sábado, 31 de janeiro de 2015

Luiz Caitano : Diploma ou par de algemas ?


ESPAÇO DO LEITOR:
Gabriel de Camaçari.................por email



"Amanhã 01/02 o ex-prefeito de Camaçari  Luiz Zignal Caitano, estará em Brasília para ser diplomado Deputado Federal,a expectativa aqui em Camaçari e em toda à Bahia é se o capadócio vai receber realmente o diploma ou um par de algemas"
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Kátia Abreu é processada por não pagar dívida com BNDES













Da folha:
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, é questionada na Justiça devido ao não pagamento de um financiamento de R$ 1 milhão para a plantação de eucalipto na fazenda de sua família no Tocantins.
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O empréstimo foi contratado em 2011, quando ela já era senadora pelo PMDB-TO.
Kátia foi avalista do negócio, feito por seu filho, o deputado federal Irajá Abreu (PSD-TO). A fazenda pertence também à ministra, sócia igualmente de empresas que administram a terra.
O dinheiro público foi obtido por meio do Bradesco, que capta os recursos junto ao BNDES. Seu valor inicial era de R$ 902 mil, já liberados. Com juros, a dívida chegou a R$ 1 milhão em junho de 2014, quando a cobrança foi ajuizada pelo Bradesco.
O banco cobra as parcelas vencidas até aquela data –nenhuma delas havia sido paga, num total de R$ 56 mil– e o restante da dívida. “É oportuno ressaltar que várias tentativas destinadas à cobrança foram realizadas, contudo, elas se mostraram infrutíferas por absoluto desinteresse do executado”, diz a petição.
O processo teve sua tramitação interrompida em agosto de 2014 para uma nova tentativa de negociação.
Segundo valores declarados à Justiça Eleitoral no ano passado, Kátia tem um patrimônio total de R$ 4,1 milhões. Já Irajá possui bens que somam R$ 5,7 milhões.
A ministra afirmou, por meio de sua assessoria, que a dívida está sendo negociada, mas alegou sigilo bancário.
(…)

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Marta Suplicy e o PMDB

            

Charge de ALIEDO
Charge de ALIEDO
Com a metralhadora giratória verbal na ativa, com o PT como alvo, a senadora e ex-ministra Marta Suplicy está a um passo de se filiar ao PMDB para se lançar candidata à Prefeitura de São Paulo ano que vem. Convites sobram de outros partidos da base e oposição ao governo. Ela ainda não decidiu.
O PMDB deseja Marta em seus quadros, embora às claras não tenha o aval do vice-presidente da República – e manda-chuva do partido – Michel Temer, aliadíssimo do PT e da presidente Dilma, os alvos figadais de Marta.
Revoltada com a atual situação do PT (em especial no noticiário negativo e nos desmandos do governo), a ex-prefeita paulistana, ao mirar a legenda que ajudou a fundar e ainda a acolhe, dá sinais de que a insatisfação é apenas o passo inicial para a debandada de seu pequeno séquito para outro partido. E que, alijada do governo Dilma, é capaz hoje de trilhar sozinha seu caminho sem as bênçãos do PT e do ex-presidente Lula, a quem admira e defende, conforme entrevista recente ao Estadão.
Ex-prefeita de São Paulo não reeleita, Marta tem um significativo potencial de votos na capital paulista, o mesmo que a levou ao Senado Federal em 2010. Tem pouco a perder: seu mandato eletivo na Casa Alta vai até 2019, e uma vez candidata, independentemente do partido, mesmo que eventualmente não vença a eleição, ela mantém o nome na vitrine no maior PIB brasileiro e no mais importante reduto eleitoral do País.
Mas uma recente movimentação política na capital, veladamente patrocinada pelo ex-presidente Lula, o conselheiro do prefeito Fernando Haddad (PT), envolveu o PMDB e pode ser um entrave num eventual projeto de Marta se filiar ao partido para se candidatar.
Gabriel Chalita, o quadro mais provável do PMDB para uma candidatura municipal, aliou-se ao prefeito Haddad como secretário de Educação. Os sinais são claros: É incoerente um secretário recém-empossado e a um ano da eleição se lançar contra o atual alcaide. O próximo ano pode evidenciar outro pré-acordo: Chalita é potencial candidato a vice na chapa de reeleição de Haddad, o que, obviamente, inviabilizaria uma candidatura de Marta.
Os próximos meses mostrarão quando Marta vai se desarmar, parar de atirar e concentrar-se num projeto político pessoal, independentemente do partido que escolher. Sua saída do PT é considerada inevitável por suas recentes declarações. A conferir.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

EXCLUSIVO :Os políticos citados na Operação Lava Jato

PT, PMDB e PP, em ordem decrescente, são os partidos com maior número de envolvidos. Mas nomes da oposição também apareceram nas investigações





