quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

EXCLUSIVO : Os novos partidos e suas despesas


ProsOs dados mostram: não se pode dizer que estava errado o projeto de lei aprovado pelo Congresso no início de outubro dificultando a criação de novos partidos do modo com que isso vinha sendo feito no país. A única queixa que se pode levar em conta é a da ex-ministra Marina Silva, que sofreu com os cartórios as maiores dificuldades para obter reconhecimento das assinaturas de apoio à criação da sua Rede Sustentabilidade – que acabou tendo o registro negado –, enquanto os mesmos problemas não foram vividos pelo Pros, hoje de Ciro e Cid Gomes, nem pelo Solidariedade, de Paulinho da Força.
Fora esse tratamento diferenciado, que já ficou para trás e ninguém mais vai dar jeito, a lei que desestimula esse êxodo quase sempre eleitoreiro, ao proibir que os parlamentares troquem de partido e levem consigo os recursos do fundo partidário e o tempo de rádio e televisão, está mesmo correta. Partido novo, mostram os números, é prejuízo certo para o contribuinte. O Pros e o Solidariedade, por exemplo, já vão exigir da Câmara a criação de mais 94 cargos de confiança, para as lideranças dos dois partidos caçulas, a um custo de cerca de R$ 11,5 milhões no próximo ano. Mais despesa para a Viúva, e para todos nós, que a sustentamos.
O inferno astral de Rosalba CiarliniEstá decididamente em maré de azar a por-enquanto-governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini. Os ministros do Supremo Tribunal Federal deverão julgar amanhã um mandado de segurança do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte contra a governadora, por ter ela suspendido o repasse mensal de recursos para funcionamento da corte. Rosalba havia sido afastada do cargo pela Justiça Eleitoral potiguar no dia 19 de dezembro, por abuso de poder político e econômico, voltando ao cargo dois dias depois por liminar concedida pelo TSE. Na situação atual, nem o povo do Rio Grande do Norte sabe ao certo se tem uma governadora e nem o DEM sabe se perdeu o único governo estadual que lhe restava.
Oposição garante candidatura única na BahiaEmbora ainda não se saiba quem será o candidato nem quando será anunciado, o PMDB e o DEM da Bahia foram taxativos, no último fim de semana, sobre a decisão de marcharem unidos com as demais forças de oposição, em uma chapa única, na eleição para o governo estadual, em 2014. Ontem, num evento público realizado em Itabuna, o peemedebista Geddel Vieira Lima e o democrata José Carlos Aleluia, ambos pré-candidatos declarados, fizeram questão de não deixar dúvida sobre a união da oposição. Geddel chegou a dizer, textualmente: “Se for Aleluia o escolhido, estarei ao seu lado. Assim como ele estará comigo, se eu for o candidato”. Aleluia, ao lado, assentiu com a cabeça e um sorriso. Já o prefeito de Salvador, ACM Neto, considerado peça fundamental na equação política da Bahia em 2014, também disse, em entrevista, ter “certeza de que a oposição vai marchar com sete ou oito partidos já no primeiro turno da eleição” e acrescentou que “quem apostar num racha entre o DEM e o PMDB vai perder a aposta”.
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