247 - A 'histórica' relação amistosa entre o prefeito de Salvador, ACM Neto, do DEM, e o governador Jaques Wagner, do PT, já desmoronou e nesta reta final de campanha pela sucessão do petista o clima ferve. Mas o democrata garante que o "azedamento" da relação com o petista foi "unilateral" e "provocado" pelo governo.
"Da minha parte sempre procurei tratar o governador com o respeito necessário e com reconhecimento da institucionalidade do seu cargo", disse o prefeito em entrevista ao jornal A Tarde.
Além da oposição no palanque eleitoral, a troca de farpas entre os governantes envolve discordâncias na licitação de ônibus em Salvador, naoperação do sistema de metrô e na regulação do serviço de abastecimento de água na capital. O democrata respondeu à declaração de Wagner, que chegou a afirmar que o candidato Paulo Souto (DEM) era um "funcionário de empresa de família". "O governador tem falado tanta bobagem que só posso atribuir ao desespero de quem está vendo se avizinhar uma derrota".
O prefeito justificou que Souto foi governador da Bahia duas vezes, vice-governador, senador, superintendente da Sudene, três vezes secretário de estado. "E o governador Wagner ter a coragem de dizer que este é um funcionário de A, B ou C? Paulo Souto é funcionário do povo baiano, que sempre foi e será novamente".
ACM disse ainda que "é um preconceito inaceitável" fazer esse tipo de adjetivação. "Infelizmente o governador não olha para dentro de seu próprio quintal. Se olhasse, veria que certas palavras, que ele tenta de maneira preconceituosa qualificar um homem público do quilate de Paulo Souto, se enquadraria muito melhor no candidato que ele escolheu (Rui Costa)"
Nenhum comentário:
Postar um comentário