José Cruz/Agência Brasil
André Vargas perdeu o mandato de deputado pelo seu relacionamento com Youssef
Com as suas duas maiores estrelas – Dilma Rousseff e Lula – associadas aos fatos sob investigação, o PT é o partido com o maior número de integrantes citados na apuração da Operação Lava Jato, conforme vazamentos publicados até agora pela imprensa. Dilma e Lula, segundo polêmica reportagem de capa publicada pela revista Veja às vésperas do segundo turno da eleição presidencial, foram acusados pelo doleiro Alberto Youssef de conivência com o bilionário esquema de corrupção descoberto na Petrobras.
Também pertencia ao PT a primeira vítima das revelações relacionadas com as atividades criminosas de Youssef: o paranaense André Vargas, cassado do mandato de deputado no final de 2014 e primeiro-vice-presidente da Câmara e estrela em ascensão do petismo até seu nome ser vinculado a Youssef.
PMDB e PP, em ordem decrescente, são os outros dois partidos com maior número de políticos envolvidos na Lava Jato. Entre os peemedebistas, três nomes na cúpula do poder nacional: os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e o vice-presidente Michel Temer. As acusações publicadas até o momento também atingem quatro partidos oposicionistas – PSDB, DEM, Solidariedade e PSB.
Deve-se registrar que todos os acusados negam qualquer envolvimento com práticas ilícitas na Petrobras ou em outras áreas governamentais.
Veja a lista dos políticos citados até agora, por partido:
PT
André Vargas (PR), ex-deputado federal, atualmente sem partido, foi cassado pelo envolvimento com o doleiro Alberto Youssef
Antônio Palocci, ex-ministro e ex-deputado federal
Cândido Vaccarezza (SP), deputado federal não reeleito
Delcídio Amaral (MS), senador
Dilma Roussef, presidente da República
Gleisi Hoffman (PR), senadora
Humberto Costa (PE), senador
João Vaccari (SP), tesoureiro do PT
Lindbergh Farias (RJ) Senador/ Paulo Roberto
Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ex-presidente da República
Tião Vianna (AC), governador
Vander Loubet (MS), deputado federal
PMDB
Alexandre Santos (RJ), deputado federal
Edison Lobão (MA), ex-ministro
Eduardo Cunha (RJ), deputado federal
Henrique Eduardo Alves (RN), deputado federal e atual presidente da Câmara dos Deputados
Michel Temer (SP), vice-presidente da República
Renan Calheiros (AL), senador, atual presidente do Senado
Romero Jucá (RR), senador
Roseana Sarney (MA), ex-governadora Sérgio Cabral (RJ), ex-governador
Sérgio Machado (CE), ex-senador e presidente da Transpetro
Valdir Raupp (RO), senador
PP
Aline Lemos Oliveira (SP), deputada federal
Benedito de Lira (AL), senador
Ciro Nogueira (PI), senador
João Pizzolati (SC), deputado federal
José Otávio Germano (RS), deputado federal
Luiz Fernando Faria (MG), deputado federal
Mário Negromonte (BA), ex-ministro e ex-deputado
Nelson Meurer (PR), deputado federal
Simão Sessim (RJ), deputado federal
PSDB
Antônio Anastasia (MG), senador eleito
José Aníbal (SP), deputado federal
Sérgio Guerra, ex-deputado e ex-presidente nacional do PSDB (falecido)
DEM
Jorge Maluly (SP), ex-deputado federal
Robson Tuma (SP), ex-deputado federal
PTB
Fernando Collor (AL), senador
Gastone Righi (SP), ex-deputado federal
PSB
Eduardo Campos (PE), ex-governador, ex-deputado federal e ex-presidente nacional do PSB (falecido)
PSDC
José Maria Eyamel, ex-deputado federal
SD
Luiz Argôlo (BA), deputado federal não reeleito
Janot cria força-tarefa para investigar políticos
Mais sobre a Operação Lava Jato

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Esqueceram de mim (na cadeia) – com João Paulo Cunha e o PT
















             

As frustradas tentativas de deixar a prisão valem ao ex-presidente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha (PT) um papel num filme tragicômico parodiando ‘Esqueceram de mim’. O PT o ‘esqueceu’ no complexo penitenciário da Papuda, em Brasília. Saíram das celas felizes os mensaleiros José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoino. Ficou João Paulo, triste, desolado e petista solitário.
A exemplo do trio supracitado, os ex-deputados Valdemar Costa Neto (PR), Bispo Rodrigues (PR) e Pedro Henry (PP) também já cumprem pena em regime aberto suas penas. Outros dois, além de João Paulo, pediram progressão de pena ao STF, ainda sem sucesso. Os ex-deputados Romeu Queiroz (PTB) e Pedro Corrêa (PP).
Mas João Paulo é o caso mais emblemático. Sem solidariedade dos colegas e do partido, ‘mofa’ na cela, onde já leu mais de 60 livros. Está deprimido desde antes da prisão, contam amigos. E dos estrelados petistas condenados pelo famigerado mensalão, foi um dos menos problemáticos: um saque de R$ 50 mil e contratos irregulares de publicidade durante a gestão da presidência da Câmara – ‘fichinha’ perto do esquema no geral.
João Paulo paga, no entanto, pelo conjunto da obra. Quando o Jornal do Brasil denunciou o esquema na manchete ‘Planalto paga mesada a deputados’, em 2004, o petista arquivou em poucas horas uma investigação pedida pela oposição. Todos estes mensaleiro devem a ele a gratidão por ter blindado a bandidagem – a mesma que agora o abandonou. O mundo caiu quando, abandonado pela quadrilha, o também culpado Roberto Jefferson (PTB) abriu a boca em entrevista à Folha de S.Paulo. Jefferson está preso no Rio, mas tem esperança de ganhar regime aberto em fevereiro (Da cadeia coordenou a condução da filha Cristiane Brasil ao comando do PTB há poucos meses).
Antes de ser condenado e preso João Paulo ainda se esforçou. No cargo de deputado, investiu do bolso a confecção de livretos com sua tese de defesa, distribuiu para autoridades e deputados. Visitou ministros do Governo na Esplanada na tentativa de que usassem suas amizades com os amigos do STF para sensibilizá-los. Em vão.
João Paulo pagou parte de sua multa de R$ 373.511,12 com sobras da campanha de arrecadação feita pelo PT, depois que Dirceu, Genoíno e Delúbio, com prioridade, se livraram com a ‘vaquinha’. Mas só isso não foi suficiente. Ele continua na cadeia porque a multa total é de R$ 536.440,55, valor estipulado pela Vara de Execuções Penais do DF.
Faltam por baixo uns R$ 160 mil. Cunha está falido, diz a defesa. Ninguém mais no PT se mexeu por ele. Nenhuma campanha nas redes sociais, tampouco solidariedade em ‘vaquinha’ entre amigos partidários que outrora dividiam mesas fartas com os melhores vinhos com o petista

