novembro as inscrições para a seleção de estagiários do curso de Direito da Promotoria Regional de Camaçari. As inscrições podem ser feitas das 9h às 12h e das 13h às 16h, na sede da Promotoria, situada no bairro 2 de julho, em Camaçari. No momento da inscrição, os candidatos devem apresentar fotocópia autenticada do documento de identidade, duas fotos 3x4 iguais e recentes, além do comprovante de recolhimento devidamente autenticado pelo banco no valor de R$ 30,00, em nome do Ministério Público do Estado da Bahia. Caso o candidato esteja inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) ou for membro de família de baixa renda, nos termos do Decreto nº 6.135, de 2007, o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do MP (Ceaf) concederá a isenção da taxa de inscrição. A prova será realizada no dia 23 de novembro, das 9h às 12h, na Faculdade Metropolitana de Camaçari (Famec). Os candidatos responderão a 50 questões, sendo 39 de conhecimentos jurídicos e 11 de conhecimentos de língua portuguesa. A previsão é que o resultado seja divulgado no dia 10 de dezembro.
 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Estadão: PT tirou Gabrielli para acomodar o PSD

Espaço do leitor
Vieirinha.........por email

 

:
"Na Bahia, o PT desistiu de lançar o ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli para o Senado. Vai apoiar Otto Alencar, do PSD, atual vice do governador Jaques Wagner", diz o jornal; há, contudo, temor na base com a possibilidade de o PSD decidir bancar a candidatura de Otto, que seria uma das condicionantes do apoio do partido recém-criado ao governo da presidente Dilma Rousseff no Congresso; novidade seria candidatura do ex-presidente da Petrobras ao Senado; além de ser difícil os aliados aceitar o PT com duas das três vagas na majoritária, o próprio Gabrielli garante que só será candidato se for a governador

23 de Outubro de 2013 às 13:23


Dilma em BH: R$ 1,4 milhão para uma creche e R$ 1 milhão em escritório da Presidência nunca usado por ela.


"QG" de Dilma em BH já custou R$ 329 mil, sem receber a petista
A creche inaugurada por Dilma em Belo Horizonte, hoje, custou R$ 3,6 milhões. Apenas R$ 1,4 milhão veio do governo federal. Os outros R$ 2,4 milhões vieram da Prefeitura Municipal. Os jornais noticiam, junto com a pífia inauguração, que um prédio da Presidência da República, que ela nunca usou, foi invadido por 400 cidadãos sem teto. As obras no escritório fake da Dilma custaram R$ 1 milhão, que construiriram no mínimo 20 casas do Minha Casa, Minha Vida. Parece pouco, mas o que acontece hoje em "Beagá" é o retrato do Brasil da Dilma e do PT.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Deputados querem contratação de cabos eleitorais

Espaço do leitor
clarinha maravilhosa....por email

Emenda apresentada à minirreforma eleitoral pretende acrescentar ao projeto o uso direto ou terceirizado de pessoal para prestação de serviços durante a campanha. Possibilidade está prevista no texto original do Senado                




Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Câmara retoma análise das emendas e destaques à minirreforma eleitoral
Um dos trechos mais controversos da minirreforma eleitoral do Senado pode voltar ao texto final analisado pelos deputados nesta terça-feira (22). Apresentada como uma forma de diminuir os gastos de campanha, a possibilidade de contratar cabos eleitorais é vista por parte da Câmara como uma forma indireta de compra de votos. Mas um grupo de deputados não abre mão da prerrogativa de contratar pessoal para tentar captar apoio às vésperas das eleições. A expectativa é que seja encerrada hoje a votação dos destaques ao projeto que muda parte da atual legislação eleitoral no país.
No projeto original do Senado havia a previsão de limitar a contratação de cabos eleitorais. Em cidades com até 30 mil eleitores, cada candidato poderia contratar número equivalente a até 1% do eleitorado. Ou seja, quem fosse disputar uma vaga na Câmara de Vereadores teria direito a 300 pessoas para trabalhar na sua campanha. Nas cidades com mais de 30 mil votantes, pode-se acrescentar uma contratação para cada grupo de mil.
“Ah, mas agora vamos resolver o problema dos cabos eleitorais. Ah, vão? Trinta mil eleitores, 1%, ou seja, cada candidato tem direito a 300 cabos eleitorais. É impressionante! E mais mil ainda por habitante, ou seja, uma cidade de 60 mil, 600 cabos eleitorais. E, depois, de onde sai o dinheiro para pagar a essa gente? Aí nós colocamos aqui que não podem gastar mais de 10% em alimentação. Ou seja, vai tudo por baixo do pano”, criticou o líder do Psol na Câmara, Ivan Valente (SP), durante a discussão do tema.
A possibilidade de contratar cabos eleitorais foi retirada no substitutivo apresentado pelo relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Porém, o PDT apresentou um destaque para retomar a redação original dada pelo Senado. “A minirreforma não serve para nada. Nem no mérito, nem na questão jurídica, por conta do princípio da anualidade”, afirmou o líder do PT, José Guimarães (CE). Para ele, a proposta é um “defunto que continua arquejando”.
Para viabilizar a votação na semana passada, o relator enxugou a proposta e retirou os trechos mais polêmicos, como a contratação de cabos eleitorais e a possibilidade de donos de empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos contribuírem para campanhas políticas. E também tirou a possibilidade de parte da verba usada nos institutos dos partidos ser transferida para as contas das legendas. Desta forma, o texto base foi aprovado. Deputados acreditam, no entanto, que os senadores vão recuperar os trechos mais polêmicos, já que a proposta deverá ser votada pelo Senado mais uma vez.
Conveniência
“Não tem nada de reforma eleitoral. É apenas uma reforminha de conveniência. Não tem nada de substantivo, não tem nada de importante, não tem nada que vá mudar o cenário para 2014”, afirmou o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO). Um dos defensores da minirreforma, Eduardo Sciarra (PSD-PR) entende que os pontos mais polêmicos, como a possibilidade de parcelamento em até 60 vezes para pagamento de multa eleitoral, já foram apreciados e que a matéria apenas “uniformiza procedimentos eleitorais”.
No entanto, a discussão será retomada exatamente no ponto que resultou na derrubada da sessão na semana passada. Os deputados vão analisar um destaque para retirar do projeto a proibição de veicular propaganda eleitoral, como faixas, banners e bandeiras, em bens particulares. Antes de encerrar a discussão na quarta-feira, foi mantida a proibição da veiculação de material de campanha em bens públicos, como postes e viadutos.
Em relação à possibilidade de liberação da propaganda política em bens públicos e à proibição nos bens particulares, motivo que acabou derrubando a sessão da semana passada, Sciarra tem uma opinião formada: “Acho que se deveria proibir em área pública, por conta da sujeira. E liberar nas áreas privadas, e cada um faz o que quer dentro dos padrões”.  “Quem defende a propaganda na área pública diz isso iguala o acesso de candidatos. Mas a área vira uma bagunça”, sustenta.
O projeto acaba com a necessidade de mostrar nos anúncios em jornais e sites do valor pago pelas campanhas. Em um destaque, o PSDB quer tirar do texto a revogação. Outro pedido, do DEM, é para suprimir a expressão “ridicularizar” do parágrafo que trata das inserções no rádio e na televisão. O trecho proíbe a divulgação de mensagens que possam “degradar ou ridicularizar” candidato, partido ou coligação.
Uma emenda do PPS a ser analisada durante a sessão de hoje prevê a contratação de apenas dois fiscais por partido nas seções eleitorais. Autor da sugestão, o deputado Sandro Alex (PPS-PR) argumenta que o uso ilimitado é uma forma de compra de votos. “Se for, de fato, para simplesmente fiscalizar, bastam duas pessoas por seção eleitoral”, afirmou.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Caetano trabalha SÓ MENTE de segunda à sexta

" Quando Caetano foi prefeito de Camaçari naõ gostava de trabalhar aos finais de semana, SÓ MENTE de segunda à sexta
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STF abre ação penal contra deputado por crime tributário

 

Parlamentar mineiro é acusado de falsificar notas fiscais para encobrir origem ilícita de carvão vegetal. Denúncia do Ministério Público Federal aponta para sonegação de R$ 8 bilhões


