terça-feira, 31 de março de 2015

The Economist: brasileiros foram vítimas de estelionato








Para revista britânica, não é difícil entender porque milhares de brasileiros foram às ruas protestar contra a presidente no último dia 15 de março

A revista britânica The Economist publicou um novo editorial sobre o Brasil na edição que chega às bancas neste final de semana. Intitulada "Lidando com Dilma", a publicação aponta os motivos que deixam brasileiros "fartos" da presidente. Para a Economist, Dilma mentiu na campanha e os eleitores estão percebendo que foram vítimas de um "estelionato eleitoral". "Mas um impeachment seria uma má ideia", diz a revista.

"Não é difícil ver por que os eleitores estão com raiva", afirma a publicação. "Ela presidiu o conselho da Petrobras de 2003 a 2010, quando os promotores dizem acreditar que mais de 800 milhões de dólares foram roubados em propinas e canalizados para os políticos do PT e aliados", diz.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Empresas da Lava Jato já receberam R$ 163,4 milhões do governo federal em 2015




 Dyelle Menezes e Gabriela Salcedo
operação-lava-jato-590x346Com futuro incerto e dentro de ambientes financeiros inóspitos, com a torneira do crédito fechada nos bancos e com constantes avalanches em valor de mercado, as empresas da Lava Jato ainda podem contar com contratos vigentes celebrados com a União (Executivo, Legislativo e Judiciário). Só em janeiro deste ano, as empresas já receberam, juntas, R$ 163,4 milhões.
Mesmo se futuramente foram julgadas inidôneas e não mais serem permitidas a disputar qualquer processo licitatório de obras e serviços públicos, os contratos celebrados quando ainda eram idôneas devem ser honrados.
Assim, a Queiroz Galvão continua sendo grande prestadora de serviços para o governo: ela já recebeu R$ 91,8 milhões só no primeiro mês do ano. É o maior montante recebido entre todas as investigadas pela operação. O Ministério da Integração Nacional é o responsável do pagamento da maior parcela. A Pasta pagou R$ 81,9 milhões à empreiteira para que faça a integração do Rio São Francisco com as Bacias dos Rios Jaguaribe, Piranhas-Açu e Apodi.
Em segundo lugar do ranking das empreiteiras da Lava Jato que mais receberam recursos públicos, R$ 39,5 milhões foram pagos à Norberto Odebrecht neste início de ano. Todo o valor foi investido pelo Comando da Marinha: a empreiteira deve implantar estaleiro e base naval para construção e manutenção de submarinos convencionais e nucleares.
Em seguida, a Mendes Junior, que já recebeu R$ 15,4 milhões da União. A maior parte do valor, R$ 10,1 milhões, foi pago pelo Ministério da Integração Nacional a fim de implementar o perímetro de irrigação Tabuleiros Litonâneos de Parnaíba, com cerca de seis hectares no Piauí.
Veja aqui lista completa.
As empresas estão no centro das discussões mais calorosas sobre os rumos da investigação da Lava Jato. A razão são os possíveis acordos de leniência entre as empreiteiras e a Controladoria-Geral da União sem antes terem sido celebrados com o Ministério Público, que detém todas as informações sobre as investigações.
Os acordos são defendidos pelo governo federal como forma de manter as empresas em funcionamento enquanto correm as ações penais da operação. Em audiência pública na Câmara dos Deputados ontem (25), o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, mais uma vez, defendeu os acordos.
Segundo Adams, eles não são uma exceção ao combate à corrupção. “Eles são um instrumento de combate à corrupção e ao mesmo tempo mantêm a atividade econômica”, disse o advogado-geral da União.
Adams demonstrou preocupação com a saúde financeira das empresas acusadas e disse que o acordo de leniência impede que elas paguem por atos de deus dirigentes. O termo impede que as pessoas jurídicas beneficiadas sejam consideradas inidôneas, ou seja, fiquem impedidas de contratar obras com o governo. “A inidoneidade só vale para obras futuras e não para as obras em andamento”, disse o procurador.
No entanto, para o procurador Júlio Marcelo de Oliveira, representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, os acordos de leniência em fase de formalização pelo governo federal com empresas mencionadas na Operação Lava Jato já atrapalharam as investigações.
Segundo o procurador, desde que as empresas começaram a negociar acordos de leniência com a CGU, os dirigentes acusados de envolvimento no pagamento de propina e formação de cartel em obras da Petrobras deixaram de fazer delações premiadas na Justiça.
Ele também rebateu preocupações de Adams quanto à saúde financeira das empresas em caso de aplicação das penas previstas na Lei Anticorrupção. “Temos que comparar o custo de punir com o custo de não punir. Quanto custa ao País manter um mercado de obras públicas contaminado por corrupção? O custo de não punir é mais alto do que o custo de punir as empresas contaminadas”, disse o procurador

Bacelar e vereadores do PTN acompanham Rui Costa em Salvador




Foto: Divulgação

O PTN comemorou os 466 anos de Salvador, neste domingo (29), participando da entrega de obras do governo do estado na periferia da cidade. O deputado federal Bacelar e os vereadores Toinho Carolino, Kiki Bispo, Carlos Muniz e Beca acompanharam o governador Rui Costa em Águas Claras e Cajazeiras VI, onde foram investidos cerca de R$ 3 milhões na construção de encostas. Rui Costa ainda autorizou a contenção de encostas em Pau da Lima, Palestina e outra etapa de Cajazeiras, com investimentos de R$ 5,9 milhões do Ministério das Cidades. ” São R$ 156 milhões para serem aplicados em áreas de risco da capital, promovendo a segurança e a urbanização nesses locais”, disse o governador.Em seguida, no Uruguai, foram entregues 731 títulos de terra a famílias de Alagados e do Subúrbio Ferroviário. ” No dia do aniversário de Salvador, o governo do estado prioriza ações importantes para a população mais pobre da cidade, com a entrega de encostas e a regularização fundiária em comunidades com problemas sociais”, ressaltou o deputado Bacelar.

Dilma pode ser impichada por crime comum, diz ex-ministro da Justiça.



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O advogado Miguel Reale Júnior já ocupou todas as posições que um jurista pode almejar. Professor titular de Direito Penal da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, foi membro do Conselho Administrativo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e ministro da Justiça em 2002, durante o mandato de Fernando Henrique Cardoso. 

Quadro histórico do PSDB, próximo do ex-presidente tucano e do ex-governador de São Paulo Mário Covas (1930-2001), foi um dos principais responsáveis pelo processo de impeachment que levou à renúncia do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Filho de um dos mais influentes juristas brasileiros, Reale hoje está indignado com a situação do Brasil.

Foi aos protestos do dia 15 de março defender a renúncia de Dilma Rousseff (PT), mas é contra o impeachment, que, de acordo com ele, não possui bases jurídicas. Abaixo, o advogado fala sobre fatos marcantes da história do País nos quais esteve presente, o atual momento do Brasil e o que pode acontecer a partir dessa ebulição das ruas.

Istoé - O sr. é a favor do impeachment?
 
Miguel Reale Júnior - O impeachment não é juridicamente viável porque os atos que poderiam justificá-lo ocorreram no mandato anterior. A pena do impeachment é a perda do cargo. Mas acabou o mandato e Dilma foi reeleita para outro. Não existe vaso comunicante. Para se pedir o impeachment, a presidente precisaria ser suspeita de algum malfeito de janeiro até agora. Eu fiz a petição de impeachment contra o ex-presidente Fernando Collor. Ali havia fatos praticados por ele, o recebimento de vantagens ilícitas claras. Impeachment não é golpe, porém precisa estar enquadrado tecnicamente. Eu tenho uma responsabilidade de consciência jurídica, não posso forçar a mão.
 
Istoé - O impeachment é também um processo político. É possível que o Congresso atropele os argumentos jurídicos para validá-lo?
 
Miguel Reale Júnior - Aí a Dilma entra com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal e anula tudo. O Collor entrou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal para conseguir alguns direitos de defesa que não estavam sendo considerados no processo. E não é só a atual configuração do Supremo que invalidaria, não. Qualquer STF consideraria ilegal. O Supremo da época do Collor também concedeu mandado de segurança para alguns pontos que ele solicitou. Se existe uma violação da lei ou da Constituição, o sujeito vai ao STF e ganha.
 
Istoé - Isso quer dizer que a presidente não poderá ser responsabilizada caso seja ligada às denúncias do Petrolão?
 
Miguel Reale Júnior - O que pode haver, eventualmente, é a apuração de crime comum. O procurador-geral da República disse que não há elementos, mas Dilma prevaricou se sabia do esquema quando era presidente do Conselho de Administração da Petrobras e manteve a diretoria após assumir a presidência da República. Caso seja enquadrada num crime comum, ela será processada perante o Supremo com autorização da Câmara dos Deputados. Se condenada, perderia o mandato como qualquer outro político. Resta examinar se existem elementos mostrando que ela foi omissa ou conivente ao manter a diretoria. A Constituição diz que o presidente não pode ser responsabilizado por atos estranhos às suas funções, porém atos de prevaricação – como o que ocorreu na Petrobras – não seriam estranhos à função.
 
Istoé -Caso Dilma fosse afastada, a situação melhoraria com o vice Michel Temer?
 