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

PT escancara sua autofagia

  
         

Conhecido desde sua fundação pela coerência programática e aliança ideológica incondicional entre seus pares, o Partido dos Trabalhadores chegou a 2015 surrado por um 2014 que começou a mostrar as entranhas de uma legenda rachada entre Dilmistas – os seguidores da presidente da República – e Lulistas, o séquito fiel ao ex-poderoso comandante em chefe da nação. Entre eles, as duas maiores estrelas hoje do PT se aceitam, se admiram, discutem, embora nos bastidores se estranhem também, contam aliados próximos, o que é natural no jogo do Poder. Fato é que inevitavelmente o PT passou a escancarar sua inédita autofagia aos holofotes do País.
E isso causou consequências. Drásticas e imediatas. O ex-apenado e ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, mal saiu da cadeia, publicou em seu blog recados de que a economia vai mal porque o governo erra na política de juros e aumento de impostos. Uma semana antes, a ex-ministra da Cultura Marta Suplicy já dera o seu, em entrevista ao Estadão: em outras palavras, o PT acaba se continuar assim.
Ela sabe o que acontece das hostes à cúpula do partido, e em especial referiu-se veladamente a este racha entre dilmistas e lulistas. Marta já não se dava bem, sem segredos, com o chefe da Casa Civil Aloizio Mercadante, seu rival direto na disputa pela prefeitura ou governo de São Paulo. Além das críticas na entrevista ao governo, já saíra soltando veneno contra a presidente Dilma na nota oficial de seu pedido de demissão.
Foi Marta escancarar o embate interno para Paulo Vannuchi, o fiel escudeiro de Lula, vir a público dizer o que pensava em gabinetes fechados: Ela agiu de maneira sórdida, disse em entrevista.
Aliás, outro que usou entrevista para desabafar contra o jeito Dilma de ser, o então ministro Gilberto Carvalho, o olheiro de Lula no Palácio do Planalto, mandou na lata que faltava competência ao governo. E quem governa? A chefe na sala colada à dele. Foi chamado às falas e demitido dias depois da entrevista, em conversa ríspida com a comandante em chefe. Ele negou, negou veemente a demissão, que se confirmou no último dia do ano.
Sobe a cortina e luz no palco petista: em cena, a disputa pela indicação do candidato a presidente do País e do controle do partido a partir de 2018. Desde já, fica evidente que Dilma, ao imprimir o seu modelo de governo com sua equipe 100% escolhida por ela, torna-se uma figura de peso dentro do PT para indicar um candidato, ao passo que Lula, se não for candidato, também o fará. Obviamente Lula e Dilma não disputarão (espera-se) esse troféu de quem vai escolher o candidato; mas, voltemos ao teatro petista, o embate entre dilmistas e lulistas vai colocar fogo no palco.
Lula pode bater no peito e falar em alto e bom som, do jeito que gosta: Nunca antes na história deste País o PT brigou tanto pela imprensa.
OAB x Dirceu
Após o Conselho Federal segurar e empurrar para São Paulo o caso, a seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil deu seguimento à tramitação de um processo de cassação da carteira de advogado José Dirceu – protocolado quando era apenado, há mais de ano.
A OAB deu prazo de 15 dias, a partir do último dia 16, para Dirceu apresentar sua defesa, e então marcará o julgamento.
Ainda cumprindo pena, agora em regime aberto, Dirceu conta com o registro para advogar e até como credencial para consultoria – pela revelação de sexta, a atividade de abre-portas no governo para empreiteiras amigas tem rendido milhões.
Por Leandro

sábado, 24 de janeiro de 2015

Ademar Delgado, Luiza Maia e Caetano se estranham na Lavagem de Monte Gordo


                          
                       
O primeiro dia da lavagem que sai de Guarajuba até a Igreja São Francisco de Assis, em Monte Gordo, nesta sexta-feira (23), já foi suficiente para perceber que o conturbado clima político em Camaçari, município localizado na Região Metropolitana de Salvador, vai influenciar diretamente na festa.
O racha do PT no município  tomou conta da festa , que se transformou em uma espécie de gincana de adolescentes do Ensino Fundamental. De um lado, Ademar Delgado e a equipe da prefeitura tentavam fazer com que a lavagem não se transformasse explicitamente em um cabo de guerra. Do outro, Luiz Caetano e Luiza Maia aproveitaram a oportunidade para protestar contra a demissão de trabalhadores na prefeitura após o rompimento.

Uma banda de fanfarra foi contratada para ajudar no protesto. Enquanto Ademar tentava fazer o pronunciamento oficial, o grupo liderado por Luiza Maia e Caetano abafava o discurso do prefeito. Os protestantes chamaram o gestor de “traidor” e, embalados pela marchinha, cantaram a paródia do samba "Vou Festejar", de Jorge Aragão, que ficou imortalizado na voz de Beth Carvalho:  “Você pagou com traição a quem sempre te deu a mão”.

 
A manifestação do grupo dividiu os presentes. Uma parte vaiava os gritos contra o prefeito, a outras preferia engrossar o coro para protestar contra o atual gestor petista de Camaçari.
Ademar pareceu visivelmente contrariado com a manifestação. “Depois de atrapalhar o governo, eles, agora, vão fazer manifestações. Vocês que querem me ajudar, eu conto com vocês para que nós, juntos, possamos fazer muito mais”, declarou Delgado.
Além dos protestos e do clima tenso, empurra-empurra e desentendimentos entre os manifestantes e os seguranças também marcaram a estreia da lavagem.
Foi só primeiro dia das comemorações que se estenderão até a próxima segunda-feira (26). Com o clima pesado em Camaçari, a Lavagem de Monte Gordo pode ficar mais marcada pelos atritos políticos do que pelas atrações musicais.
BOÇÃO
toudeolhoemademar13.blogspot.com

