A crise financeira da prefeitura de Camaçari é filha da má gestão. E se há mesmo um rombo, é consequência.
Os sinais estão por todos os lados. As reclamações e cobranças são de toda ordem; postos de saúde sem médico e até esparadrapo (Orla e Sede) vai de entidades conveniadas à agências prestadoras de serviço, passando por inadimplências impensáveis para uma administração bilionária.
No entanto, estranhamente, a sociedade se mantem equidistante. Alheia. E assim comete o pecado da omissão civil.
A crise é do governo, mas o dinheiro é público. A sociedade tem o direito de saber e a prefeita tem o dever de informar como e porque a situação chegou à este ponto.
A Câmara Municipal de Camaçari presta um desserviço à cidadania, quando abjura suas prerrogativas e deveres e se comporta como um anexo, no fundo do quintal do executivo. Deveria, do alto de sua soberania institucional, estar servindo de cenário para discussão dos graves problemas que afligem a população.
Por outro lado, há uma Oposição fragmentada. Uma bancada de vereadores atuante; um grupo silente e a facção que reduz o embate ao nível das disputas de futebol, de forma apaixonada e furiosa.
Não é hora de incendiar as paixões.
É hora de cobrar responsabilidades a quem o voto universal legitimou para governar, exigindo transparência, publicidade e impessoalidade das ações funcionais.
Aliás é do grupo de plantão no Poder, o jargão “para bem governar, basta não roubar”. Além do dever, são necessários prestar contas, planejar, cumprir o que promete, modernizar a administração e, sobretudo, trabalhar para transformar o quinto maior orçamento municipal do país em benefícios gerais, Saúde plena, Educação libertária e qualidade de vida para os donos do dinheiro, O PACÍFICO POVO DE CAMAÇARI.
toudeolhoemademar13.blogspot.com
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