Nelson Jr./SCO/STF
Relator do inquérito, Marco Aurélio entendeu que existem indícios de sonegação
O Supremo Tribunal Federal abriu hoje (17) ação penal contra o deputado federal Bernardo de Vasconcellos Moreira (PR-MG), por crime tributário. O parlamentar é acusado pelo Ministério Público Federal de falsificação de notas fiscais para encobrir origem ilícita de carvão vegetal. Segundo a denúncia, mais de R$ 8 milhões foram sonegados.
De acordo com a denúncia, em 2009, na condição de diretor da empresa Rima Industrial, o parlamentar e outros dois acusados criaram um sistema para falsificar notas fiscais. Era para não pagar Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e encobrir o transporte e a compra ilegal de carvão de mata nativa. O caso ficou conhecido como Máfia do Carvão. Os fatos foram descobertos na Operação SOS Cerrado, da Polícia Militar e a Secretaria de Fazenda.
Segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, provas anexadas ao inquérito demostram que Bernardo de Vasconcellos Moreira praticou o crime 910 vezes. “A peça acusatória descreve detalhadamente o fato criminoso. Ao acusado não é possível, na qualidade diretor da empresa, alegar o desconhecimento da pratica criminosa”, afirmou Janot.
O advogado do parlamentar, Bruno Gonçalves, questionou a investigação do Ministério Público. Segundo a defesa, a denúncia não pode ser baseada em informações da Secretaria de Fazenda. A defesa também alegou que as ordens dadas aos empregados eram delegações consideradas normais em uma empresa. “A investigação foi absurda. O acusado, como advogado da empresa, acumulava as funções de diretor. Não foi submetido a ato de investigação.”, argumentou a defesa.
Os ministros seguiram o voto do relator do inquérito, ministro Marco Aurélio. Ele entendeu que a denúncia apresentada pelo Ministério Público contem indícios prática do crime de sonegação. Os ministros Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Joaquim Barbosa acompanham o relator.

sábado, 19 de outubro de 2013

Dilma evita o Rio e frustra Cabral

Por Leandro

O governador Sérgio Cabral ficou frustrado. A presidente Dilma Rousseff cancelou sua ida ao Rio para o leilão do pré-sal na Segunda. É que agendaram uma reunião, na qual Cabral tentaria arrancar dela a garantia de apoio exclusivo à candidatura de Luiz Fernando Pezão (PMDB). Na Quinta, Cabral, Pezão e o presidente do PT, Rui Falcão, reuniram-se no Rio, mas sem resultados. Com Lula dando de ombros, Dilma é a esperança da dupla do PMDB contra a candidatura quase certa de Lindbergh (PT).
Tensão. Há três motivos para o cancelamento: Dilma foge de Cabral, e tem receio de colar a imagem a uma eventual frustração sobre a arrecadação no resultado do leilão.
Aviso prévio. Dilma também foge da bagunça esperada. A Abin tem relatos de que os mascarados black blocs vão aparecer às portas do hotel, e se juntar aos petroleiros manifestantes.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

FISCALIZEM : Chegou Grana Federal,17/10/2013

Os convênios do município de SALVADOR/BA que receberam seu último repasse no período de 30/09/2013 a 14/10/2013 estão relacionados abaixo:

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Número Convênio: 597916
Objeto: REQUALIFICACAO URBANISTICA E AMBIENTAL EM AREA DE MANANCIAL IPITANGAIII NOVA ESPERANCA
Órgão Superior: MINISTERIO DAS CIDADES
Convenente: ESTADO DA BAHIA
Valor Total: R$ 31.307.601,23
Data da Última Liberação: 01/10/2013
Valor da Última Liberação: R$ 45.216,37

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Número Convênio: 597917
Objeto: URBANIZACAO INTEGRADA DO JD MANGABEIRAS COM IMPL DE REDE DE AGUA TRATESGOTO DRENAGEM PAV UNI HAB ILUMINACAO E EQUIP
Órgão Superior: MINISTERIO DAS CIDADES
Convenente: ESTADO DA BAHIA
Valor Total: R$ 24.249.769,67
Data da Última Liberação: 02/10/2013
Valor da Última Liberação: R$ 272.993,14

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Número Convênio: 604589
Objeto: Ampliacao do sistema de esgotamento sanitario
Órgão Superior: MINISTERIO DAS CIDADES
Convenente: ESTADO DA BAHIA
Valor Total: R$ 34.098.154,32
Data da Última Liberação: 01/10/2013
Valor da Última Liberação: R$ 1.181.217,16

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Número Convênio: 617851
Objeto: REFORMA DO HOSPITAL SAO JORGE
Órgão Superior: MINISTERIO DA SAUDE
Convenente: FUNDO ESTADUAL DE SAUDE DO ESTADO DA BAHIA
Valor Total: R$ 9.121.875,00
Data da Última Liberação: 04/10/2013
Valor da Última Liberação: R$ 2.280.468,75

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Número Convênio: 624221
Objeto: PRODUCAO DE UNIDADES HABITACIONAIS E COMPL SIST VIARIO REDE AGUA PAVIMENTACAO ILUMINACAO E REDE DE ESGOTO
Órgão Superior: MINISTERIO DAS CIDADES
Convenente: ESTADO DA BAHIA
Valor Total: R$ 927.448,98
Data da Última Liberação: 11/10/2013
Valor da Última Liberação: R$ 1.791,02