Quem bancou a campanha dos novos senadores

Gigante da indústria de carnes, banco e empreiteira encabeçam lista de principais financiadores. Veja de onde saiu o dinheiro para a campanha dos 27 senadores eleitos, conforme declaração à Justiça





PSDB/MG
Os tucanos Antonio Anastasia e José Serra são os senadores eleitos que mais arrecadaram, segundo as prestações de contas
Uma gigante da indústria da alimentação, uma das maiores instituições financeiras do país e uma das empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato foram as empresas que mais doaram para a campanha dos senadores que serão empossados no próximo dia 1º. Líder mundial na produção de carnes, a JBS (Friboi) também foi a campeã em contribuições para os candidatos vitoriosos ao Senado: doou R$ 9,3 milhões. Já o Bradesco, segundo maior banco privado do país, foi o financiador que botou dinheiro no maior número de campanhas vitoriosas na Casa: 15 dos 27 eleitos receberam R$ 4,7 milhões da instituição – segundo maior volume de repasses de uma empresa. O terceiro maior doador foi a empreiteira OAS, investigada por participação no esquema de cartel e corrupção da Petrobras, que destinou R$ 2 milhões para os eleitos.
O Congresso em Foco publica, abaixo, a relação completa dos financiadores dos 27 senadores eleitos, de acordo com a prestação de contas apresentadas por eles à Justiça eleitoral. Juntos, eles declararam ter recebido R$ 130 milhões, sobretudo de grandes empresas. Três oposicionistas foram os campeões em arrecadação.
Campeões de arrecadação
Conforme a prestação de contas, Antonio Anastasia (PSDB-MG) encabeça a lista das campanhas mais caras. O ex-governador mineiro informou ter arrecadado R$ 18,3 milhões. Em segundo lugar ficou o senador eleito por São Paulo José Serra, também do PSDB, que disse ter recebido R$ 10,7 milhões para fazer sua campanha. O atual deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) declarou ter levantado R$ 9,3 milhões para se eleger senador.
Os dois parlamentares que dividem a quarta colocação no ranking da arrecadação – Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Wellington Fagundes (PR-MT), com R$ 8,7 milhões cada – foram também aqueles que informaram ter desembolsado mais recursos próprios para se eleger. Wellington tirou mais de R$ 1 milhão do bolso; já Tasso declarou ter usado R$ 820 mil como pessoa física e outros R$ 385 mil de uma de suas empresas.
A relação dos senadores que informaram ter arrecadado menos é encabeçada por três representantes do PDT: Telmário Mota (RR), Reguffe (DF) e Lasier Martins (RS). O roraimense declarou ter recebido R$ 240,5 mil; o pedetista do DF, R$ 407 mil, e o gaúcho, R$ 866.138.
Custo do voto
Reguffe e Lasier também figuram entre os parlamentares que tiveram o voto mais barato quando se compara o valor investido na campanha e a votação obtida. Os dois só ficaram atrás de Romário (PSB-DF). Cada um dos 4.683.963 votos obtidos pelo deputado e ex-jogador de futebol saiu a 25 centavos. Os votos conquistados por Lasier e Reguffe “custaram” 40 e 47 centavos, respectivamente.
Na outra ponta, o voto mais caro ficou com a senadora reeleita Kátia Abreu (PMDB-TO), atual ministra da Agricultura. Ela gastou R$ 6,9 milhões e recebeu 282.052 votos. É como se cada voto recebido pela senadora tivesse saído por R$ 24,71. Gladson Cameli (PP-AC), com R$ 22,46, e Wellington Fagundes, com R$ 13,50 por voto, completam a lista dos senadores eleitos com votação mais “onerosa”.
Clique no nome para ver de onde veio o dinheiro declarado por cada um dos 27 senadores eleitos, por estado:
Acre: Gladson Camelli (PP)
Alagoas: Fernando Collor (PTB)
Amazonas: Omar Aziz (PSD)
Amapá: Davi Acolumbre (DEM)
Bahia: Otto Alencar (PSD)
Ceará: Tasso Jereissati (PSDB)
Distrito Federal: Reguffe (PDT)
Espírito Santo: Rose de Freitas (PMDB)
Goiás: Ronaldo Caiado (DEM)
Maranhão: Roberto Rocha (PSB)
Mato Grosso: Wellington Fagundes (PR)
Minas Gerais: Antonio Anastasia (PSDB)
Mato Grosso do Sul: Simone Tebet (PMDB)
Pará: Paulo Rocha (PT)
Paraíba: José Maranhão (PMDB)
Paraná: Álvaro Dias (PSDB)
Pernambuco: Fernando Bezerra Coelho (PSB)
Piauí: Elmano Férrer (PTB)
Rio de Janeiro: Romário (PSB)
Rio Grande do Norte: Fátima Bezerra (PT)
Rio Grande do Sul: Lasier Martins (PDT)
Rondônia: Acir Gurgacz (PDT)
Roraima: Telmário Mota (PDT)
Santa Catarina: Dário Berger (PMDB)
São Paulo: José Serra (PSDB)
Sergipe: Maria do Carmo (DEM)
Tocantins: Kátia Abreu (PMDB)
Leia ainda:
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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Pimentel, o pré-selecionado por Lula para 2018




           