Miguel Reale Júnior - O Michel tem habilidade e experiência como presidente da Câmara dos Deputados. Está à frente de um partido forte e conta com capacidade de trânsito na oposição. Seria o caso, para que houvesse um grande pacto nacional como ocorreu com o Itamar Franco (vice de Collor). Naquela época, eu fui procurado por um brigadeiro que comandava a zona aérea de São Paulo e manifestou a preocupação das Forças Armadas quanto à governabilidade. Eles não estavam preocupados com o impeachment do Collor, mas com o futuro. O brigadeiro queria saber se havia a possibilidade de o PSDB apoiar o Itamar. Ele me procurou porque eu estava à frente do impeachment e porque eu era próximo dos então senadores Fernando Henrique e Mário Covas. Ambos me garantiram que dariam apoio ao Itamar e eu transmiti isso ao militar. A mesma preocupação que as Forças Armadas tiveram naquele momento é a preocupação que todos nós deveríamos ter agora.
 
Istoé - Hoje o PSDB daria apoio ao Temer?
 
Miguel Reale Júnior - O PSDB deve considerar a possibilidade de apoiá-lo. É um caminho que pode não interessar à oposição que queira assumir livremente o poder daqui a quatro anos. Independentemente disso, nós temos que pensar como chegaremos lá se não houver um pacto, pois já estamos em frangalhos. Também tem outro problema extremamente grave. Apesar de as passeatas do dia 15 de março terem sido tranquilas, os ânimos estão acirrados. Amigos se separam por conta de divergências políticas, familiares viram a cara uns para os outros. Esse pacto também vai por um pouco de tranquilidade na sociedade.
 
Istoé - O sr. foi aos protestos do dia 15 de março?
 
Miguel Reale Júnior - Fui, sim. Estava em Canela, no interior do Rio Grande do Sul, e participei do ato na cidade. Havia mais de duas mil pessoas. Eu sou favorável à renúncia de Dilma Rousseff pela dificuldade que ela tem de governar. A governabilidade será difícil porque no momento em que ela fala tem panelaço, quando seus ministros falam há panelaço. Por causa disso, a presidente já tem pouco espaço para manobra – e a operação Lava Jato vai trazer mais fatos, ainda vai se estender para outros setores da administração.
 
Istoé - As manifestações juntaram pessoas favoráveis ao impeachment, à intervenção militar e aqueles que apenas reclamavam da corrupção. Como unir esses interesses?
 
Miguel Reale Júnior - Os que defendem os quartéis são minoritários e foram rechaçados nas ruas. É um grupo muito pequeno e inexpressivo. Já o impeachment é um processo jurídico e técnico. Se não houver enquadramento, não tem impeachment. Movimentações sem um norte se diluem. Por exemplo, nos protestos da Praça Tahrir, no Egito, a população destronou o ex-ditador Hosni Mubarak, mas não soube construir uma via. Primeiro, o fundamentalismo ganhou. Depois vieram os militares. As redes sociais são capazes de arregimentar contra, mas a rua não apresenta um denominador comum porque é composta de visões díspares. Temos que criar um caminho. Entidades como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a Ordem dos Advogados do Brasil e a Associação Brasileira de Imprensa devem sair dos seus nichos e participar porque esse processo representa muito do que a sociedade deseja. E os cabeças dos movimentos das ruas têm que trabalhar junto com lideranças políticas para formatar uma proposta.
 
Istoé - É possível que políticos participem dos protestos? De Paulinho da Força (SD-SP) a Jair Bolsonaro (PP-RJ), quando eles falaram nos carros de som foram vaiados.
 
Miguel Reale Júnior - Isso é perigoso porque significa uma descrença generalizada da classe política. Alguém precisa exercer o poder, organizar esses anseios. Não estou falando de uma pessoa, um salvador da pátria. Mas de um grupo político que se una à sociedade para constituir a base de um pacto. Se isso não ocorrer, gera-se um processo anárquico.
 
Istoé - A forma de governo no Brasil afasta os políticos do povo?
 
Miguel Reale Júnior - Se estivéssemos no parlamentarismo não haveria toda essa comoção que estamos vendo porque o governo teria sido destituído. O parlamentarismo impede que crises se avolumem e prejudiquem a vida do país. É verdade que a população também não acredita no Congresso, mas ela precisa saber que no regime parlamentarista a Câmara pode ser dissolvida.
 
Istoé - E quanto à reforma política, o sistema eleitoral deve mudar?
 
Miguel Reale Júnior - O sistema proporcional com lista aberta que temos hoje é horroroso. Com ele vêm gastos de campanha elevadíssimos e ocultos. De qualquer forma, o voto distrital é melhor. Eleição em dois turnos para deputados também pode ser um caminho, melhora bastante. De qualquer modo, Constituinte exclusiva para analisar o tema (como defendeu o governo após os protestos de junho de 2013) é loucura, seria um poder paralelo ao Congresso. Também não precisa fazer plebiscito ou referendo. É pacto, o Congresso já tem poderes para realizar. No entanto, o Tancredo Neves dizia que era mais fácil fazer um boi voar do que conseguir consenso em relação ao sistema eleitoral. É muito difícil.
 
Istoé - A principal reclamação das ruas está relacionada à corrupção. O pacote de Dilma vai resolver o problema?
 
Miguel Reale Júnior - A medida repete propostas antigas. E eles se esquecem que o crime de caixa dois já existe, artigo 350 do Código Eleitoral, com pena mínima de dois anos. Há diversos projetos tramitando na Câmara sobre enriquecimento ilícito. Eles não avançaram porque não foram votados pela própria base parlamentar. Vamos deixar de enganar a população brasileira.
 
Istoé - O sr. foi ministro da Justiça no mandato FHC. Como avalia o desempenho de José Eduardo Cardozo no cargo?
 
Miguel Reale Júnior - José Eduardo Cardozo tem assumido muito mais um papel de advogado do que de ministro da Justiça, com a distância que deve ter um ministro da Justiça de fatos que estão sendo manifestados. Ele sai em defesa do seu partido, em defesa da presidente. O discurso dele é um discurso repetitivo, cheio de chavões. É o rei do lugar comum.

sexta-feira, 27 de março de 2015

TCM condena ex-presidente da Câmara de Camaçari, Zé de Elísio, a devolver mais de R$ 122 mil


              
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O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) determinou que o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Camaçari (2010/2012), Zé de Elísio, devolva com recursos pesssoais R$ 122.739,27 aos cofres de Camaçari.  O Tribunal também aplicou uma multa de R$ 4 mil demostrando que o ex-vereador efetuou despesas irregulares em locação de veículos, combustível, cartões de natal e “folhinhas” assim como gastos ilegais com publicidade institucional em período vedado por lei. Segundo Mário Negromonte, relator do processo, a denúncia apresentou elementos suficientes à caracterização da excessividade e “anti-economicidade” bem como a indevida realização de despesas com publicidade institucional, nos três meses anteriores às eleições de 2012, resultando em dano ao erário.

DATA VENIA : Nota do blog, Na campanha ele acendia uma ( 1 ) vela para Deus e outras nove (9) para o Diabo, o cara do bigode/mafioso, teve 100% de apoio do segundo.
" O Opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre seus próprios oprimidos"

Cerco se fecha em torno de José Dirceu.



(Globo) A força-tarefa da Operação Lava-Jato quer acesso aos contratos assinados entre a Camargo Corrêa e a empresa de consultoria do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, a JD Assessoria e Consultoria. Os procuradores afirmam que é necessário “aprofundar” as investigações e avaliar a “licitude” dos acordos. Desde que saiu do governo Lula, Dirceu recebeu, através da JD, R$ 900 mil da empreiteira em contratos. Os procuradores pedem que a empresa apresente os documentos.

A consultoria do ex-ministro faturou R$ 29 milhões em serviços para mais de 50 empresa no período de oito anos, entre 2006 e 2013. As informações estão no inquérito que investiga Dirceu na Operação Lava-Jato. O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, quebrou na terça-feira passada o sigilo sobre a investigação.

De acordo com o relatório da Receita Federal, seis empresas investigadas na Lava-Jato pagaram, juntas, R$ 8,5 milhões a Dirceu: Construtora OAS (R$ 2,9 milhões), UTC Engenharia (R$ 2,3 milhões), Engevix (R$ 1,1 milhão), Camargo Corrêa (R$ 900 mil), Galvão Engenharia (R$ 750 mil) e Egesa Engenharia (R$ 480 mil). Os procuradores afirmam que o relatório da “vultuosa movimentação financeira” entre estas empreiteiras e a JD, “sob as rubricas genéricas de ‘consultoria’ e ‘assessoria’”.

“Tal constatação despertou fundadas suspeitas de ilicitude, vez que uma das principais sistemáticas de pagamento aos agentes públicos envolvidos no já denunciado esquema de corrupção era a celebração de contratos simulados com empresas de “consultoria” e “assessoria”, mormente quando administrada por exagente público e político de notório trânsito na Administração Pública”, diz o pedido.

