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Parecer da Procuradoria-Geral Eleitoral, divulgado nesta sexta-feira, pede que a ex-senadora aja de acordo com a lei para criar seu novo partido: a Rede Sustentabilidade; ele só será valiado, segundo o procurador Eugênio Aragão, depois que houver o número mínimo de 492 mil assinaturas; em segundo lugar nas pesquisas, Marina corre contra o tempo e tem até 5 de outubro para conseguir validar os apoios e ainda está bem distante do mínimo necessário
20 de Setembro de 2013 às 18:45
¶ A ex-senadora Marina Silva sofreu um duro revés nesta sexta-feira. Em parecer divulgado hoje, Procuradoria-Geral Eleitoral afirma que a Rede Sustentabilidade, partido que ela pretende criar, ainda não demonstrou o "caráter nacional" exigido por lei para a constituição de um novo partido político.
O número mínimo exigido por lei é de 492 mil assinaturas reconhecidas em cartório, mas Marina apresentou apenas 304.099 fichas de apoiamento efetivamente validadas.
Ontem, assessores de Marina entregaram mais 136 mil apoios, que elevariam as assinaturas para pouco mais de 440 mil. Ou seja: ainda faltariam 50 mil assinaturas registradas em cartório para que o partido possa nascer.
O parecer desta sexta-feira é assinado pelo vice-procurador-geral Eleitoral, Eugênio Aragão, que pediu que o caso seja encaminhado novamente à procuradoria depois que houver o número de assinaturas exigido por lei.
Marina, que aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, terá que comprovar as assinaturas até o dia 5 de outubro. Assessorada pelo ex-ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal, ela pretende pedir que a Justiça reconheça como válidas as 95.206 assinaturas que foram recusadas pelos cartórios sem apresentação de motivo.
brasil247
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