Com a idade avançada – terá 74 anos em 2018 – e a saúde ainda comprometida, Luiz Inácio Lula da Silva começa a pensar desde já num sucessor da Era Dilma Rousseff se não tiver forças para se candidatar daqui a quatro anos. Seu sonho é voltar à Presidência e ficar mais oito anos. Mas não depende só dele.
Daí Lula revelar para os petistas mais próximos, há poucas semanas, que o escolhido para o Plano B é o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. E tudo só depende do próprio governador. Caberá a ele fazer uma boa gestão no segundo maior colégio eleitoral do País que sua estrela ascenderá no partido, com as bênçãos do padrinho fundador. E da própria Dilma, de quem Pimentel é amigo e confidente de décadas.
Todo o cenário converge para o nome de Pimentel. Lula cansou das derrotas de Marta Suplicy e Aloizio Mercandate em São Paulo. Nomes novatos que surgiriam como trunfo o decepcionaram. Lindbergh Farias teve resultado pífio na eleição do Rio e é suspeito de figurar na lista da propina de Paulo Roberto Costa (ex-Petrobras). Alexandre Padilha foi um fiasco na disputa pelo governo de São Paulo, e na capital, o prefeito Fernando Haddad patina na reprovação popular.
Elevar Pimentel a presidenciável é estratégico também se o potencial adversário for o ex-governador Aécio Neves. A possibilidade de derrotar o tucano pela segunda vez seguida em seu próprio Estado faz marejar de felicidade os olhos de estrelados petistas.
SECA: SÓ REZA SALVA
Tem gente que acredita, tem gente que não. Na dúvida, os mandatários ficam com a tradição de parcerias que a Fundação Cacique Cobra Coral mantém com o Ministério de Minas e Energia, governos de Estados, prefeitura do Rio e até governos (Venezuela, na Era Chávez) e organizações internacionais. Para quem não conhece, trata-se de um trabalho mediúnico da brasileira Adelaide Scritori, que recebe orientações do Cacique. Faz chover ou não, dependendo do lugar. E dá certo, garantem clientes.
Só não deu em São Paulo, que, segundo a FCCC, não faz o dever de casa. Sim, obviamente, não só a reza forte ajuda, é fundamental ter a ação humana.
Segundo a assessoria, foi dada uma pausa na Operação Ilumina Brasil porque está na mesa do ministro de Minas e Energia Eduardo Braga a minuta de renovação do contrato do governo com a FCCC – em tempo, não remunerado, para todos os casos. Edison Lobão seguiu à risca. José Sarney é cliente desde que presidente da República, quando a médium previu problemas no avião presidencial e ele deixou de viajar. A FAB, depois, comprovara uma peça falha numa turbina. E pelo relato enviado à Coluna, sabem do que falam:
‘Estamos ajudando os Estados do Sudeste a sobreviverem à seca; É dado um ultimato ao (Geraldo) Alckmin (Governador paulista): se prosseguisse com o plano de avançar sobre as águas do (rio) Paraíba do Sul para socorrer o (sistema) Cantareira, a Seca voltaria. O caso ficou sub judice e o STF autorizou tal Aberração ambiental onde vai acontecer o que já ocorre com nosso Velho Chico…(rio São Francisco que sofre com a seca)’, diz a médium, através da assessoria.
‘Como o Estado do Rio e a Prefeitura têm o Registro Hídrico na mão (FCCC) e não querem se indispor com a União, estão pedindo água para o Rio não secar. Ocorre que as águas enviadas para a divisa de SP com o Rio (Serra da Bocaina) onde fica a nascente do Paraíba do Sul começaram a serem retidas pelo Alckmin em SP e não chegam ao rio PB do Sul’.
‘Foi aí que o cacique disse que enquanto o MME e o Planalto não se manifestarem com relação à renovação do convênio (Como sempre isento de ônus financeiro, mas não ambiental) teremos que mudar a estratégia anterior de levar chuvas através da divisa com SP, e elevar as precipitações em Minas Gerais’, disseca com autoridade.
E sentencia: ‘É que as chuvas que provocaram alagamentos em São Paulo e que entraram no rio Paraíba do Sul não vão chegar ao Norte do Estado do Rio nem melhorar o nível do PB do Sul; Todo o volume de água que entrou no rio PB do Sul vai ser contido pelas autoridades de São Paulo para compensar a situação crítica no sistema Cantareira. Este acréscimo de 10cm que houve no PB do Sul, especialmente em Campos, é de águas que chegam de Minas Gerais pelo rio Muriaé. Após subir estes 10cm, o nível está estabilizado e se não voltar a chover em Minas, certamente em seguida, o nível do Paraíba do Sul voltará a recuar’.
Em suma, acreditem ou não na entidade, a incompetência dos gestores públicos de anos traz uma certeza hoje: só reza forte ajudará o Rio e São Paulo contra a seca.
PONTO FINAL
Circula em Brasília a fictícia resposta da presidente Dilma para Marta Suplicy, após desabafo sobre o PT ao Estadão: ‘Relaxa e goza!’

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Mensaleiro Zé Dirceu conspira por novo PT.



(Estadão) Disposto a medir forças dentro do PT e a escancarar críticas à política econômica do governo Dilma Rousseff, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu tenta reaglutinar o seu grupo no partido. Dois anos após ser condenado no processo do mensalão e cumprindo pena em casa desde novembro, Dirceu recebe com frequência deputados, senadores e dirigentes que se queixam do governo e pregam mudanças na legenda. 

Os movimentos do petista têm o objetivo de articular a formação de um novo campo político no PT, que pode culminar em seu afastamento da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), majoritária no partido. Embora tenha sido condenado em 2012 a 7 anos e 11 meses de prisão por corrupção ativa, Dirceu ainda se considera forte no PT e quer reunir, após o carnaval, militantes de diferentes tendências. Até agora, ele já conversou com cerca de 30 deputados, sete senadores e correligionários de vários Estados em sua casa no Lago Sul de Brasília, onde cumpre a prisão domiciliar. 

Até mesmo parlamentares da corrente Mensagem ao Partido - integrada pelo titular da Justiça, José Eduardo Cardozo, seu desafeto - e de grupos do PT mais à esquerda no espectro ideológico, já se reuniram com o ex-ministro. Nas conversas reservadas, às vésperas da comemoração de 35 anos do PT, que serão completados em fevereiro, Dirceu diz que sua intenção é discutir os rumos do partido antes de seu 5.º Congresso. O encontro de Salvador, em junho, vai nortear as ações do petismo nos próximos anos e deve fazer uma autocrítica sobre a sucessão de escândalos que se abateram sobre a legenda. 