Os procuradores citam como exemplo a “coincidência” entre os procedimentos licitatórios e na contratação do consócio comandado pela Camargo Corrêa para obras na Refinaria Getúlio Vargas (REPAR), em Araucária, no Paraná, com acordos assinados entre JD e a constutora. As investigações do pagamento de propina na Repar foram as primeiras a serem investigadas pela Operação Lava-Jato.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Ex-presidente da Câmara de Vera Cruz é denunciado ao MP

       
 
O Tribunal de Contas dos Municípios, nesta quarta-feira (25/03), decidiu promover representação ao Ministério Público Estadual contra o ex-presidente da Câmara de Vera Cruz, Ivan Soares de Azevedo, pela prática de diversas irregularidades no exercício de 2012, além de imputar multa no valor de R$ 5 mil ao gestor.
A denúncia foi formulada pelo também ex-presidente da Câmara, Jutay da Costa Machado, que apontou a irregularidade no pagamento de R$ 145,65 sem suporte financeiro, junto à empresa Embratel, ausência de entrega da declaração da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS, ano base 2012, impossibilitando o recebimento do abono salarial pelos servidores da Casa Legislativa e não pagamento das faturas contratuais junto aos Correios.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Deputado, mulher de Toffoli e presidente da OAB-DF viram réus em ação que pede R$ 25 mi aos cofres

Por Leandro
O deputado do Distrito Federal Alírio Neto, o presidente da OAB-DF, Ibaneis Rocha, e a procuradora Roberta Rangel, mulher do ministro do STF Antônio Dias Toffoli, viraram réus na 5ª Vara de Fazenda Pública em ação civil por denúncia do Ministério Público. Os promotores pedem reembolso de R$ 24,9 milhões aos cofres públicos. A ação foi movida pela 4ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social e denuncia pagamento ilegal de juros e correções monetárias a servidores da Câmara Distrital, por perdas salariais na transição do plano Real.
Intimados. A denúncia foi acolhida pela Justiça ontem (processo nº 2014.01.1.170215-4) e os mandados de intimação já foram expedidos para as oitivas de seis denunciados.
Sexteto. Além de Alírio, ex-presidente da Câmara, de Ibaneis e de Roberta Rangel, outros três servidores da Câmara na gestão do deputado foram denunciados.
Memória. O pagamento foi em 2008; Roberta é procuradora da Casa, Ibaneis era advogado da Associação de Servidores e levou R$ 3 milhões em honorários –o MP quer de volta.
Defesa. Ibaneis não quis se pronunciar. Roberta não foi localizada. E o deputado alega que o TCDF aprovou o pagamento, com aval do próprio MP à época. A conferir.

domingo, 22 de março de 2015

Aparece a conexão de Youssef com o porto de Mariel em Cuba. Faturou os tubos! Com portas abertas por José Dirceu.



Estava na cara. Os empréstimos do BNDES para obras das empreiteiras no exterior também faziam parte do propinoduto do PT. Youssef também atuava em países da América Latina e da África, entre eles Cuba, Uruguai e Angola - regiões onde o ex-ministro José Dirceu prestava consultoria internacional para empreiteiras do cartel investigado pela Operação Lava Jato. É o que mostra a lista de cerca de 750 contratos apreendida em seu escritório, em São Paulo, em abril do ano passado. É o que informa o jornal Estado de São Paulo, na matéria abaixo.

Em Cuba, a lista de Youssef registra negócio nas obras do Porto de Mariel com a Olex Odebrecht Logística e Exportações, braço administrativo no exterior da Construtora Norberto Odebrecht - responsável pela obra e alvo das investigações da Lava Jato por cartel e corrupção. O valor do contrato negociado pelo doleiro, segundo o registro, foi de R$ 3,6 milhões, referente a cotação de tubos. O contrato data de 2010. A construtora nega irregularidades e relação com Youssef. Há ainda referências a negócios no Uruguai, Costa Rica, Argentina, Equador e Angola.

A força-tarefa da Lava Jato considera a lista o mapa dos negócios feitos por Youssef, entre 2009 e 2012, em nome da empresa de tubo Sanko Sider - alvo de ação penal -, por meio da qual o doleiro ocultava dinheiro de propina. A Sanko serviu para desvios nas obras da Refinaria Abreu e Lima, via empresas de fachada de Youssef.

O doleiro pode ter recebido, no total, R$ 11 bilhões em comissões. Na planilha, para cada projeto destacado há um cliente vinculado, geralmente uma grande construtora, e para cada cliente há um cliente final, quase sempre empresas públicas, como a Petrobrás e algumas empresas privadas. O juiz federal Sérgio Moro considerou a lista prova de que os crimes do doleiro transcenderam a estatal petrolífera.

Cruzamento. Investigadores da Lava Jato cruzam agora os negócios de Youssef nesses países da América Latina e África com os serviços de consultoria prestados pela empresa JD Assessoria, do ex-ministro José Dirceu, que passou a ser investigada no final do ano passado por suspeita de ter prestado falsas consultorias para ocultar o pagamento de propina.

A JD trabalhou para empresas do cartel que atuava na Petrobrás em países onde Youssef também buscou negócios. Cuba é um deles. A função de Dirceu seria “abrir portas”, o que incluiria a intermediação de encontros entre autoridades estrangeiras e empresas brasileiras que pretendiam fazer negócio no exterior. A JD foi contratada pela Engevix Engenharia, uma das investigadas pela Lava Jato, por exemplo, para abertura de negócios em Cuba e no Peru. 

sexta-feira, 20 de março de 2015

DIFERENÇAS : François Hollande / Mauricio de Tude ?



ESPAÇO DO LEITOR:
Gabriel de Camaçari.....email



"  Parecem... mais não são iguais, o da foto de cima é François Hollande, Presidente da França, democrata,articulador,competente,politico influente,sincero, e governa uma das maiores nações do planeta, o da foto de baixo é Mauricio Bacelar ou Mauricio de Tude  ? ?? xiiii , ninguém tem certeza de quem  realmente é, se fantasma ou humano.
Desculpem a comparação, na foto ambos se parecem, na politíca o de cima é articulador,o de baixo é bajulador.






O BLOG toudeolhoemademar13.blogspot.com ,  assegura o direito de resposta as pessoas  citadas na reportagem,  email para  envio : toudeolhoemademar13camacari@ig.com.br

LIQUIDAÇÃO : Dólar Levy caro compra Petrobras de graça!


Grande Liquidação! Brasil vira Casas Bahia! 

Dólar Levy caro compra Petrobras de graça!

Conselho Editorial Sul-Americano

O JOGO DOS GOLPISTAS É PARAR O BRASIL PORQUE SE O GIGANTE AVANÇAR INCOMODA OS CONCORRENTES. Baratear o Brasil e sua maior empresa a Petrobras jogando suas ações no chão para serem adquiridas por dólar sobrevalorizado artificialmente pela política monetária americana expansionista tocada a juro zero ou negativo eis a jogada imperialista que os golpistas praticam para desestabilizar a economia brasileira e a sulamericana, detentora, atualmente, das maiores reservas de petróleo do mundo. Venezuela e Brasil, no pre sal e na bacia do Orinoco, possuem 500 bilhões de barris de óleo. A Arábia Saudita perde longe. Não é à toa que as sete irmãs jogam pesado contra o governo brasileiro e o governo venezuelano, para permitirem a participação ampla e irrestrita de investidores internacionais na exploração da maior riqueza continental. As desestabilizações políticas, levadas adiante por golpistas oposicionistas e financistas, aliados, têm por trás interesses poderosos. O que falta no Brasil nesse instante é uma imprensa corajosa que precisa ser criada urgentemente para informar corretamente à população sobre as mentiras que a grande imprensa espalha de que o governo é incompetente, sem dar conta de que as manobras externas, monetárias e cambiais desajustam a economia e toda a estrutura produtiva, servindo para comprar a opinião dos eternos vendilhões da pátria e suas armas para sustentar a colonização econômica sobre as riquezas nacionais. O nacionalismo econômico que lançou suas bases nos últimos doze anos no país mediante políticas distributivas de renda está sob grande ataque. Ele não interessa às forças externas, porque acelera conscientização social para defender o país dos seus eternos abutres. Somente essa conscientização política, alavancada pela participação popular, será capaz de evitar o sucateamento industrial e a liquidação a preço vil do patrimônio nacional.
O diabo – ou seja, as forças externas, o Império – é sábio, como dizia Brizola, porque é velho.
Já viveu todas as vidas, sabe tudo e pode, quase, tudo.
Primeiro, desvalorizaram as ações da Petrobras.
Segundo, valorizaram o dólar.
Dois movimentos simultâneos, duas manobras para baratear o preço Brasil, de um lado, e encarecer o custo Brasil, de outro.
Quem tem dólar, no ambiente desse movimento realizado pelo império americano, ao longo dos últimos dois anos, pode chegar na liquidação geral dos ativos brasileiros – e emergentes em geral - e levar tudo.
Armínio Fraga e seu fundo Gávea, sócios de George Soros, aplicadores nos paraísos fiscais, estão deitando e rolando.
O jogo do câmbio é sempre uma armadilha do mais forte para tomar do mais fraco.
Por que o governo Dilma Rousseff, que está cheio de dólares, sobrevalorizados pelas manobras imperialistas dos últimos tempos, não usa essa reserva para comprar as ações da Petrobras?
Por que ficar com quase 400 bilhões de dólares entesourados, deixando a estatal entrar em parafuso?
Vai deixar acontecer com ela o que aconteceu com Eike Batista?
Por que não faz como fez Putim: comprou ações de estatais russas do petróleo quando o preço delas caíram por força das especulações internacionais?
Se fizer isso, agora, já, resgata a empresa das mãos e das manobras dos abutres e, rapidamente, terá o dinheiro de volta, duplicado, triplicado ou, quem sabe, quadruplicado, enchendo as burras do tesouro nacional.
O pré sal, segundo estimativas mantidas em segredo, possui reservas próximas de 200 bilhões de barris de petróleo
Somadas às da bacia do Orinoco, na Venezuela, na casa dos 250 bilhões bilhões de barris, tem-se, na América do Sul, cerca 500 bilhões de barris.
Muitas vezes superiores às reservas da Arábia Saudita, dominada pelas sete irmãs americanas, que estão de olho por aqui
Os golpes políticos que se tentam no Brasil e na Venezuela, nesse instante, para derrubarem Dilma e Maduro, têm explicações fartas.

