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Escrito por Redação - O Jornal da Cidade
O deputado federal Luiz Caetano negou, neste sábado (2), uma possível movimentação para deixar o PT, de olho nas eleições em Camaçari no ano que vem.
Com o desejo de comandar pela quarta vez o município economicamente mais importante do estado, e rompido com seu afilhado e sucessor, o atual prefeito Ademar Delgado (PT), o petista teria que migrar para outro partido, já que corre o risco de não ter o aval da sigla para disputar o pleito de 2015. O partido escolhido desta vez seria o Pros. Caetano também já recebeu convite do PMDB.
O ex-prefeito de Camaçari defendeu que o candidato seja escolhido através das prévias partidárias e, para isso, aposta nos índices qualitativos da atual gestão petista no município. “Não apoio Ademar([Delgado) para reeleição”, decretou.
Em 2012, a Executiva Nacional do PT decidiu que o então prefeito de Recife, João da Costa, não poderia disputar a reeleição. A cúpula petista interveio e determinou que o candidato à sucessão de João da Costa seria o então senador Humberto Costa (PT). O problema é que a exposição da disputa interna trouxe consequências para o partido na terra do ex-presidente Lula. Humberto Costa terminou em terceiro lugar com apenas 17,43% dos votos.
Caetano foi eleito prefeito de Camaçari pela primeira vez em 1985 pelo PMDB. Já filiado ao PT camaçariense, voltou ao poder em 2005, após receber 45 mil votos e vencer as eleições com 54,84%. Quatro anos depois, no pleito de 2008, Caetano quase dobrou seu quantitativo eleitoral e foi reeleito com 73,2 mil votos, ou 71,92% dos sufrágios validados. Em 2012, fez seu sucessor, mas com um eleitorado menor.
Ademar Delgado foi eleito com 55,6 mil votos – 49,42%. Dois anos mais tarde, o petista, que presidiu a União dos Municípios da Bahia (UPB), foi eleito deputado federal com 125,8 mil votos. De Camaçari, Caetano levou 36 mil votos e subiu ao podium como o mais votado no município. Atrás dele, o mais próximo foi João Carlos Bacelar (PTN), o segundo mais votado com 8.228 votos.
O articulador político do governo Rui Costa (PT), Josias Gomes, em conversa com o Tribuna da Bahia publicada nesta sexta-feira (1º) afirmou que "desentendimentos sempre ocorrem e criam desgastes, mas isso se resolve". O imbróglio petista em Camaçari terá que ser resolvido até o final de setembro deste ano, prazo dado pela Justiça Eleitoral para todos aqueles que pretendem disputar as eleições em outubro de 2015 resolvam suas vidas partidárias.
Fonte: Bocão News
LEITOR : " DATA VENIA : Um jegue tem sete manhas, o cara da foto tem a manha de sete jegues "
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