Padrinho de Renato Duque, ex-diretor da Petrobrás que teve o nome envolvido na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, Dirceu tem afirmado aos interlocutores que o PT e o governo Dilma estão na defensiva e não sabem reagir à oposição. Critica abertamente a direção do PT, a presidente Dilma, a equipe econômica e os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Miguel Rossetto (Secretaria Geral da Presidência) e Pepe Vargas (Secretaria de Relações Institucionais), encarregados da articulação política com o Congresso. 

Na terça-feira, Dirceu publicou em seu blog um texto criticando as recentes medidas econômicas do governo. "O aumento de impostos e dos juros são apenas consequências, desdobramentos da busca de um superávit de 1,2% do PIB este ano", escreveu. "A elevação dos juros visa derrubar a demanda e vem casada com o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para os empréstimos às pessoas físicas. Aí, também, refreando o consumo. Caminhamos assim - conscientemente, espero, por parte do governo - para uma recessão com todas as suas implicações sociais e políticas." 

Dirceu está ressentido com a cúpula do PT, porque se sentiu abandonado durante o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF). A portas fechadas, a posição do ex-todo poderoso chefe da Casa Civil é parecida com a da senadora Marta Suplicy (PT-SP). Em entrevista ao Estado, Marta foi enfática: "Ou o PT muda ou acaba". Um amigo que esteve com Dirceu recentemente diz que o ex-ministro de Lula tem "energia para brigar" e quer se "reinventar". Segundo esse interlocutor, Dirceu tem uma posição crítica em relação ao atual processo político e à cúpula do governo. 

Restrições. O cumprimento da sentença do mensalão em regime de prisão domiciliar impõe restrições à atuação de Dirceu. Ele não pode, por exemplo, sair de Brasília sem autorização do Supremo. Deve ficar em casa das 21 às 5 horas, é proibido de frequentar bares e de realizar encontros com outros condenados que estejam cumprindo pena. 

O pedido de prisão domiciliar foi mais um ponto de atrito de Dirceu com o comando do PT. Dirigentes do partido e até emissários de Lula chegaram a pedir a ele que só apresentasse esse pedido após a campanha da reeleição de Dilma, para não dar discurso ao PSDB, reavivando o mensalão. Dirceu não aceitou. Agora, ele escreve o livro Tempos de Papuda, sobre sua passagem pelo presídio do Distrito Federal.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Impeachment de Dilma soma quase 1,5 milhão de adesões no Avaaz



Outros quatro sites hospedam pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff
Outros quatro sites hospedam pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff
Cláudio Humberto

Apesar das manobras do site de abaixo-assinados Avaaz, controlado por petistas, pedido de impeachment de Dilma Rousseff da Presidência da República já totaliza 1.481.600 adesões. Clique aqui para acessar a petição pelo impeachment de Dilma no Avazz. No Brasil, o Avaaz é chefiado pelo petista Pedro Abramovay, ex-secretário Antidrogas, e há denúncias de manipulações para inibir adesões ao impeachment. Outra proposta idêntica, no site Petição Pública, já reúne 57.404 assinaturas.

Há outras - Outros sites como o change.org e o manifestolivre.com.br também já têm petições e abaixo-assinados contra Dilma.

…a granel - Os sites abaixo-assinado.org e o euconcordo.com também hospedam abaixo assinados pedindo o impeachment de Dilma. (Coluna de Cláudio Humberto)

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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Ei Dilma, vc chora por eles também?

ESPAÇO DO LEITOR
Vieirinha.......................por email













toudeolhoemademar13.blogspot.cm

MP vai pedir cassação de Renan por improbidade


Ação da Procuradoria da República em Brasília foi movida depois de uso de avião da FAB para interesses pessoais. Procurador também pede condenação por danos morais, revela revista