DERRUBAR OS NACIONALISTAS SULAMERICANOS É A PALAVRA DE ORDEM DO IMPÉRIO. Nicolas Maduro e Dilma Rousseff estão no olho do furacão, sob ataques dos entreguistas internos financiados por grupos internacionais interessados em tomar de assalto a maior riqueza continental localizada na Venezuela e no Brasil.
América do Sul, a nova rica do mundo, virou palco dos abutres!
Não seria melhor fazer essa jogada econômica, financeira, nacionalista – comprar ações da Petrobras com dinheiro das reservas – , do que ficar esperando a economia americana se fortalecer, mediante expansão monetária, ancorada em juro baixo, exportando inflação para fora dos Estados Unidos, para depois o FED começar a aumentar os juros, a fim de enxugar a liquidez promovida por ele mesmo, levando para a América a reserva acumulada por aqui?
Os americanos não aceleraram ainda as providência porque o império, hoje, não é mais aquela potência inexpugnável de ontem.
dívida americana cresceu demais, está lá pelas alturas dos 15 trilhões de dólares, e qualquer juro positivo, por menor que seja a puxada dele, impactará o endividamento americano.
Criaria, certamente, volatilidades.
E tal situação aceleraria providências que os americanos temem, como, por exemplo, emergência de novo sistema monetário internacional, capaz de rivalizar ou, até, superar o dólar.
A China, hoje, com 4 trilhões e tantos de reservas em dólares e outro tanto em títulos do tesouro americano se transformou no perigo real para a sobrevivência da moeda de Tio Sam.
Imagine se os chineses, por uma razão qualquer, joguem 1 trilhão de dólar na circulação global?
Seria um novo Pearl Harbor!
Washington teria ou que enxugar essa dinheirama puxando o juro para as nuvens ou seria obrigada a jogar bomba atômica em Pequim.
A força do dólar está fragilizada desde os anos 1970 quando foi acelerada financeirização econômica global mediante desregulamentações das finanças internacionais.
Total liberdade de circulação de capital produziu a força e a fraqueza do dólar, simultaneamente.

JOGADOR INTERNACIONAL NOS PARAÍSOS FISCAIS, ARMÍNIO FRAGA ESTÁ DE VOLTA AO NOTICIÁRIO COMO AGENTE ABUTRE QUE ESTARIA FISGANDO OS BRASILEIROS SE AÉCIO NEVES TIVESSE GANHADO ELEIÇÃO.O grande especulador internacional, Armínio Fraga, que seria ministro da economia, se Aécio Neves fosse eleito, é um dos grandes entusiastas da política monetária americana, que vai abrindo mercado internacional, na base da especulação, por meio da qual ele se transforma, com seu fundo de investimento, em um dos grandes agentes. Não é à toa que se posiciona com pregador da privatização da Petrobras. Com seu fundo de investimento, associado ao grande especulador George Soros, prepara-se para abocanhar o pré sal, se os nacionalistas não radicalizarem contra os abutres.
Os movimentos da China, da Rússia, da Índia, do Brasil, da África do Sul, culminando com a criação do Banco Brics, ao lado de movimentações semelhantes voltadas à formação de uma agência financeira internacional entre China e países europeus, como Alemanha, França e Itália, como anunciou o New York Times, somadas ao jogo financeiro e econômico eurasiano – Rússia e países do leste -, com vinculações, também, com a China, produzem novas correlações de forças empenhadas na construção de novo sistema monetário internacional ao largo do dólar.
Do lado da América do Sul, também, o Mercosul – Argentina, Brasil, Venezuela, Uruguai, Bolívia e Paraguai – alinha-se a essas forças em formação, sinalizando, da mesma forma, decisão de fortalecer alternativas ao dólar como equivalente geral das trocas comerciais globais etc.
Tal conjunto de situações, que produz circunstâncias incômodas ao poder imperial dos Estados Unidos, representa a principal razão de o Banco Central americano estar indo devagar com a louça em relação à promessa que faz de puxar as taxas de juros.
Faz que vai mas não vai, como se evidenciou no comunicado de ontem do FED, preferindo ir devagar, pois está sem maiores horizontes no ambiente da situação internacional, totalmente, volátil.
Nesse sentido, a valorização do dólar, nas últimas semanas, teve, para variar, muito de especulação.
Desde 2008, a taxa de juro nos Estados Unidos está na casa dos zero, indo, ao máximo, aos 0,5%.
Graças a essa decisão monetária, acompanhada de oferta excessiva de moeda na circulação capitalista, puderam os Estados Unidos sair relativamente da crise.
A leitura que se pode fazer, nua e crua, sobre a cautela americana em relação aos juros é a de que o BC dos EUA está inseguro sobre o que fazer.
Tateia.
Ademais, os bancos centrais da Europa e do Japão passaram a fazer o mesmo que o FED, ou seja, expansão monetária forte, jogando o juro para zero ou negativo.
O nome do jogo, praticado pelas potências, é guerra monetária.
Se os americanos conseguiram ou estão conseguindo se safar elevando a oferta de moeda e deixando o juro baixo para as empresas se recuperarem e buscarem mercados mediante moeda desvalorizada, enquanto as moedas dos concorrentes se valorizam, por que mexer em time que está ganhando?
A valorização repentina do dólar, nas últimas semanas, é mais um lance especulativo do império, complementando o que já havia iniciado, de desvalorizar, especulativamente, os ativos dos emergentes, como se faz com a Petrobras.
Jogar o preço das ações da estatal para baixo – algo que o ajuste fiscal de Levy, somado ao juro alto de Tombini, produzem - e manobrar o dólar para cima é a receita para tomar a empresa sem precisar de declarar guerra, embora a Quarta Frota Americana circule para cima e para baixo no oceano Atlântico!
É isso que o império está fazendo na América do Sul, ao mesmo tempo em que financia as forças de oposição, entreguistas, para tentarem desalojar do poder as forças nacionalistas.
O resto é conversa fiada de comentarista econômico pago para propagandear as vantagens fictícias de arrochos fiscais levyanos monetaristas, equilibristas desnacionalizantes.

DO SITE:
http://independenciasulamericana.com.br/

quinta-feira, 19 de março de 2015

Cleptocracia matou Nova República


“A causa mortis da Nova República decorre de uma série de complicações, mas a doença de maior eficácia mortífera chama-se cleptocracia, que significa o Estado governado por ladrões pertencentes às classes dominantes ou reinantes”


A Nova República (pós-ditadura) está morta! Morreu no dia em que completou 30 anos (1985-2015). A massa rebelada nas ruas (mais de 2 milhões de pessoas, segundo estimativa das polícias militares) falou em impeachment, fora PT e muito (muito mesmo!) em “fim da corrupção”. A causa mortis da Nova República decorre de uma série de complicações (econômicas, políticas, sociais, educacionais, eleitorais, “teatrais” etc.), mas a doença de maior eficácia mortífera chama-se cleptocracia, que significa o Estado governado por ladrões pertencentes às classes dominantes ou reinantes, ou seja, as que dominam o poder econômico, financeiro, político e administrativo do País (esses 4 núcleos serviram de base para o Procurador-Geral dividir a criminalidade organizada “complexa” no petrolão).

