O Ceatano é um bicho político.
Exímio leitor de conjunturas políticas, empírico por essência, sabe quando o cenário se revela desfavorável. Nas eleições municipais de 2012, por exemplo, foi capaz de esconder-se para não contaminar a candidatura de seu seu capataz Ademar à prefeitura de Camaçari.
Abdicou do status de pavão e assumiu o papel de patinho feio. Deu certo.
Em 2014, errou. Com exposição sistemática nas redes sociais e nos meios de comunicação, com a retaguarda do governo de Camaçari, imaginou ter se livrado do gigantesco fardo de sua rejeição. Encarou a disputa para deputado federal se elegando principalmente no interior, cujo o nicho de eleitores é anecéfalo,dizem que a prefeitura de Camaçari gastou cerca de R$ 20 milhões para eleger ele e a mulher deputada estadual.
De novo as eleições municipais batem na porta e o Caetano experimenta o pior momento de sua vida eleitoral. O Ideb é rasteiro, a Saúde é caso de Polícia, as casas populares são entregues mediante o apadrinhamento politico, os aliados já percebem água na embarcação e o governo que ostentava o segundo orçamento municipal da Bahia, hoje, vive de empréstimos.
Há obras à mancheia. A maioria parada, outras sem previsão de começar.
Mas o Caetano tem um plano B. Se ele não empinar nas pesquisas até o início do período eleitoral, ele admitiria disputar uma vaga na câmara municipal. Acredita que fará uma votação histórica, no Município, o que levaria em sua carona uma grande bancada. Perderia a câmara de deputados, mas ganharia a câmara municipal. De onde poderia controlar o novo governo.
É mirabolante, mas a Política é o terreno de todas as possibilidades.
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