Agência Senado
Cadeira cativa no Senado: Renan resiste no cargo apesar das ações do MP
O Ministério Púbico Federal (MPF) vai pedir à Justiça a cassação do mandato parlamentar do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por uso irregular de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB). Uma ação por improbidade administrativa movida pela Procuradoria da República em Brasília, por meio do Núcleo de Combate à Corrupção, depois que Renan usou em 2013, por duas vezes, jatinhos da FAB não para fins institucionais, como lhe é assegurado pela Constituição, mas por interesses particulares.
Renan deixou Brasília às 22h15 do dia 18 de dezembro de 2013 em um dos jatos da FAB e, caso essa tivesse sido apenas um retorno a Maceió, seu reduto eleitoral, nada haveria de ilegal na utilização do bem público. No entanto, como foi noticiado à época, o senador desviou a rota em direção a Recife, onde fez tratamentos de beleza que incluíram blefaroplastia, cirurgia nas pálpebras para revigorar o entorno dos olhos, e implante de 10 mil fios de cabelo com um especialista no assunto.
Mas o uso indevido do patrimônio público não foi um “lapso” de Renan, como classificou a revista Época deste fim de semana, que mostra com exclusividade a notícia sobre as providências do MPF. A reportagem, assinada por Marcelo Rocha, lembra que em 15 de junho, no auge dos protestos de rua que abalaram o país, Renan viajou novamente em jato da FAB de Maceió para Porto Seguro, na Bahia.
“Levou a mulher, Verônica, ao casamento de Brenda, filha mais velha do então senador e hoje ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, do PMDB do Amazonas. A festa aconteceu em Trancoso, a 47 quilômetros de Porto Seguro. Depois da folia para 600 convidados, que teve até show do cantor Latino, a aeronave seguiu de madrugada para Brasília. Renan estava a bordo; Latino, não”, diz a reportagem, fazendo menção à descoberta do jornal Folha de S.Paulo em 2013, feita seis meses depois da viagem de Renan a Recife.
“Fio” de preocupação
O MPF reagiu firmemente, diz a revista, às viagens irregulares de Renan e seus desdobramentos, que tiveram ampla repercussão no noticiário político – a mera devolução da quantia equivalente ao custo da viagem, bem como a justificativa apresentada para a mordomia, tiveram efeito contrário ao pretendido pelo parlamentar. Como informa a revista, a ação pede que seja decretada a cassação do mandato e a de perda de direitos políticos do peemedebista. O autor da demanda, o procurador Anselmo Lopes, pede que o senador também seja condenado também por danos morais.
“Quando o caso veio a público, Renan devolveu aos cofres públicos os valores relativos aos voos. Pagou R$ 32 mil (voo do cabelo) e R$ 27 mil (voo da festinha). Em vez de escapar da denúncia, acabou, com isso, confessando ‘o uso indevido do bem público’, segundo o MP. ‘Renan Calheiros, de má-fé, utilizou-se da função que ocupa, de presidente do Senado Federal, para usar, por duas vezes, bem público em proveito próprio, obtendo vantagem patrimonial indevida, em prejuízo econômico ao Erário’, diz o procurador Anselmo [...]. Devolver o dinheiro do custo da viagem não é suficiente. Para Lopes, há sinais de que, no caso da viagem para o casório, Renan tentou enganar o comando da Aeronáutica, induzindo os brigadeiros ao erro de ceder o jatinho. Teria argumentado que se tratava de viagem de caráter institucional. Por isso, o MP pede também indenização por danos morais”, informa a reportagem.
Um dos próceres do PMDB e ocupante do posto mais elevado do Legislativo nacional, Renan Calheiros é visto como favorito para a eleição da Presidência do Senado, no próximo 1º de fevereiro. Informações de bastidor dão conta de que Renan tem larga maioria das intenções de voto não só em sua bancada, mas em relação a todo o conjunto dos 81 senadores. Ele foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal, em 2013, acusado de desviar dinheiro do Senado, e mesmo assim foi eleito para o comando daquela Casa. Como lembra a revista, em menção que remete ao transplante de cabelos, “não parece ter um fio de preocupação com o caso”.
Leia a reportagem de Época

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Camaçari: Ademar vai demitir todos os aliados de Caetano

   

Foto: Divulgação/Arquivo
Ademar Delgado: degola nos indicados de Caetano em Camaçari com o apoio da cúpula do PT e do governador
O prefeito Ademar Delgado (PT), de Camaçari, vai fazer uma limpa na administração municipal com relação a todos os indicados pelo antecessor que ajudou a elegê-lo, Luiz Caetano, deputado federal eleito pelo partido. A informação foi dada a este Política Livre por uma fonte importante do PT. Segundo ela, Ademar já teria, inclusive, antecipado as medidas à cúpula petista, que lhe deu total apoio. As demissões incluem do primeiro ao terceiro escalão no governo de Camaçari. Ademar e Caetano se desentendiam desde a eleição de 2012, quando o então prefeito fez seu ex-secretário de Administração seu sucessor. A forte interferência de Caetano no governo, aliada aos rumores de que planejava retornar ao cargo nas próximas eleições ou mesmo eleger a mulher, a deputada estadual Luíza Maia (PT), desconsiderando a condição de Ademar de candidato natural à própria sucessão, azedou de vez a relação entre os dois. Recentemente, eles tentaram um acordo, mas Ademar não aceitou as exigências de Caetano de assumir algumas secretarias, entre as quais a da Fazenda. Antes de romper com o aliado e ex-mentor, Ademar buscou se cobrir com a cúpula do PT e o governador Rui Costa. Numa demonstração de prestígio, foi o primeiro prefeito governista a ser recebido em audiência logo após a posse de Rui. O governador teria colocado Caetano numa espécie de lista negra por ter tomado conhecimento de que o ex-prefeito resistira à idéia de Ademar de montar um palanque para sua campanha em Camaçari nestas eleições por medo de que outros candidatos a deputado entrassem em seu reduto eleitoral. Assim, o rompimento com Ademar isolou Caetano no PT baiano.
Por :Politica livre

sábado, 17 de janeiro de 2015

ENQUANTO O BRASIL PEDE CLEMÊNCIA E ENCONTRA-SE FALIDO..............

 



Um absurdo 200 vezes pior que o mensalão:
...COM O NOSSO DINHEIRO!!!
 









A BOMBA QUE O PT NÃO QUER QUE ESTOURE
Por iniciativa do valoroso e único parlamentar de quem se pode esperar atitudes, o STF se posicionará através de seu ministro presidente sobre o pedido do Senador Álvaro Dias (PSDB-PR) de que sejam revelados todos os meandros dos empréstimos de financiamento de obras no exterior, em especial em Cuba, Venezuela e Angola.

Assim o Sen. Álvaro Dias se pronunciou sobre o caso: “Não se pode admitir que o governo faça empréstimos vultosos sem que aqueles que pagam impostos saibam de informações como o valor dos empréstimos, o prazo de carência para o seu resgate, taxas de juros. Não vejo outro assunto que revolte tanto a população como saber que o governo empresta dinheiro dos brasileiros para a construção de um porto em Cuba, para o metrô de Caracas, para a construção de uma hidrelétrica na Venezuela, entre outras tantas obras em países controlados por ditadores sanguinários”.

Eu, até então, desconhecia a extensão dos empréstimos e para que eles serviam nesses países. Sabe-se agora que não foi apenas para se construir o Porto de Mariel, em Cuba, que o nosso suado dinheirinho foi empregado. Enquanto São Paulo e, principalmente, Salvador sofrem com a falta de transporte via metrô, o BNDES financia completamente o metrô de Caracas.

Calcula-se que o desvio de dinheiro público por intermédio desses “empréstimos” é tão grande que o Mensalão será completamente esquecido por ter sido apenas um ‘roubozinho’ sem a “menor importância.

Lembrem-se de que os empréstimos foram feitos em moeda estrangeira, dólares, bilhões deles!