A cleptocracia, como se vê, não significa qualquer tipo de corrupção ou de roubalheira (que é uma experiência nacional antiga). Trata-se da alta corrupção, da corrupção praticada por quem tem o poder de comandar grande parcela do orçamento público (do Estado brasileiro). Todos os governos da Nova República (governos de Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula e Dilma) ostentam a imagem de cleptocratas, ou seja, de ladrões (uns mais, outros menos, mas todos os governos receberam essa pecha ou pelo menos todos foram assim percebidos pela população).
Praticamente todos os grandes partidos políticos estão envolvidos com essa mais nefasta corrupção, que é praticada por quem tem o domínio da nação (econômico, financeiro, político e administrativo). Só com base na delação premiada do Delator-Geral da República (cleptocrata), que é o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto da Costa, já são 7 (sete) os partidos dos políticos investigados pelo escândalo: PP, PMDB, PT, PTB, PSDB, SD e PSB. Considere-se, no entanto, que, até o momento, já foram 15 delações. Nas outras 14, feitas por Sub-Delatores-Gerais da República (cleptocrata), muitos outros políticos e partidos estão fartamente citados (já incluindo-se corrupção em outros setores, como o da energia).
Qual a grande farsa que a cleptocracia (especialmente a brasileira) derrubou? A de que haveria ruptura entre a economia (ciência econômica) e a política (ciência política). A tese é do final do século XIX e foi defendida por William Stanley Jevons, León Walras, Anton Menger e Antoine Augustin Cournot, na onda da revolução marginalista (veja Jaime Osorio, El Estado en el centro de la mundialización: 128-129). Para a economia política clássica, que se cristaliza na segunda metade do século XVIII e primeira do século XIX, com François Quesnay, Adam Smith e David Ricardo, a reflexão econômica era inseparável da política, das classes sociais, das formas de apropriação da riqueza social. O que essa farsa tem a ver com a roubalheira na pátria mãe gentil?
Enquanto prosperou a velha tese da separação entre economia e política (entre o mercado e a democracia) só eram visíveis os corrompidos (funcionários públicos e políticos), não os corruptores (os donos do dinheiro e, em consequência, do poder econômico e financeiro). Com a cleptocracia abundantemente evidenciada nos mensalões (do PT e do PSDB) e, agora, no petrolão (acontece a mesma coisa no cartel do metrôSP), passaram a ganhar imensa visibilidade também os corruptores de alto calibre do mundo econômico e financeiro, que se unem frequentemente com o poder político e administrativo para, juntos, numa Parceria Público/Privada entre Poderosos (das classes dominantes ou reinantes) promover a Pilhagem do Patrimônio Público.
Trata-se da criminalidade organizada P7 (Parceria Público/Privada entre Poderosos para a Pilhagem do Patrimônio Público), cujos protagonistas ladrões sempre foram beneficiários do silêncio obsequioso de todos os criminosos do grupo (a máfia chama isso de omertà). Esse silêncio mafioso foi rompido pela primeira vez de forma sistemática pelos membros da criminalidade organizada P7. O resultado (ainda preliminar) já começou a aparecer: 16 empreiteiras atuavam em cartel na Petrobras (segundo o MP), 24 ações já foram iniciadas (19 penais e 5 cíveis), 11 empreiteiros estão presos (além de vários diretores e funcionários da Petrobras), 15 acordos de delação premiada já foram firmados, 54 pessoas estão sendo investigadas, dentre elas 35 parlamentares, dois governadores (Pezão-RJ e Tião Viana-AC) e um ex-governador (Sérgio Cabral) etc.
Desfraldados os véus farsantes dos verdadeiros donos do poder (poder econômico e financeiro), sabe-se que o mundo da corrupção cleptocrata (corrupção de alto nível, dos poderosos) é muito mais imundo e profundo do que o povo brasileiro poderia imaginar.
P. S. Participe do nosso movimento fim da reeleição (veja fimdopoliticoprofissional. Com. Br). Baixe o formulário e colete assinaturas. Avante!
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quarta-feira, 18 de março de 2015

BOMBA : Parlamentares triplicam fundo partidário


Por meio do orçamento aprovado na noite desta terça-feira, verba pública destinada a siglas chegará a quase R$ 1 bilhão a partir de 2015. União terá R$ 2,9 trilhões para gastar neste ano


Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Jucá (na Mesa) comanda mais uma aprovação de orçamento
Mesmo em meio a uma crise econômica, parlamentares aprovaram uma medida que triplica o volume destinado ao Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, o chamado Fundo Partidário. Na proposta de Orçamento Geral da União de 2015, aprovado pelo Congresso na noite desta terça-feira (17), o fundo passará dos atuais R$ 289,5 milhões para R$ 867,5 milhões. O projeto segue agora para sanção presidencial.

De acordo com o relator-geral da proposta orçamentária, senador Romero Jucá (PMDB-RR), a medida já é um primeiro passo em direção a uma da propostas do PT visando o combate à corrupção no país: o financiamento público de campanhas eleitorais. “Ampliar o fundo é uma necessidade dos partidos e o início das discussões do financiamento público”, admitiu Jucá.
Ainda pela proposta do Orçamento da União para 2015, houve um remanejamento de R$ 2,67 bilhões na proposta inicial para emendas parlamentares dos 265 novos congressistas eleitos para a atual legislatura (2015/2018). Ainda segundo Jucá, o Orçamento da União prevê um crescimento de R$ 13 bilhões nos gastos públicos em relação ao projeto encaminhado pelo Poder Executivo. Ao todo, o governo federal prevê gastos da ordem de R$ 2,9 trilhões durante o ano de 2015.
“Cada um dos 265 novos parlamentares que ingressaram neste ano no Congresso contará com cerca de R$ 10 milhões em emendas, dos quais metade para o setor de saúde”, afirmou o senador Romero Jucá. Jucá também defendeu o orçamento impositivo para investimentos e políticas públicas, além do já aprovado para emendas parlamentares por meio da Emenda Constitucional 86. Ele disse que o projeto orçamentário em votação é uma “peça de ficção” porque depende da boa vontade do Tesouro para efetuar os gastos. “Eu defendo um orçamento impositivo para não ficarmos à mercê de contingenciamentos”, opinou.
Se, por um lado, parlamentares conseguiram aumento de receita para emendas parlamentares, por outro o relator do Orçamento admitiu que os reajustes solicitados por servidores do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Justiça Federal não foram concedidos.
A projeção de receita toma como base um crescimento de 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014, um IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo – principal base de cálculo da inflação) da ordem de 6,5% e uma taxa selic de 11,97%.

FALÁCIA : Ministros Cardozo Rosetto



" DATA VENIA" O Povo brasileiro queria que Dilma  se manifestase,se escondeu e mandou seus assessores de marketing,Cardoso e Roseto"

terça-feira, 17 de março de 2015

Internautas tentam impedir que Toffoli presida julgamentos da Lava Jato

Petição pública conseguiu aproximadamente seis mil assinaturas após seis horas de criação. Internautas alegam que ministro do STF não teria autonomia suficiente para comandar julgamento de petistas no Supremo





Felipe Sampaio/STF
Internautas são contra transferência de Toffoli da Primeira para a Segunda Turma
Internautas de todo o Brasil instituíram, na tarde desta quarta-feira (11), um abaixo-assinado virtual contra a transferência do ministro Dias Toffoli da Primeira para a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). A Segunda Turma será responsável pelo julgamento das eventuais ações penais decorrentes da Operação Lava Jato, que apura a participação de políticos no escândalo de desvios de recursos na Petrobras. Toffoli deve presidir as principais decisões relacionadas à Lava Jato no STF.

Em pouco menos de seis horas, a petição pública contra a decisão do STF chegou a quase sete mil assinaturas. Os organizadores do protesto alegam que o ministro não tem isonomia suficiente para julgar eventuais petistas envolvidos no escândalo da Petrobras, já que ele foi advogado do PT antes de chegar ao Supremo Tribunal Federal.
Toffoli pediu transferência da Primeira para a Segunda Turma na noite de terça-feira (10). O pedido foi deferido pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski, na manhã desta quarta-feira com base no art. 19 do regimento interno do STF.
Antes do deferimento do pedido, o presidente do STF perguntou ao ministro Marco Aurélio Mello, integrante mais antigo da Primeira Turma, se ele não se interessaria pela transferência de Turmas de julgamento do STF. Conforme o Regimento, a preferência na movimentação é do ministro mais antigo. “Consultado o ministro Marco Aurélio, que declinou da transferência, defiro o pedido do ministro Toffoli, nos termos do artigo 19 do RISTF”, despachou o presidente.
Depois de conseguir sua transferência, Tóffoli teve uma reunião com a presidente Dilma Rousseff (PT) que não estava previamente agendado. Oficialmente, o encontro teve como objetivo discutir um projeto elaborado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Toffoli é o atual presidente do TSE. Planalto e assessoria do ministro negaram que os dois conversaram sobre os desdobramentos da Operação Lava Jato.
Mais sobre a Operação Lava Jato
Petição pública contra transferência do ministro Toffoli

sábado, 14 de março de 2015

PROTESTOS : Amanhã a rua é do povo, não dos pelegos.