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Número Convênio: 632999
Objeto: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITARIO PARA ATENDER AOS MUNICIPIOS DE GLORIAABARE, RODELAS, CHORROCHO E CURACA,NO ESTADO DA BAHIA,NO PROGRAMA DE ACELERACAO DO CRESCIMENTO.PAC/2007
Órgão Superior: MINISTERIO DA SAUDE
Convenente: SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO
Valor Total: R$ 700.000,00
Data da Última Liberação: 01/10/2013
Valor da Última Liberação: R$ 210.000,00

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Número Convênio: 624278
Objeto: Producao ou Aquisicao de Unidades Habitacionais
Órgão Superior: MINISTERIO DAS CIDADES
Convenente: ESTADO DA BAHIA
Valor Total: R$ 663.564,60
Data da Última Liberação: 11/10/2013
Valor da Última Liberação: R$ 5.773,07

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Número Convênio: 639990
Objeto: DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO CONSTITUIR INCUBADORA TECNOLóGICA DE EMPREENDIMENTOS DE ECONOMIA SOLIDáRIA PARA APOIAR PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO LOCAL NUMA PERSPECTIVA DE INTERVENçãO TERRITORIAL BASEADA NO CONCEITO DE REDE DE ECONOMIA SOLIDáRIA E DE IDENTIDADE E CULTURA TERRITORIAL.
Órgão Superior: MINISTERIO DA CIENCIA, TECNOLOGIA E INOVACAO
Convenente: FUNDACAO DE APOIO A PESQUISA E EXTENSAO
Valor Total: R$ 485.224,69
Data da Última Liberação: 03/10/2013
Valor da Última Liberação: R$ 245.907,19

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Número Convênio: 647999
Objeto: Implantacao ou Melhoria de Obras de Infra estrutura Urbana Acoes de Infra estrutura Urbana em Municipios Estado da B
Órgão Superior: MINISTERIO DAS CIDADES
Convenente: ESTADO DA BAHIA
Valor Total: R$ 987.600,00
Data da Última Liberação: 01/10/2013
Valor da Última Liberação: R$ 332.623,67

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Número Convênio: 657491
Objeto: PROJETO TUCANO 1 ETAPA DO SISTEMA PRODUTOR E ADUTOR INTEGRADO PARA ATENDIMENTO A 5 SEDES MUNICIPAIS DA REGIAO NORDESTE
Órgão Superior: MINISTERIO DAS CIDADES
Convenente: ESTADO DA BAHIA
Valor Total: R$ 98.986.307,31
Data da Última Liberação: 04/10/2013
Valor da Última Liberação: R$ 1.993.264,82

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Número Convênio: 658647
Objeto: Elaboracao de projetos de engenharia e estudos ambientais regionalizados para destino final de residuos solidos para o M
Órgão Superior: MINISTERIO DAS CIDADES
Convenente: ESTADO DA BAHIA
Valor Total: R$ 781.827,75
Data da Última Liberação: 03/10/2013
Valor da Última Liberação: R$ 45.348,21

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Número Convênio: 658652
Objeto: Elaboracao de projetos de engenharia e estudos ambientais regionalizados para destino final de residuos solidos para o M
Órgão Superior: MINISTERIO DAS CIDADES
Convenente: ESTADO DA BAHIA
Valor Total: R$ 504.981,18
Data da Última Liberação: 03/10/2013
Valor da Última Liberação: R$ 36.707,34

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Número Convênio: 667817
Objeto: Objeto: Convênio firmado com a Secretaria daJustiça, Cidadania e Direitos Humanos do Estado da Bahia, visando a execução do projeto: "Pro grama de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte na Bahia", conforme Plano deTrabalho aprovado
Órgão Superior: PRESIDENCIA DA REPUBLICA
Convenente: SECRETARIA DA JUSTICA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS
Valor Total: R$ 3.338.939,80
Data da Última Liberação: 09/10/2013
Valor da Última Liberação: R$ 550.000,00

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Número Convênio: 669780
Objeto: Ampliacao do SES de ItaberabaBA ligacoes prediais e intradomiciliaresrede coletora coletores interceptores estacoe
Órgão Superior: MINISTERIO DAS CIDADES
Convenente: ESTADO DA BAHIA
Valor Total: R$ 15.882.985,66
Data da Última Liberação: 07/10/2013
Valor da Última Liberação: R$ 4.671.783,46

