Planalto teme que senador preso decida fazer delação premiada
A PREOCUPAÇÃO DOS ASSESSORES DA PRESIDENTE DILMA É QUE O SENADOR DELCÍDIO DO AMARAL PERCEBA QUE FOI ABANDONADO TANTO PELO GOVERNO QUANTO PELO PT E FAÇA UMA BOMBARDEIO DE ACUSAÇÕES CONTRA O PLANALTO
Acordos de delação premiada têm sido a tônica da Operação Lava Jato para conseguir reduzir a pena, desde que o investigado apresente relacionadas provas dos fatos apresentados.
A prisão do senador petista Delcídio do Amaral deixao governo em alerta e ressuscita o escândalo da compra da refinaria de Pasadena, em 2006, quando Dilma ocupava o cargo de ministra-chefe da Casa Civil.
Dilma foi a responsável por dar o aval para o fechamento do negócio, que foi finalizado com um valor superfaturado. Na época, o valor pela compra da refinaria ultrapassou a cifra de US$ 1,3 bilhão, conforme informou o site G1.
A presidente Dilma disse que havia autorizado a transação com base em um relatório produzido por Nestor Cerveró, na época diretor da área internacional da Petrobrás.
O senador Delcídio foi preso na quarta-feira após o STF declarar que ele tentou obstruir as investigações da Operação Lava Jato.
O senador foi flagrado um uma gravação em que oferecia uma mesada de R$ 50 mil para que Nestor Cerveró não citasse o seu nome em um possível acordo de delação premiada.
No dia da prisão, tanto o Planalto quanto o Partido dos Trabalhadores declararam que a atitude de Delcídio foi “indefensável” e que ele havia agido por conta própria.
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