Se o Brasil tiver a sorte de ter como relator da matéria um Luiz Fux ou um Gilmar Mendes, o PT estará com seus dias contados, pois o roubo é tão grande que ninguém é capaz de avaliar o quanto.

Vamos torcer para que seja um desses dois ministros o relator, porque se cair nas mãos de Barroso, Toffoli, Lewandowski ou daquele gaúcho…

Bom, melhor esperar pra vermos.

O pedido de Álvaro Dias é uma ação direta contra a Presidenta Dilma Rousseff, o ministro Mauro Borges (Desenvolvimento, Indústria e Comércio) e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Álvaro Dias fez seu pedido ao STF com base na Lei nº 12.527, de 2011, (Lei de Acesso à Informação) que, conforme preceitua seu art. 1º, tem a finalidade de “garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal”.

Dessa ação judicial dependerá o futuro de Rousseff e seu séquito de ladrões, incluído aí o chefão de todos: Lulalarápio da Silva!

(Lourinaldo Teles Bezerra – O Diário do Poder – Cláudio Humberto)

Vamos repassar pessoal.
Os verdadeiros brasileiros precisam estar informados dessas "maracutaias" promovidas por esses políticos crápulas.

 

"Tô sempre me perdendo. Insatisfeito, inconstante, volúvel, temperamental e complicado. Sempre caindo, sempre errando de caminho.
Minha vida reflete a bagunça que eu sou. Mesmo assim, me encontro na minha confusão, me descubro na bagunça, me acho em meio ao caos. Embora estranho, é me perdendo que eu me acho."
       

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

ROUBALHEIRA NA PETROBRAS NÃO FOI ESTANCADA, SEGUNDO AFIRMA O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

 


O Ministério Público Federal sustenta que existem indícios de que o esquema de corrupção na Petrobrás continua funcionando. Ao requerer a prisão preventiva do ex-diretor de Área Internacional, Nestor Cerveró, capturado na madrugada desta quarta feira, 14, no Rio de Janeiro, quando desembarcava de viagem a Londres, os procuradores da República que integram a força tarefa da Operação Lava Jato são taxativos. “Não há indicativos de que o esquema criminoso foi estancado. Pelo contrário, há notícias de pagamentos de ‘propinas’ efetuados por empresas para diretores da Petrobrás mesmo em 2014.” O MPF não detalha estes pagamentos.
 

Os procuradores afirmam que Nestor Cerveró integra “a mais relevante organização criminosa incrustada no Estado brasileiro que a história já revelou”. Eles destacam que o ex-diretor é beneficiário de “um esquema de corrupção multibilionário na Petrobrás”.
 

A Procuradoria anota que o esquema envolvia a indicação, por partidos políticos, de diretores da estatal, “os quais ficavam responsáveis por desviar dinheiro da estatal em benefício próprio, dos partidos e de agentes políticos”.
 

“Note-se que uma das empresas, a Camargo Correa, havia sido investigada por fatos similares anos antes, na Operação Castelo de Areia, sem que o esquema por isso tenha se encerrado”, informam os procuradores. “Os agentes envolvidos nessa espécie de crime contam desde já com a impunidade alcançadas em outros casos e, no máximo, postergarão pagamentos, acumulando dívidas e saldos a liquidar com agentes públicos.”
 

No pedido de prisão de Cerveró, o Ministério Público Federal comparou sua situação à de outros personagens emblemáticos dos tribunais brasileiros, entre eles o ex-prefeito Paulo Maluf (1993-1996) e o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do Tribunal Regional do Trabalho em São Paulo – ambos acusados de manterem valores desviados do Tesouro em paraísos fiscais.

O comandante Wagner !

             

É emblemática a escolha do ex-governador da Bahia Jaques Wagner para ministro da Defesa. Ele passou a ser o novo queridinho da presidente Dilma, com quem já mantinha boas relações quando ministro da Previdência, e ela no de Minas e Energia. E sempre foi homem de confiança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Então Lula e Dilma – os dois presidentes do Brasil (nunca antes na História deste País houve dois presidentes) – decidiram colocar no ministério civil que controla as três Forças Armadas alguém de muita, muita confiança para comandar um orçamento conjunto muito, muito bilionário.
Para citar apenas três grandes aquisições das Forças que estão em andamento – e pagamento:
O submarino nuclear cuja tecnologia foi adquirida do governo da França (Ainda constroem no Rio o estaleiro adaptado ao projeto, ao custo de mais de US$ 1 bilhão só a ‘oficina’); Ainda para a Marinha, há o projeto de encomendar dois porta-aviões para os caças suecos Gripen que começam a aterrissar no Brasil em 2018.
Por falar nos caças, a compra mais vultosa é a da Força Aérea Brasileira, via Ministério da Aeronáutica: US$ 10 bilhões, por baixo, para a aquisição de 36 caças supersônicos de primeira linha. Menciona-se, ainda, os helicópteros EC725 franceses encomendados. E ainda há os cargueiros os jatos de quatro turbinas KC-390, fabricados pela Embraer, já encomendados pela FAB para substituir os robustos quadrihélices Hércules.
Por fim, o Ministério do Exército toca projetos não menos bilionários de compras de equipamentos – tecnologia, armas, tanques, caminhões, etc – para o SISFROM, o sistema de monitoramento das fronteiras, uma prioridade da Força, em especial para a base já criada e em início de operação próximo a Foz do Iguaçu (PR), na tríplice fronteira.
O Comandante Wagner passa a ser um dos ministros mais importantes do atual governo, incluído no rol de Joaquim Levy (Fazenda) e Aloizio Mercadante (Casa Civil), pelo montante de contratos que podem chegar a US$ 100 bilhões. E também pelo potencial cargo de futuro coordenador de campanha presidencial em 2018.
Como leitor é bom soldado, vai entender a estratégia desse QG governamental.