segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Psol começa a botar a cara na campanha

Espaço do Leitor:
Vieirinha..........por email

                                              Sem fazer muito barulho, ao contrário do seu estilo de desempenho parlamentar, o senador Randolfe Rodrigues, do Psol, é o menos falado dos pré-candidatos à Presidência da República. Convém, no entanto, não subestimar a sua candidatura e muito menos a força do seu partido no campo da esquerda brasileira. O Psol, aliás, se considera a única legenda verdadeiramente de esquerda no Brasil, assim como Randolfe acredita que todos os demais presidenciáveis estão muito à sua direita. É possível, mas o certo mesmo é que o candidato do Psol está começando a colocar as suas manguinhas de fora. Na quinta-feira passada, por exemplo, ele era o único presidenciável presente na tradicional Lavagem do Bonfim, em Salvador, festa à qual o ex-presidente Lula nunca deixou de comparecer quando candidato à Presidência. O senador Randolfe fez todo o cortejo ao lado dos psolistas baianos e foi aplaudido pelos poucos que chegaram a perceber sua presença. Mas aproveitou o evento para contatos políticos e para reafirmar, nas entrevistas que concedeu à imprensa, o discurso que ancora a sua candidatura. Entre outras coisas, o senador pelo Amapá explicou: quem é o candidato mais desconhecido de todos e faz parte de um partido pequeno e pobre como o seu tem que encontrar formas de compensar essa vantagem dos adversários. “Eu sei que os outros vão ter jatinhos e eu vou de avião de carreira, enfrentando atrasos em voos e essas coisas que os brasileiros estão acostumados a enfrentar, mas quem anda a pé tem que sair mais cedo”, comparou. Randolfe disse que irá fazer o que o Psol faz habitualmente, “levando a discussão política para as ruas e dialogando com todos aqueles que queiram dialogar”. Senador mais jovem do Congresso, com 41 anos, Randolfe Rodrigues contou que seu partido não se arvora a ser o dono das bandeiras das manifestações de junho de 2013, mas “é o único partido no país que tem credenciais para dialogar com o que aconteceu nas ruas”. Ele voltou a se manifestar a favor do financiamento público das campanhas e disse que vai se dedicar a combater “essa governabilidade viciada que se inaugurou no Brasil pós-redemocratização, ao lado dos velhos coronéis da política e na base da troca de favores, fisiologismo e loteamento de cargos públicos”. Sobre sua candidatura, ele assegurou que “é para valer” e não somente para puxar voto para bancadas parlamentares. Em sua opinião, é necessário para o país ter um partido com a postura do Psol e é isso que ele vai procurar mostrar na campanha. - See more at: http://feijoadapolitica.com/comentarios/psol-comeca-a-botar-a-cara-na-campanha/#sthash.XNfHx7yT.dpuf

Nenhum comentário:

Postar um comentário