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Número Convênio: 669789
Objeto: Ampliacao do Sistema de Esgotamento Sanitario de Feira de Santana Complementacao da Bacia Subae compreendendo ligac
Órgão Superior: MINISTERIO DAS CIDADES
Convenente: ESTADO DA BAHIA
Valor Total: R$ 15.713.730,31
Data da Última Liberação: 08/10/2013
Valor da Última Liberação: R$ 1.691.278,38

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Número Convênio: 672179
Objeto: SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Órgão Superior: MINISTERIO DA SAUDE
Convenente: ESTADO DA BAHIA
Valor Total: R$ 16.280.195,65
Data da Última Liberação: 08/10/2013
Valor da Última Liberação: R$ 3.256.039,13

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Número Convênio: 672186
Objeto: SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Órgão Superior: MINISTERIO DA SAUDE
Convenente: ESTADO DA BAHIA
Valor Total: R$ 1.792.761,97
Data da Última Liberação: 08/10/2013
Valor da Última Liberação: R$ 537.828,59

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Número Convênio: 672429
Objeto: SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, CONSTITUÍDO DE CAPTAÇÃO ATRAVÉS DE BARRAGEM DE PINDOBAÇU/RIACHO BRUMADO.
Órgão Superior: MINISTERIO DA SAUDE
Convenente: ESTADO DA BAHIA
Valor Total: R$ 1.086.992,36
Data da Última Liberação: 11/10/2013
Valor da Última Liberação: R$ 326.097,71

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Número Convênio: 767472
Objeto: Implantacao de Sistema de Abastecimento de Agua para o assentamento de Santa Fe, no Municipio de Boa Vista do Tupim, que beneficiara aproximadamente 445 familias.
Órgão Superior: MINISTERIO DO DESENVOLVIMENTO AGRARIO
Convenente: ESTADO DA BAHIA
Valor Total: R$ 972.650,97
Data da Última Liberação: 10/10/2013
Valor da Última Liberação: R$ 474.404,27

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Número Convênio: 772605
Objeto: Aquisicao de Tratores com Implementos Agricolas,beneficiando os municipios de Sebastiao Laranjeiras,Retirolandia, Gaviao, Senhor do Bonfim, Serra do Ramalho, Vitoria da Conquista, Tremedal, Anage, Caetite, Palmas de Monte Alto, Campo Alegre de Lourdes, Coribe, no Estado da Bahia.
Órgão Superior: MINISTERIO DO DESENVOLVIMENTO AGRARIO
Convenente: COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO E ACAO REGIONAL-CAR
Valor Total: R$ 1.261.302,28
Data da Última Liberação: 09/10/2013
Valor da Última Liberação: R$ 1.261.302,28

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Número Convênio: 775157
Objeto: Aquisicao de uma motoniveladora e dois caminhoes para os municipios de Entre Rios, Cachoeira e Itabuna, Estado da Bahia.
Órgão Superior: MINISTERIO DO DESENVOLVIMENTO AGRARIO
Convenente: COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO E ACAO REGIONAL-CAR
Valor Total: R$ 799.675,62
Data da Última Liberação: 09/10/2013
Valor da Última Liberação: R$ 799.675,62

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Número Convênio: 775435
Objeto: Objetivo GeralIncentivar a autonomia economica e o empreendendorismo das munlheres.Os temas em materia de igualdade de genero e empoderamento da mulher abordados pela acao se correspondem com as estrategias estabelecidas no Plano Nacional de Politicas para as Mulheres no ambito das acoes previstas no Plano Plurianual - PPA 2012-2015. O Plano Nacional conta com quatro estrategias, onde concretizam-se nas onze linhas d
Órgão Superior: PRESIDENCIA DA REPUBLICA
Convenente: ASSOCIACAO HUMANA POVO PARA POVO BRASIL
Valor Total: R$ 137.973,80
Data da Última Liberação: 01/10/2013
Valor da Última Liberação: R$ 40.618,00

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Número Convênio: 777345
Objeto: Contratacao de empresa especializada na prestacao de servicos tecnicos, sob demanda, para desenvolvimento de sistemas de informacao, visando operacionalizar um Modulo de Gestao de Recursos Operacionais, de acordo com a metodologia, especificacoes, padroes tecnicos de desempenho e qualidade estabelecidos em Termo de Referencia, mediante ordens de servico dimensionadas pela tecnica de contagem de ponto de funcao, com u
Órgão Superior: MINISTERIO DA JUSTICA
Convenente: BAHIA SECRETARIA DA SEGURANCA PUBLICA
Valor Total: R$ 2.270.730,33
Data da Última Liberação: 07/10/2013
Valor da Última Liberação: R$ 894.530,13

MPF/BA aciona ex-prefeita de Castro Alves por improbidade administrativa

             
                              

       
A ex-gestora não prestou as devidas contas sobre recursos provenientes do Fundo Nacional de Educação
O Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) ajuizou uma ação civil pública contra a ex-prefeita do município de Castro Alves, a 190 km de Salvador, Luzia Campos de Oliveira, por improbidade administrativa. A ex-gestora não prestou as devidas contas sobre recursos provenientes do Fundo Nacional de Educação (FNDE).