 
O site Vem pra Rua tem informações completas sobre os locais onde haverá manifestações amanhã contra as mentiras do governo e pela total investigação da roubalheira instalada pelo PT dentro da Petrobras. Não faltam motivos para ir pra rua, mas o maior deles é tirar o Brasil do buraco em que Dilma Rousseff o enfiou. Buraco econômico, buraco ético. Nem que para isso o povo tenha que garantir o impeachment da presidente. Veja abaixo a relação de cidades:
  • Aracaju/SE – 9h30 – Arcos da Orla
  • Araraquara/SP – 15h00 – Parque Infantil
  • Belém/PA – 9h30 – Praça da República
  • Belo Horizonte/MG – 9h30 – Praça da Liberdade
  • Botucatu/SP – 15h00 – Largo da Catedral Metropolitana de Botucatu
  • Bragança Paulista/SP – 16h00 – Praça Raul Leme (Praça da Igreja Matriz) – Centro
  • Brasília/DF – 9h30 – Museu da República
  • Caratinga/MG – 09h00 – Praça Getúlio Vargas (em frente ao fórum)
  • Curitiba/PR – 14h00 – Praça Santos Andrade
  • Curvelo/MG – 10h00 – Praça Central do Brasil
  • Florestal/MG – 09h30 – comboio de Florestal e região vira para BH – Praça da Liberdade
  • Florianópolis/SC – 16h00 – TICEN (Av. Paulo Fontes, 701)
  • Fortaleza/CE – 10h00 – Praça Portugal
  • Goiânia/GO – 14h00 – Praça Tamandaré
  • Ipatinga/MG – 09h00 – em frente a prefeitura de Ipatinga
  • João Pessoa/PB – 15h00 – Busto de Tamandaré
  • Joinville/SC – 16h00 – Praça da Bandeira
  • Juiz de Fora/MG – 10h00 – Parque Halfeld
  • Jundiaí/SP – 9h30 – Av. 9 de Julho
  • Natal/RN – 15h00 – Avenida Roberto Freire
  • Porto Alegre/RS – 14h00 – Parcão
  • Presidente Prudente/SP – 09h00 – Parque do Povo (Próximo ao colégio Poliedro)
  • Presidente Prudente/SP – 9h00 – Parque do Povo
  • Recife/PE – 9h30 – Av. Boa Viagem (em frente a Padaria Boa Viagem)
  • Ribeirão Preto/SP – 10h – Praça Carlos Gomes (Teatro Pedro II)
  • Salvador/BA – 16h00 – Farol da Barra
  • São Carlos/SP – 10h00 – Praça do Mercado (R. Comendador Alfredo Maffei, 2522)
  • São Luiz/MA – 15h00 – Av. Litorânea
  • São Paulo/SP – 14h00 – Metrô Trianon MASP (Av. Paulista, 1.370)
  • Sete Lagoas/MG – 16h00 – Lagoa Paulino
  • Teresina/PI – 16h00 – Av. Marechal Castelo Branco (em frente a Alepi)
  • Uberaba/MG – 16h00 – Calçadão de Uberaba
  • Uberlândia/MG – 9h30 – Praça Tubal Vilela
  • Viçosa/MG – 10h00 – 4 Pilastras
  • Vitória/ES – 16h00 – Praça do Papa