A ação, ajuizada no dia 9 de outubro, resulta de inquérito civil público que apurou a omissão da prestação de contas de recursos transferidos para a execução do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), no exercício financeiro de 2006. O município recebeu do FNDE mais de R$ 79 mil para a execução do PDDE. Vale ressaltar que a ex-prefeita assumiu a gestão do município em 2005, em função da cassação do então prefeito Gilvandro de Souza Araújo, e permaneceu à frente da prefeitura até o final de 2006. Em função disso, a gestão e prestação de contas das verbas repassadas no exercício de 2006 ficaram sob a sua responsabilidade.

De acordo com a investigação, a ex-prefeita chegou a encaminhar documentos a título de prestação de contas, mas a documentação apresentada não atendeu às especificações estabelecidas na resolução do FNDE. Ainda segundo o inquérito, Luzia Campos de Oliveira foi acionada para regularizar as pendências, mas não se manifestou. Por conta disso, o FNDE imputou à ex-gestora o débito de mais de R$ 142 mil, valor atualizado até 2010.

Para o procurador da República Edson Abdon Peixoto Filho, “a ex-gestora deixou de cumprir com seu dever de prestar contas e, via de consequência, de comprovar a regular destinação dos recursos advindos do FNDE, não se sabendo se o dinheiro sequer fora aplicado a finalidade a que se destinava ou se houve apropriação ilícita de verbas públicas por parte da acionada e/ou de terceiros”.

Na ação, o MPF requer a condenação de Luzia Campos de Oliveira nas sanções nas penalidades previstas no art. 12, inciso III, da Lei de Improbidade Administrativa (nº 8.429/92), inclusive a multa reparatória e a verba necessária ao ressarcimento do erário, incidindo sobre todos os valores os juros e a correção monetária legais.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Camaçari: ex-presidente da Câmara gasta mais de R$ 600 mil com publicidade

                    
 

Os Conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios, na sessão desta quinta-feira (17/10), julgaram parcialmente procedente a denúncia formulada contra o ex-presidente da Câmara de Camaçari, José Elísio de Oliveira Sobrinho, face as irregularidades comprovadas durante o exercício financeiro de 2011.
O relator do processo, Conselheiro José Alfredo Dias, embasado nas ilegalidades praticadas pelo gestor à época, determinou a formulação de representação junto ao Ministério Público, solicitou também encaminhamento de cópia dos autos ao douto Ministério Público Eleitoral, além de aplicar uma multa de R$ 5 mil.
Conforme identificado no parecer, restou comprovado que foram realizados elevados gastos com publicidade tendo como credora a empresa Tuppy Propaganda e Marketing Ltda., causando grave prejuízo ao erário na ordem R$ 639.677,45. A referida empresa tinha como objetivo “planejar, criar, distribuir, veicular e controlar campanhas publicitárias”, cujos processos não foram devidamente reunidos pelo denunciado.
Vale ressaltar também, que do valor total em questão foram gastos somente entre setembro e dezembro/2011, a significativa quantia de R$ 598.813,55, em desacordo com o art. 37 da Constituição Federal.
O gestor, no seu legal e amplo direito de resposta, apresentou seus esclarecimentos que foram acolhidos em parte pela corte, todavia, em relação aos gastos imoderados com publicidade ele não obteve êxito.

Justiça invalida 1.500 do ‘trem da alegria’ do Senado

Por Leandro

Sob segredo de Justiça, chegou descarrilado ao TRF um Trem da Alegria de 30 anos do Senado. O juiz da 3ª Vara da Justiça Federal em Brasília, Bruno Apolinário, recusou no final de Julho cinco embargos de declaração e a advocacia da Casa Alta apela no tribunal para manter o ‘trem da alegria’ da gestão do senador Moacyr Dalla, ato 87/84. A Justiça determinou a revogação da efetivação de 1.554 funcionários e a divulgação da lista – mulheres, filhos e amigos de políticos nomeados após 5/10/83. Parte está empregada no Senado e outros estão aposentados – que terão benefícios cassados.
Demissíveis. o juiz determina que os efetivados em atividade devem retornar ao regime de CLT, sob risco de demissão, e considera a decisão da Mesa nula por ser ato lesivo ao patrimônio.
Ipsis litteris. A sentença ampara-se no decreto-lei 200/67, Artigo 102, que ‘vedava nomeação sem habilitação em concurso’. Até o fechamento da Coluna, o Senado não respondeu.
Apelação. Em nota, o Senado informou que apelou da sentença, para efeito suspensivo, e aguarda decisão da Justiça. E ratificou que ainda não foi notificado para enviar lista dos servidores efetivados.

Abert denuncia 136 casos de agressão à imprensa

 

Relatório divulgado pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV mostra que cinco jornalistas foram assassinados no último ano. Durante protestos, mais de 100 profissionais foram agredidos ou ameaçados





Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Jornalistas sofreram agressões durante as coberturas dos protestos de junho e julho
No último ano, 136 jornalistas e veículos de comunicação sofreram algum tipo de agressão ou ameaça. Cinco profissionais foram assassinados em decorrência do jornalismo. Mais de 100 casos de agressões e intimidações foram registrados durante a cobertura dos protestos que sacudiram o país nos últimos meses. Os dados fazem parte de relatório divulgado nesta segunda-feira (14) pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), que conclui que o ano de 2013 foi um dos mais violentos contra a imprensa brasileira.
“Em sua maioria, a violência contra profissionais de veículos de imprensa partiu de grupos minoritários de manifestantes, de vândalos e de policiais, invariavelmente, na tentativa de impedir o registro jornalístico”, diz o Relatório para a Liberdade de Imprensa 2012-2013.
De acordo com o documento, foram registradas oito ameaças, oito atentados, quatro agressões, duas intimidações e quatro censuras judiciais contra jornalistas e veículos de comunicação. O relatório aponta que dez jornalistas foram vítimas de ataques e vandalismos. Foram mais de 30 casos de agressão e intimidação e outras seis detenções.
“Essas manifestações são legítimas e mostram a vitalidade da nossa democracia. Infelizmente, alguns grupos minoritários, incapazes de conviver em um ambiente de liberdade, aproveitaram a mobilização para atacar a imprensa que, justamente, contribui para a denúncia de muitos dos problemas reclamados pela população em geral. É um evidente contrassenso”, afirma o presidente da Abert, Daniel Slaviero.
Os dados são apresentados na 43ª Assembleia Geral da Associação Internacional de Radiodifusão (AIR), realizada no Rio de Janeiro. O encontro é o principal fórum de discussão do setor sobre o ambiente de liberdade de expressão e do pensamento nas três Américas.
Veja a íntegra do relatório da Abert
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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Caso Rosemary: secretário de Controle Interno da Presidência é exonerado

 
Em discordância com as investigações do caso Rosemary Noronha, o servidor de carreira Jerri Coelho foi exonerado do cargo de Secretário de Controle Interno da Presidência da República (Ciset/PR). A decisão foi publicada na edição extra do Diário Oficial União no último dia 20 de setembro. Jerri Coelho questionou por duas vezes a atribuição dada à Casa Civil para condução da sindicância que apurava a conduta da ex-chefe do Gabinete da Presidência da República em São Paulo.
O afastamento de Jerri foi oficializado quatro dias antes da Controladoria-Geral da União (CGU) protocolar a demissão de Rosemary, que não poderá mais ocupar o cargo no serviço público federal.
A Ciset possui as atribuições de órgão seccional de correição, tendo como área de atuação os órgãos integrantes da Presidência da República, inclusive as suas entidades vinculadas ou supervisionadas.
A assessoria de imprensa da Presidência explicou que o servidor foi afastado pela diferença de opinião com a Secretaria-Geral da Presidência da República (SG/PR) em relação ao papel da unidade de correição da Ciset.
De acordo com a Pasta, no começo da investigação houve a definição de que a sindicância seria realizada na Casa Civil por envolver um conjunto de servidores e temas de diferentes áreas do governo. A Ciset não teria concordado e, sem o conhecimento do ministro Gilberto Carvalho, enviou questionamentos à Casa Civil.
O assunto foi discutido entre técnicos e o jurídico da Presidência. Na época, a Subchefia de Assuntos Jurídicos (SAJ) teria esclarido que não haveria qualquer problema na condução da sindicância pela Casa Civil, posição apoiada pela CGU e pela Secretaria-Geral, segundo ressaltou a Pasta.
Conforme ressaltou a assessoria da Presidência, depois da investigação encaminhar os indícios de irregularidades para a CGU, “inexplicavelmente e sem consultar qualquer um de seus superiores”, Jerri encaminhou nota questionando novamente a competência jurídica da Casa Civil para proceder com a sindicância.
A medida foi entendida como equivocada pela Secretaria-Geral, da maneira que o processo já tinha se desenvolvido normalmente e a servidora já estava tendo a conduta apurada por um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) da CGU.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

DILMA, ADEMARIONETE E O JABÁ !!!