LISTA DAS CIDADES NÃO CONFIRMADAS

(Estas cidades não possuem representantes do Vem Pra Rua, mas sabemos que estão se manifestando nestes locais e horários)
  • Água Boa/MT – 15h – Bairro Universitário, próx. Caixa de Água
  • Águas de Lindóia/SP – 14h – Centro
  • Alegrete/RS – 17h – Centro Cultural com ato de abertura, caminhada e ato de encerramento na Praça dos Patinhos.
  • Americana/SP – 16h – Praça do Trabalhador
  • Anápolis/GO – 14h – Praça Dom Emanuel
  • Apuracarana/PR – 15h – Catedral N. Sra. de Lourdesc
  • Araçatuba/SP – 9h30 – Rotatória da Av. Brasília x Av. Pompeu de Toledo
  • Araguaina/TO – 9h – Praça do Galo
  • Arapiraca/AL – 16h – Praça Luiz Pereira Lima
  • Arapiraca/AL – 9h30 – Praça Marques
  • Arapongas/PR – 15h – Praça Mauá
  • Araras/SP – 15h – Defronte a Basílica N. S. do Patrocício, Praça Central
  • Ariquemes/RO – 15h – Praça da Vitória (Av. Jamari)
  • Artur Nogueira/SP – 16h – Praça do Coreto – Av. Fernando Arena, esquina com a Rua Duque de Caxias.
  • Aruja/SP – 14h – Praça do Correto
  • Assai/PR – 16h – Av. Rio de Janeiro, em frente à Igreja Matriz São José – Centro
  • Assis/SP – 17h – São Francisco de Assis
  • Atibaia/SP – 9h30 – Igreja da Matriz
  • Avaré/SP – 14h – Concha Acústica
  • Bagé/RS – 15h – Praça da Estação
  • Balneário Camboriú/SC – 16h – Praça Almirante, Tamandaré
  • Barbacena/MG – 9h30 – Praça das Andradas, em frente à Câmara dos Vereadores
  • Barra dos Garças/MT – 17h – Praça dos Garimpeiros
  • Barreirinhas/MA – 15h – Praça do Trabalhador
  • Batatais/SP – 16h – Praça da Matriz
  • Bauru/SP – 9h30 – Praça da Copaíba (Av. Getúlio Vargas)
  • Bento Gonçalves/RS – 16h – Em frente à Prefeitura
  • Bento Gonçalves/RS – 16h – Na frente da Prefeitura
  • Bertioga/SP – 9h30 – Av. 19 de Maio
  • Betim/MG – 15h – Praça Tiradentes
  • Betim/MG – 9h30 – Praça Milton Campos – Centro
  • Birigui/SP – 9h – Praça Central Doutor Gama
  • Blumenau/SC – 16h – Prefeitura Municipal
  • Boa Vistra/RR – 17h – Praça do Centro Cívico
  • Cáceres/MT – 15h – Serraria Cáceres até a Praça Barão do Rio Branco
  • Cachoeira do Sul/RS – 16h – Praça da Matriz
  • Caldas Novas/GO – 14h – Praça Central
  • Camaçari/BA – 9h30 – Praça Desembargador Monte Negro
  • Campina Grande/PB – 14h – Praça da Bandeira
  • Campinas/SP – 13h – Igreja Matriz
  • Campinas/SP – 9h30 – Largo do Rosário
  • Campo Grande/MS – 14h – Praça do Rádio
  • Campos de Goytazes/RJ – 10h – Praça São Salvador
  • Canoinhas/SC – 9h30 – Praça do Centenário
  • Capão Bonito/SP – 14h – Av. Placido Batista da Silveira
  • Capão da Canoa/RS – 14h – Antigo Largo do Baronda.
  • Capinópolis/MG – 9h30 – João Moreira de Souza
  • Capivari/SP – 16h – Praça Central
  • Cascavel/PR – 15h – Em frente à Igreja Matriz
  • Castelo/ES – 16h – Praca Tres Irmãos
  • Castro/PR – 15h – Praça Nossa Sra. do Rosário
  • Catanduva/SP – 9h30 – Praça Matriz
  • Caxias do Sul/RS – 16h – Praça Dante Alighier
  • Caxias/MA – 9h – Praça da Matriz
  • Cianorte/PR – 15h – Prefeitura de Cianorte
  • Cidade de Goiás/GO – 14h – Praça dos Eventos
  • Concórdia/SC – 15h – Posto Lamonato, em direção a Praça
  • Correntina/BA – 10h – Praça Raimundo Salles
  • Criciuma/SC – 15h – Parque das Nações
  • Cruzeiro/SP – 16h – Na Praça em frente à Prefeitura Municipal
  • Cubatão/SP – 10h – Praça da Independência, Jd Casqueiro
  • Cubatão/SP – 16h – Praça da Bíblica, em frente ao Senai
  • Cuiabá/MT – 13h – Praça da República, Centro
  • Cuiabá/MT – 16h – Praça da Rádio
  • Curitiba/PR – 14h – Praça Santos Andrade
  • Curitiba/PR – 9h30 – Centro Cívico
  • Divinópolis/MG – 9h – Praça do Santuário
  • Dois Vizinhos/PR – 14h – Praça da Igreja Santo Antonio
  • Dourados/MS – 14h – Praça Antônio João
  • Dourados/MS – 14h – Praça Antônio João
  • Embu-Guaçú/SP – 14h – Praça do Coreto
  • Entre Rios do Oeste/PR – 14h – Praça João Natalio Stein
  • Espírito Santo do Pinhal/SP – 15h – Em frente ao Coreto (agência do Banco do Brasil)
  • Farroupilha/RS – 16h – Praça da Bandeira Farroupilha
  • Fernandópolis/SP – 9h – Praça da Matriz
  • Foz do Iguaçu/PR – 9h30 – Praça do Mitre
  • Franca/SP – 9h30 – Praça Nossa Sra. da Conceição (Concha Acústica)
  • Francisco Beltrão/PR – 15h – Calçadão Central
  • Garibaldi/RS – 9h30 – Av. Independência
  • Governador Valadares/MG – 16h – Praça dos Pioneiros
  • Gravataí/RS – 15h – Parcão
  • Guarapari/ES – 16h – Radium Hotel
  • Guarapuava/PR – 14h – Praça Cleve
  • Guaratinguetá/SP – 16h – Av. Presidente Getúlio Vargas, próximo à Ponte Nova
  • Guarulhos/SP – 11h – Bosque Maia, Avenida Paulo Faccini
  • Imperatriz/MA – 9h30 – Praça de Fátima
  • Indaiatuba/SP – 10h – Parque Ecológico, próx. Pastel de Feira
  • Itabuna/BA – 15h – Jardim do Ó
  • Itajaí/SC – 15h – Av. Beira Rio
  • Itajobi/SP – 15h – Praça 09 de Julho
  • Itatiba/SP – 14h – Praça das Bandeiras
  • Itú/SP – 9h30 – Praça da Matriz
  • Jales/SP – 9h30 – Praça João Mariano de Freitas
  • Jaraguá do Sul/SC – 15h – Praça Angelo Plazera
  • Jataí/GO – 14h – Câmara dos Vereadores
  • Ji-Paraná/RO – 9h – BR364 – Ponte sobre o Rio Machado
  • Jundiaí/SP – 16h – Em frente à Prefeitura Municipal
  • Lages/SC – 10h – Estatua Correia Pinto
  • Lagoa Vermelha/RS – 15h – Igreja Matriz São Paulo
  • Lajeado/RS – 15h – Parque Prof. Theobaldo Dick
  • Limeira/SP – 9h30 – Praça Toledo Barros (Rua Doutor Trajano Barros de Camargo, 13480)
  • Linhares/ES – 16h – Atrás da TV Norte
  • Lins/SP – 9h30 – Praça Dom Bosco
  • Londrina/PR – 13h – Zerão
  • Londrina/PR – 15h – Em frente ao colégio Vicente Rijo (Av. Jk com Av. Higienopolis)
  • Macaé/RJ – 16h – Paróquia Nossa Senhora da Glória, Cavaleiros
  • Macapá/AP – 16h – Praça da Bandeira
  • Maceió/AL – 9h30 – Corredor Vera Arruda
  • Manaus/AM – 14h – Posto 300 (Av. Djama Batista)
  • Manaus/AM – 9h30 – Av. Eduardo Ribeiro, em Frente à Feirinha
  • Marabá/PA – 16h – Praça Duque de Caxias
  • Maringá/PR – 14h – Catedral
  • Mogi das Cruzes/SP – 9h30 – Praça Oswaldo Cruz
  • Mogi Guaçú/SP – 15h – Campo da Brahma
  • Monitividiu/GO – 14h – Praça das Mães
  • Montes Claros/MG – 14h – Em frente ao Shoping Center Popular
  • Mossoró/RN – 15h – Colégio Diocesano
  • Niterói/RJ – 9h30 – Praia de Icaraí, em frente à Uff:
  • Novo Hamburgo/RS – 14h – Praça Punta Del Este, em frente ao Shopping Bourbon
  • Novo Hamburgo/RS – 16h – Vale dos Sinos
  • Ouro Fino/MG – 9h – Em frente à prefeitura municipal
  • Palmas/TO – 16h – Palácio Araguaia, Praça dos Girassóis
  • Paragominas/PA – 16h – Praça Celio Miranda
  • Paraiba do Sul/RJ – 14h – Praça Garcia
  • Paraisopolis/MG – 14h – Praça do Centro
  • Paranaguá/PR – 10h – Em frente à Ferroviária
  • Paraopeba/MG – 14h – Praça da Matriz
  • Paroapeba/MG – 14h – Praça da Matriz
  • Passo Fundo/RS – 14h – Praça da Mãe, Av. Brasil
  • Pato Branco/PR – 9h30 – Posto Tigrão em direção a Praça Pres. Getulio Vargas
  • Patos de Minas/MG – 14h – Praça do Fórum, Centro.
  • Pelotas/RS – 15h – Praça Cel. Pedro Osório
  • Peruíbe/SP – 14h – Praça da Matriz
  • Peruíbe/SP – 16h – Calçadão do Centro, em frente ao prédio Redondo
  • Petrolina/PB – 9h – Praça Ma. Auxiliadora (Prefeitura)
  • Petrópolis/RJ – 16h – Praça D.Pedro II , Centro
  • Piracanjuba/GO – 14h – Praça do Relógio
  • Piracicaba/SP – 9h30 – Praça José Bonifácio
  • Piraju/SP – 14h – Praça Ataliba Leonel
  • Pitanga/PR – 9h – Praça da Pitanguinha
  • Poços de Caldas/MG – 10h – Praça Pedro Sanches
  • Poços de Caldas/MG – 15h – Praça Doutor Pedro Sanches
  • Ponta Grossa/PR – 9h – Praça entre as Rua Balduíno Taques e Av Vicente Machado
  • Porto Alegre/RS – 9h30 – Redenção
  • Porto Seguro/BA – 9h30 – Trevo do Cabral
  • Porto Velho/RO – 14h – Praça das 3 Caixas D’Água, Centro
  • Pouso Alegre/MG – 9h – Em frente à Catedral Metropolitana
  • Resende/RJ – 16h – Av. Albino de Almenida, em frente Caixa Eco. Federal
  • Ribeirão Preto/SP – 10h – Praça. Carlos Gomes
  • Rio Branco/AC – 14h – Palácio do Governo
  • Rio de Janeiro/RJ – 14h – Candelária
  • Rio do Sul/SC – 16h – Em frente ao antigo Ceola
  • Rio Grande/RS – 15h – Largo Dr. Pio
  • Rio Verde/GO – 11h – Praça Matriz
  • Rio Verde/GO – 14h – Praça Matriz
  • Rondonópolis/MT – 16h – Em frente ao Rondon Plaza Shopping
  • Salto/SP – 16h – Praça XV
  • Santa Cruz do Sul/RS – 16h – Praça da Bandeira
  • Santa Fé do Sul/RS – 9h30 – Praça da Matriz
  • Santa Fé do Sul/SP – 15h – Praça da Matriz.
  • Santa Maria/RS – 14h – Praça Saldanha Marinho
  • Santarém/PA – 16h30 – Praça São Sebastião
  • Santo André/sp – 10h – Paço Municipal
  • Santo Antônio de Jesus/BA – 9h30 – Praça Dr. Renato Machado, Centro
  • Santos/SP – 14h – Trajeto: Praça do Surfista / Posto 2 14h, Avenida da Praia sentido Ana Costa 15h, Ana Costa sentido Praça da Independencia 16h Praça da Independência 18h,
  • São Bernardo do Campo/SP – 14h – Paço Municipal
  • São Borja/RS – 14h – PARCÃO (Parque General Vargas)
  • São Caetano do Sul/SP – 15h – Câmara dos Vereadores
  • São João da Boa Vista/SP – 9h – Praça Coronel Joaquim José, Centro
  • São José do Rio Pardo/SP – 14h – Praça da Matriz
  • São José do Rio Preto/SP – 9h30 – Mercado Municipal
  • São José dos Campos/SP – 15h – Praça Afonso Pena
  • São José dos Pinhais/SP – 14h – Em frente à Catedral
  • São Leopoldo/RS – 15h – Em frente à Prefeitura
  • São Lourenço do Sul/RS – 14h – Prefeitura Municipal
  • São Sebastião/SP – 15h – Praça do Correto
  • Sertãozinho/SP – 9h – Praça 21 de Abril
  • Sorocaba/SP – 16h – Praça do Canhão
  • Taubaté/SP – 15h – Praça do Batalhão da PM (Av. Independência)
  • Teixeira de Freitas/BA – 9h – Supermercado Praia Grande
  • Teófilo Otoni/MG – 9h – Praça da Radio Imigrantes
  • Timbó/SC – 9h30 – Parque Central de Timbó
  • Torres/RS – 9h30 – Praça XV de Novembro, Centro
  • Tubarão/SC – 16h – Prefeitura Municipal
  • Tupã/SP – 9h30 – Praça da Bandeira
  • Ubá/MG – 14h – Praça São Januário
  • União da Vitória/PR – 14h – Praça Cel Amazonas
  • Unuarama/PR – 16h – Praça Miguel Rossafa
  • Uruguaiana/RS – 14h – Praça do Barão do Rio Branco
  • Viçosa/MG – 10h – 4 Pilastras
  • Vinhedo/SP – 15h – Portal
  • Vitória da Conquista/BA – 9h30 – Praça da Guadalajara (IEED)
  • Vitória/ES – 15h – Em frente à UFES
  • Vitória/ES – 16h – Sede da Petrobras
  • Volta Redonda/RJ – 9h – Praça Brasil
  • Votuporanga/SP – 9h30 – Praça da Matriz, em frente à Concha Acústica
LISTA DE CIDADES NO EXTERIOR (horário local)
  • Bruxelas/Bélgica – 9h – Rue du Trône n 108 Bruxelles 1050
  • Lisboa/Portugal – 15h – Praça Luis de Camões
  • Londres/Inglaterra – 12h – Trafalgar Square
  • Miami/Flórida, Estados Unidos – 12h – TorchofFriendship – Bayside, Downtown Miami
  • New York/EUA – 11AM – Union Square – SW corner
  • Orlando/Flórida, Estados Unidos – 13h – 5403 Internacional Dr – Banco do Brasil
  • Santa Cruz de la Sierra/Santa Cruz, Bolívia – 15h – Plaza del estudiante
  • São Francisco/Califórnia, Estados Unidos – 11h – 1 Market St, Just Herman Plaza
  • Sidney/Nova Gales do Sul, Austrália – 16h – Martin Place

‘Ficha suja’ arrecadou R$ 104 milhões, diz delator


Político com mais inquéritos da Lava Jato no STF, João Pizzolatti é suspeito de ter recebido R$ 11,5 milhões e repassado outros R$ 92 milhões ao PP no esquema da Petrobras. Barrado pela Ficha Limpa, ele também será investigado na Justiça Federal por desvios no Denatran