" Os assessores do Prefeito de Camaçari, Ademarionete (PT) trabalharam muito para colocar o chefe na mídia, no  jornalismo dizem que rolou um grande JABÁ, para deixar o homenzinho em destaque com Dilma, hoje (15/9) em Salvador


Há jabá também no jornalismo? Infelizmente sim. Não é "mérito" apenas das rádios em que artistas pagam para que suas músicas sejam reproduzidas. No jornalismo funciona mais ou menos da mesma forma. Empresas, marcas ou pessoas podem pagar para que seus nomes sejam ou não publicados em reportagens.

Veículos de comunicação que aceitam matérias compradas, sem informar ao público que se trata de publicidade, não de jornalismo, estão cometendo grave desvio ético em sua conduta.

A prática também é conhecida como jabaculê ou simplesmente suborno.
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Vereador de Luís Eduardo Magalhães é denunciado por formação de quadrilha e estelionato

 

Denúncia por formação de quadrilha, estelionato, falsidade ideológica e apropriação indébita foi protocolada pelo Ministério Público estadual contra o vereador do município de Luís Eduardo Magalhães, Elton Alves de Almeida, hoje, dia 11. No documento, de autoria do promotor de Justiça George Elias Gonçalves Pereira, o vereador é acusado de se associar ao auxiliar administrativo Wielker da Silva, ao assessor parlamentar Marco Dourado e a Cristiano (funcionário das vítimas e já falecido) para formar uma sociedade empresarial voltada ao cometimento de diversos delitos.

Segundo o promotor de Justiça, a atuação criminosa se iniciou em meados de 2011, quando os três denunciados trabalhavam para um grupo empresarial exercendo funções relevantes, tendo responsabilidade pela realização de compras e efetivação de pagamentos. Naquela época, explica George Elias, eles resolveram criar uma sociedade empresarial que tinha como fim o cometimento de crimes. Aproveitando-se da condição de funcionários e da confiança dos seus empregadores, Elton de Almeida, Wielker da Silva e Marco Dourado elaboraram, conforme o promotor, um esquema de superfaturamento de valores que privilegiava a aquisição de mercadorias sempre oriundas da sociedade empresarial que eles acabavam de constituir, a “Comercial Agrícola HS Ltda ME”.

De acordo com a denúncia, Wielker e Marco, que eram compradores de suprimentos do grupo empresarial, realizavam supostas cotações de produtos nos vários estabelecimentos comerciais da cidade, inclusive na Comercial Agrícola, que era administrada por Elton. Essa era a oportunidade em que os denunciados superfaturavam todos os valores cotados, inserindo declarações falsas, esclarece o promotor. Ele informa que, por possuírem menores preços, muito embora também superfaturados, os três acusados “reiteradamente ganhavam o crédito para realizar as negociações” e, em razão da fraude, as compras acabavam sendo realizadas “única e exclusivamente” junto à Comercial Agrícola. A empresa comprava as mercadorias de outro fornecedor por um preço bem abaixo do cotado pelos denunciados e revendia ao grupo empresarial por um preço “exacerbadamente maior do que o de mercado, causando prejuízo alheio e auferindo vantagem patrimonial indevida”. Muitas vezes, aliás, mercadorias eram compradas e sequer chegavam ao almoxarifado, denuncia George Elias, explicando que Elton, Wielker e Marco obtinham sucesso nesta empreitada graças à atuação de um funcionário que atestava o recebimento para que o setor financeiro efetuasse o pagamento, beneficiando a associação criminosa.

O promotor de Justiça registra ainda que a fraude também se comprova com o fato de que a Comercial Agrícola apresentava-se como um empreendimento que fornecia toda e qualquer espécie de mercadoria, “o que não é verdadeiro”. Segundo o membro do MP, os autos do inquérito policial atestam ainda que muitas empresas citadas nas listas de cotações sequer possuíam as mercadorias as quais lhes correlacionavam e que Elton de Almeida, juntamente com Marco Dourado, apropriou-se de coisas alheias, como sacos de cimento e blocos de cerâmica pagos pelo grupo empresarial em que trabalhavam.