Luiz Alves/Ag. Câmara
Pizzolatti, no juramento que prestou ao assumir seu último mandato na Câmara
Lena Azevedo

Barrado em 2014 pela Lei da Ficha Limpa, o ex-deputado federal e atual secretário de Articulação Institucional e Promoção de Investimentos (Siapi) de Roraima, João Pizzolatti (PP-SC), lidera os pedidos de abertura de investigações encaminhados ao Supremo Tribunal Federal (STF) de políticos envolvidos na Operação Lava Jato, que apura o esquema de corrupção na Petrobras. Pizzolatti figura em cinco das 21 das investigações autorizadas pelo ministro Teori Zavascki. Ele também será alvo de outra apuração, na Justiça Federal, a respeito de desvios no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
No Supremo, recai sobre o ex-parlamentar a suspeita de ter recebido R$ 11,5 milhões em apenas um ano e operado para que R$ 92,6 milhões fossem destinados ao núcleo político do PP, do qual faz parte, entre 2006 e 2012. Além de associá-lo a esses desvios, que chegam a R$ 104 milhões, o doleiro Alberto Youssef também envolveu Pizzolatti a um esquema de corrupção no Denatran. Youssef contou ter repassado R$ 20 milhões ao PP por meio do ex-deputado, que é vice-presidente do partido em Santa Catarina e liderou a bancada na Câmara em 2010.
A veracidade das denúncias do doleiro será apurada a partir de agora, em nova fase de investigação da Lava Jato a ser conduzida pelo Supremo. Candidato à reeleição ano passado, Pizzolatti foi retirado da disputa pela Justiça eleitoral, que o barrou com base na Lei da Ficha Limpa em decorrência de uma condenação por improbidade administrativa.
Núcleo duro
Em sua delação premiada, Youssef contou que Pizzolati “compunha o grupo de parlamentares do PP que, de maneira estável e permanente, atuava visando a manutenção e operacionalização do esquema”. Além de Pizzolati, segundo o doleiro, também faziam parte da cúpula os ex-deputados Mário Negromonte (BA) e Pedro Corrêa e o atual deputado Nelson Meurer (PR).
Esses parlamentares assumiram a operação do esquema em nome do partido após a morte do ex-deputado José Janene (PR), em 2010. Eles intermediavam, de acordo com Youssef, o recebimento da propina por contratos acertados por Paulo Roberto Costa, então diretor de Abastecimento da Petrobras. Na delação premiada, ele contou que cada um deles recebia mensalmente em média R$ 500 mil mensais do esquema, que também destinava propinas mensais entre R$ 1,2 milhão e R$ 1,5 milhão para a bancada do partido. Os repasses só foram interrompidos, segundo ele, em 2012, quando Paulo Roberto deixou a direção da estatal.
Em sua delação premiada, o ex-diretor de Abastecimento revelou que Pizzolatti também foi beneficiado individualmente pelo esquema de corrupção. Segundo ele, no primeiro semestre de 2010, o ex-deputado recebeu sozinho R$ 5,5 milhões e outros R$ 560 mil para pagar seus advogados. O ex-diretor da estatal disse que eram “repasses extraordinários, pois não era comum que um único parlamentar do PP recebesse uma quantia desta monta do ‘caixa’ de propinas do PP”. De acordo com as informações do delator, o ex-deputado chegou a receber só em 2010, juntando os R$ 5,5 milhões mais o “mensalinho” de R$ 500 mil, R$ 11,5 milhões.
Denatran
Em investigação que tramitará no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Alberto Youssef disse que ex-deputado indicou, em 2008, o diretor do Denatran e que este “agiu para que a GVR Solutians fosse responsável pelo registro das transferências de veículos para uma empresa de nome GRF”. A ideia era que a empresa privada “atuasse sozinha nesse segmento”. O ex-deputado, nessa negociação, arrecadou R$ 20 milhões para o PP, segundo o delator. O montante foi dividido em 20 parcelas.
Na época, o Ministério das Cidades, ao qual está subordinado o Denatran, era comandado por Marcio Fortes (PP). O caso envolve também Pedro Corrêa, ex-presidente do partido. Corrêa, que também será investigado na Lava Jato, cumpre pena do mensalão.
Em uma das investigações que correrão no STF, a suspeita é que Pizzolatti e o núcleo político do PP receberam recursos ilícitos das empresas Braskem/Odebrecht que somaram US$ 21 milhões (cerca de R$ 61,12 milhões). Youssef contou que a Braskem pagou propina de US$ 5 milhões anuais para que Petrobras vendesse nafta, propeno e outros produtos pelo preço de revenda no exterior, mais barato que no mercado nacional.
Segundo os depoimentos, Paulo Roberto Costa ficava com 30% da propina; e o PP com os 70% restantes (US$ 3,5 milhões/ano). Os repasses, afirma o doleiro, ocorreram de 2006 a 2012. Youssef acrescentou que os pagamentos ao PP eram feitos inicialmente para José Janene e, após a sua morte, para Pizzolatti, Negromonte, Meurer e Corrêa.
Youssef diz que o PP recebeu cerca de R$ 10 milhões (1% da comissão em um contrato de R$ 1 bilhão em troca de contratos junto à Refinaria de Paulínia/SP em 2010) da Mendes Junior. O pedido de abertura de inquérito no STF cita ainda negociações com a refinaria de Araucária, no Paraná, mas não há detalhamento do tipo de acordo que teria sido feito nem de valores no depoimento de Alberto Youssef.
Caixa dois
O PP também arrecadou para o caixa dois da campanha de 2010, segundo o doleiro, R$ 1,5 milhão com a Andrade Gutierrez. A intermediação, revelou, foi feita pelo lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB. Youssef contou que o montante foi dividido em três parcelas. Boa parte dos pagamentos está relacionada na agenda de Paulo Roberto Costa, apreendida pela PF.
O doleiro explicou como funcionava a distribuição de recursos para o Partido Progressista. Ele era o responsável pela divisão do 1% destinado pelas obras ligadas à Diretoria de Abastecimento. Do total arrecadado, 5% ficavam com Youssef, 30% para Paulo Roberto, 5% eram destinados ao ex-assessor do PP João Cláudio Genu e os outros 60% com o PP. O dinheiro era entregue semanal ou quinzenalmente aos líderes do PP em Brasília.
O procurador-geral da República Rodrigo Janot ressaltou que, embora não seja mais parlamentar, João Pizzolatti deve ser investigado no âmbito do STF porque “os fatos a ele referentes têm conexão direta com os relativos a atuais deputados federais do PP” que serão investigados pela corte. A suspeita é que eles tenham cometido os crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Ficha Limpa
Hoje secretário estadual em Roraima, Pizzolatti acumula problemas na Justiça. Em 2005, apesar de ser apontado por Roberto Jefferson como o segundo no escalão PP na distribuição do “mensalão” à bancada do partido, não chegou a ser incluído na Ação Penal 470. Naquele mesmo ano teve condenação em processo de improbidade administrativa envolvendo a Prefeitura de Pomerode (SC), no Vale do Itajaí. O município contratou a empresa da propriedade do então deputado para prestar serviços de “assessoria e consultoria técnica em projetos de financiamento e desenvolvimento urbano”, situação proibida pela Constituição.
A promotoria sustentou ainda – e o Judiciário acatou-, que além de ilegal nunca foi comprovada a efetividade do contrato. Pizzolatti foi condenado à perda da função pública e suspensão dos direitos políticos por nove anos. Ele chegou a recorrer da sentença, mas a decisão foi confirmada em 2007 pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Com base em liminares em tribunais superiores, disputou a reeleição em 2010.
Barrado pela Ficha Limpa em 2010, ele só assumiu o mandato depois que o Supremo decidiu que a nova lei de inelegibilidade só valia para as eleições de 2012. No ano passado, ele chegou a se lançar à reeleição, mas novamente se deparou com a Ficha Limpa. Desistiu da disputa, e indicou seu filho, de mesmo nome, para concorrer o cargo. Mas o plano foi abortado e João Pizzolatti Neto desistiu da eleição.
No aguardo
Em nota divulgada no sábado (7/03), Pizzolatti e seus advogados afirmam que só se manifestarão após terem acesso aos procedimentos investigatórios que tramitam no STF. Diz o texto:
O ex-deputado Federal João Alberto Pizzolatti Júnior, vem a público informar que, ele e seus advogados ainda não tiveram acesso a qualquer elemento de nenhum procedimento investigatório que tramitam no Supremo Tribunal Federal, que foram noticiados na data de ontem pela Assessoria de Imprensa do próprio STF.
Assim, qualquer manifestação sobre o tema, neste momento, é precipitada, inconsistente e ficaria no campo das suposições.
Tão logo tenha acesso aos autos, o que só deve ocorrer ao longo da próxima semana, o ex-parlamentar se manifestará de modo transparente, como sempre fez ao longo de toda a sua vida pública, na qual, cita-se por relevante, nunca respondeu a nenhuma ação de natureza criminal.
Ficando a disposição para esclarecimentos após acesso ao conteúdo das supostas denúncias“.
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